Publicidade
Publicidade
Técnico Zé Augusto quer virar "titular" no Corinthians
Publicidade
EDUARDO ARRUDA
da Folha de S.Paulo
O Corinthians ainda não definiu o nome de seu novo técnico, mas o interino José Augusto se candidatou ao cargo.
"Eu fiquei feliz em ser lembrado novamente. Vou trabalhar o melhor possível e, de repente, se fizer boas partidas, quem sabe?", disse o treinador do time juvenil do Corinthians.
A partida de quarta-feira, contra o Atlético-MG, será a quarta dele no comando da equipe profissional. Quando Emerson Leão caiu, em abril, ele venceu uma (América) e empatou duas (Santo André e Náutico).
"Deixamos um bom trabalho e, se a diretoria me fizer o convite, eu aceito", adiantou ele.
A postura de Zé Augusto agora é diferente da adotada na primeira passagem, quando ele não cogitava assumir o cargo.
Ontem, o técnico teve reunião com o vice de futebol, Antoine Gebran, que confirmou a interinidade, mas deu um fio de esperança. A prioridade é contratar um novo técnico. Mas, se não houver acerto e Zé Augusto conseguir vencer os jogos que tiver pela frente, os cartolas admitem a efetivação dele.
Por enquanto, os nomes mais cotados são os de Tite, que está no futebol árabe, Márcio Bittencourt, do Juventus, e Nelsinho Baptista, da Ponte Preta.
Ontem, Matheus, filho de Tite, disse à rádio Globo que o pai recebeu proposta e que responderá em até dois dias se aceita.
A diretoria corintiana, entretanto, diz não ter procurado ninguém. Ontem, o presidente Clodomil Orsi se reuniu com o vice Wilson Bento e com Gebran para tratar da sucessão de Carpegiani.
Conselheiros sugeriram o nome de Marcelo Veiga, que deixou o América-RN e fez boa campanha com o Bragantino no Paulista. Avaliam que ele conseguiria dar um padrão ao time rapidamente pelo fato de o Corinthians ter cinco ex-jogadores da equipe do interior.
Os três nomes têm o perfil desejado pelos dirigentes. São considerados baratos e podem fazer o time jogar com forte esquema defensivo --exatamente o que fez Zé Augusto ontem.
No coletivo, escalou a equipe que deve enfrentar os mineiros no esquema 4-4-2, com três volantes --Bruno Octávio, Moradei e Vampeta. Ele pôs Bruno Bonfim na meia. O ataque teve Everton Santos e Finazzi.
"No futebol, você tem que simplificar o máximo possível e montar um conjunto forte, compacto. Vou tentar fazer um resgate de todos os setores, principalmente na marcação, e tentar dar uma beliscada lá."
Na partida contra o Cruzeiro, no sábado, o demitido Paulo César Carpegiani armou a equipe com três zagueiros e três atacantes, deixando a marcação no meio-campo vulnerável. O sistema adotado por ele, mandado embora após sofrer 3 a 0 dos mineiros, rendeu críticas de vários jogadores do time.
Problema
"Está faltando aquele meia que dá padrão, que organiza o time", falou Zé Augusto, sobre o maior problema corintiano. Aílton, contratado para essa função, aguarda a regularização de sua transferência para poder estrear.
Acompanhe as notícias em seu celular: digite o endereço wap.folha.com.br
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas