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15/08/2007 - 09h22

Após piora, Roger Federer vê domínio no tênis ameaçado

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PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo

Para quem se acostumou a sobrar na turma no tênis masculino desde que tomou conta do ranking, em 2004, a temporada 2007 é modesta para o suíço Roger Federer, 26.

Praticamente todos os seus números pioraram. Até agora, ele faturou quatro títulos. Em igual período das últimas três temporadas, essa marca variou de sete a oito. Já foram seis derrotas no ano em "apenas" 46 jogos. No ano passado, Federer foi batido cinco vezes, mas isso em 97 confrontos. Em 2005, saiu derrotado da quadra só em quatro oportunidades nas 85 vezes que disputou partidas individuais no circuito.

Ele chegou a perder neste ano na estréia de uma competição (o que não aconteceu em 2005 e 2006) --em Indian Wells, diante do irregular argentino Guillermo Cañas, que também foi seu carrasco dias depois em Miami.

Essa performance tem sua face mais dura nos rankings mundiais. O suíço, que hoje estréia no Masters Series de Cincinatti contra o francês Julien Benneteau, é o segundo lugar na Corrida dos Campeões, que computa apenas os resultados da temporada.

Ele tem uma desvantagem de 110 pontos para o espanhol Rafael Nadal. Nos últimos três anos, Federer sempre estava no topo nesse estágio da temporada. A diferença mínima para o segundo colocado nesse período foi de 73 pontos (2005), mas chegou a estratosféricos 329 pontos em 2004.

No ranking de entradas (que computa as performances das últimas 52 semanas), o suíço tem uma vantagem de 1.535 pontos sobre o espanhol. No ano passado, mais de 3.000.

Nadal ainda considera Federer favorito para encerrar 2007 em primeiro lugar por causa de sua versatilidade nos diferentes tipos de piso, mas considera suas chances. "O mais importante para ser o número um são Montréal, Cincinnati, o US Open, Madri e Paris. Eu estou pensando em jogar esses torneios melhor do que no ano passado, e já comecei melhor", disse o espanhol.

A queda do pentacampeão de Wimbledon também aparece nas estatísticas dos jogos compiladas pela ATP.

Em meados de agosto da temporada passada, ele liderava duas listas (pontos vencidos no segundo serviço e pontos vencidos na devolução do primeiro saque). Agora, Federer não encabeça nenhum ranking.

Em média, seu desempenho caiu dois pontos percentuais em nove dos dez principais levantamentos --só a sua média de aces (saques sem defesa) aumentou nesta temporada.

A derrapada de Federer acontece em um ano que trocou a tradicional modéstia por frases de efeito.

"Creio que sou o melhor tenista do mundo, e podem me chamar de gênio porque me imponho a muitos de meus rivais, a cada um de forma diferente, ganhando inclusive sem jogar o melhor que posso", disse depois de ganhar o Aberto da Austrália, no começo do ano.

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