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02/08/2007 - 09h31

Torneio Athina Onassis encanta cavaleiros do Brasil

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MARIANA LAJOLO
da Folha de S.Paulo

Um concurso cinco estrelas de saltos no Brasil é inédito. Para os cavaleiros brasileiros, no entanto, o ineditismo ultrapassa o nível técnico do torneio.

A melhor estrutura, os ginetes mais competitivos, as provas mais difíceis, o prêmio jamais visto, a badalação, tudo é novidade para os atletas acostumados a saltar só em casa.

Para disputar torneios top fora do país, o competidor tem de ter bom ranqueamento. Sem isso, não recebe convite.

No Brasil, nem as mais consagradas competições se comparam ao que será visto na Sociedade Hípica Paulista a partir de hoje, às 10h. Ineditismo que transformou os atletas brasileiros em espiões e fãs.

"Para nós, que não temos convite para eventos na Europa, é uma experiência única. É a chance de ver grandes cavaleiros, o trabalho que eles fazem no dia a dia, conversar com eles. Os estrangeiros já estão acostumados a esse tipo de competição", afirmou César Almeida, 45, ouro por equipes no Pan.

O maior prêmio que o cavaleiro já disputou foi de R$ 150 mil. Também ganhou um carro, de R$ 50 mil. A principal prova do Athina Onassis renderá 300 mil euros (cerca de R$ 770 mil).

A pompa, no entanto, não se limita à premiação.

"A organização para os cavaleiros está como foi a do Pan, alto nível. A diferença é que o Pan era só para o esporte, aqui é um evento também para a sociedade, cheio de detalhes, de glamour", completou o ginete, enquanto acompanhava com entusiasmo o atual campeão mundial, o belga Jos Lansink, dar voltas com seu cavalo.

O nível de exigência da prova também será bem diferente. O Athina Onassis reúne os principais cavaleiros do mundo e terá obstáculos de nível olímpico. "Com essa qualidade de competidores, o armador [que escolhe a posição dos obstáculos] não vai ter medo de montar uma pista bem difícil. Para nós, será bem complicado", disse Luciano Blessmann, 42.

Na seletiva para o Pan, apenas um conjunto, que tinha César Almeida como ginete, conseguiu cumprir as exigências mínimas para integrar o time.

Após uma batalha judicial, o restante do time foi formado por atletas radicados fora do país, como o campeão olímpico Rodrigo Pessoa, prata no torneio individual do Pan.

"Se exigir demais de um cavalo aqui, posso ter problemas. Planejei participar de mais concursos neste ano. Por isso, eu nem vou disputar as provas com 1,60 m [altura do obstáculo]. Vai ser uma competição de alto nível. Aproveito para ver a preparação desses grandes nomes", declarou Blessmann.

Após temporada de seis meses na Europa em 2006, Karina Johannpeter, 24, falou que não se deslumbra mais em encontrar os melhores do mundo. Mas valoriza sua observação.

"É uma vantagem ver de perto os grandes cavaleiros", disse.

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