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13/01/2002
-
23h00
do enviado da Folha a Las Vegas
O porto-riquenho Oscar Suarez, treinador de Popó, definiu a estratégia que rendeu a vitória do brasileiro ao fazer Joel Casamayor assumir o papel de agressor como uma "armadilha para jacaré".
"Na segunda metade da luta invertemos os papéis e fizemos Casamayor ficar na ofensiva. É como quando vamos pegar um jacaré: fazemos ele caminhar para a frente e quando ele percebe que se trata de uma armadilha, não tem como ir para trás, é tarde demais", declarou.
Popó, que mostrou evolução técnica com relação a lutas anteriores, começou agressivo, colocando golpes potentes no rival e acumulando pontos.
A partir do sexto assalto, porém, o canhoto Casamayor abandonou sua característica técnica, passando a adotar o papel de perseguidor.
Até mesmo atuando nos contragolpes, Popó demonstrou relativa superioridade, apesar de o cubano ter crescido no terço final da luta.
No último assalto, o pugilista cubano acertou fortes golpes em Popó, que chegou a ter a cabeça lançada para trás em diversos momentos, mas não foi o bastante para compensar o déficit de pontos nas papeletas dos três jurados.
"Casamayor lutou sujo. Ele deu cabeçada, cotovelada e até chute, minha coxa está até doendo. Mas tudo bem, foi um aprendizado a mais", reclamou Popó, que terminou o combate com um corte no supercílio direito e no lado esquerdo da face, além de ter contundido novamente a mão direita, que já havia machucado em sua luta anterior, com Al Kotey.
No sexto assalto, o cubano teve descontado um ponto nas papeletas dos jurados por golpear por duas vezes a nuca do boxeador brasileiro.
Leia mais:
Popó é o terceiro pugilista nacional a obter título de prestígio
Após triunfo, Popó vira alvo de superpenas
'Armadilha para jacaré' definiu a luta, diz treinador de Popó
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O porto-riquenho Oscar Suarez, treinador de Popó, definiu a estratégia que rendeu a vitória do brasileiro ao fazer Joel Casamayor assumir o papel de agressor como uma "armadilha para jacaré".
"Na segunda metade da luta invertemos os papéis e fizemos Casamayor ficar na ofensiva. É como quando vamos pegar um jacaré: fazemos ele caminhar para a frente e quando ele percebe que se trata de uma armadilha, não tem como ir para trás, é tarde demais", declarou.
Popó, que mostrou evolução técnica com relação a lutas anteriores, começou agressivo, colocando golpes potentes no rival e acumulando pontos.
A partir do sexto assalto, porém, o canhoto Casamayor abandonou sua característica técnica, passando a adotar o papel de perseguidor.
Até mesmo atuando nos contragolpes, Popó demonstrou relativa superioridade, apesar de o cubano ter crescido no terço final da luta.
No último assalto, o pugilista cubano acertou fortes golpes em Popó, que chegou a ter a cabeça lançada para trás em diversos momentos, mas não foi o bastante para compensar o déficit de pontos nas papeletas dos três jurados.
"Casamayor lutou sujo. Ele deu cabeçada, cotovelada e até chute, minha coxa está até doendo. Mas tudo bem, foi um aprendizado a mais", reclamou Popó, que terminou o combate com um corte no supercílio direito e no lado esquerdo da face, além de ter contundido novamente a mão direita, que já havia machucado em sua luta anterior, com Al Kotey.
No sexto assalto, o cubano teve descontado um ponto nas papeletas dos jurados por golpear por duas vezes a nuca do boxeador brasileiro.
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