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26/01/2002
-
18h21
da Folha de S.Paulo
Se a final feminina do Aberto da Austrália de 2002 foi uma revanche da edição do ano passado, a decisão masculina tem uma diferença radical em relação à partida que definiu o título de 2001.
O russo Marat Safin, que amanhã completa 22 anos, e o sueco Thomas Johansson, 26, decidem na madrugada do domingo quem fica com o título da edição de 2002.
Os dois jogadores utilizam o saque potente como uma das armas para derrotar os rivais nas quadras duras de Melbourne diferentemente dos finalistas do ano passado, o americano Andre Agassi e o francês Arnaud Clement.
Em quase todas as seis partidas que disputaram para alcançar a decisão do Aberto, Safin e Johansson sempre conseguiram ultrapassar a barreira dos 200 km/h em seu serviço mais poderoso. Eles também sempre obtiveram mais aces que seus oponentes.
O russo está entre os dez saques mais potentes da história, e o sueco foi décimo colocado no ranking de aces no ano passado.
Campeão das últimas duas temporadas, Agassi, que não disputou o torneio neste ano por causa de uma contusão no pulso, registrou na edição de 2001 média de velocidade no primeiro serviço inferior à obtida pela sua compatriota Venus Williams.
Nas seis primeiras partidas do vice-campeonato do ano passado, Clement conseguiu 33 saques sem defesa, número superado em apenas duas partidas por Johansson.
Hoje, além de saque poderoso, com o qual obteve 20 aces, Safin contou com a ajuda "divina" para bater o alemão Tommy Haas por 3 a 2 (6/7, 7/6, 3/6, 6/0 e 6-2) e se classificar para sua primeira final do Aberto da Austrália.
"Graças a Deus começou a chover", afirmou Safin que vencia o quarto set quando a partida foi interrompida. "Eu precisava da pausa e Deus me deu isto."
Safin, que comemorou erguendo os dois braços quando o jogo foi paralisado, afirmou que "não teria nenhuma chance de vencer Haas se não tivesse chovido".
No segundo set, o russo chegou a pedir atendimento médico por se sentir mal por causa do calor -que chegou a 35ºC.
Durante o intervalo de 45 minutos, o russo disse que recebeu massagens e tomou aspirina.
Com o teto retrátil da Rod Laver Arena fechado e temperatura em torno dos 24ºC, as condições ficaram mais propícias para o estilo de jogo do russo, que aproveitou.
Além da potência no saque, outra característica distinta entre os favoritos das duas finais (Agassi e Safin já foram número um do mundo, e Clement e Johansson disputavam a primeira final de Grand Slam) é o temperamento.
Agassi já foi eleito o "atleta mais afável" pelo jornal "USA Today", enquanto Safin é conhecido pelo seu temperamento explosivo -hoje, ele jogou a raquete no chão após errar um lance no começo do segundo set.
Na busca de seu segundo Grand Slam (conquistou o Aberto dos EUA em 2000), Safin vai enfrentar um tenista que nunca havia ultrapassado as quartas-de-final de um torneio da série mais importante da modalidade.
Johansson, que ocupava o mesmo quarto de chave de Gustavo Kuerten, chegou à final sem enfrentar nenhum dos 20 primeiros cabeça-de-chave.
Seu rival mais bem classificado foi o marroquino Younes El Aynaoui (21) na terceira rodada.
Com seis títulos na carreira, o sueco venceu suas quatro últimas finais -somente Lleyton Hewitt, com seis vitórias seguidas em decisões, registra melhor desempenho neste levantamento.
Johansson tenta quebrar um jejum da Suécia no Aberto da Austrália. O último tenista do país a vencer o torneio foi Mats Wilander, em 1988. Atualmente, Wilander é técnico de Safin.
Leia mais sobre tênis:
Aberto da Austrália
Chave
Feminina
Cabeças 1-16
Cabeças 17-32
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Safin e Johansson fazem a final do "saque canhão" na Austrália
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Se a final feminina do Aberto da Austrália de 2002 foi uma revanche da edição do ano passado, a decisão masculina tem uma diferença radical em relação à partida que definiu o título de 2001.
O russo Marat Safin, que amanhã completa 22 anos, e o sueco Thomas Johansson, 26, decidem na madrugada do domingo quem fica com o título da edição de 2002.
Os dois jogadores utilizam o saque potente como uma das armas para derrotar os rivais nas quadras duras de Melbourne diferentemente dos finalistas do ano passado, o americano Andre Agassi e o francês Arnaud Clement.
Em quase todas as seis partidas que disputaram para alcançar a decisão do Aberto, Safin e Johansson sempre conseguiram ultrapassar a barreira dos 200 km/h em seu serviço mais poderoso. Eles também sempre obtiveram mais aces que seus oponentes.
O russo está entre os dez saques mais potentes da história, e o sueco foi décimo colocado no ranking de aces no ano passado.
Campeão das últimas duas temporadas, Agassi, que não disputou o torneio neste ano por causa de uma contusão no pulso, registrou na edição de 2001 média de velocidade no primeiro serviço inferior à obtida pela sua compatriota Venus Williams.
Nas seis primeiras partidas do vice-campeonato do ano passado, Clement conseguiu 33 saques sem defesa, número superado em apenas duas partidas por Johansson.
Hoje, além de saque poderoso, com o qual obteve 20 aces, Safin contou com a ajuda "divina" para bater o alemão Tommy Haas por 3 a 2 (6/7, 7/6, 3/6, 6/0 e 6-2) e se classificar para sua primeira final do Aberto da Austrália.
"Graças a Deus começou a chover", afirmou Safin que vencia o quarto set quando a partida foi interrompida. "Eu precisava da pausa e Deus me deu isto."
Safin, que comemorou erguendo os dois braços quando o jogo foi paralisado, afirmou que "não teria nenhuma chance de vencer Haas se não tivesse chovido".
No segundo set, o russo chegou a pedir atendimento médico por se sentir mal por causa do calor -que chegou a 35ºC.
Durante o intervalo de 45 minutos, o russo disse que recebeu massagens e tomou aspirina.
Com o teto retrátil da Rod Laver Arena fechado e temperatura em torno dos 24ºC, as condições ficaram mais propícias para o estilo de jogo do russo, que aproveitou.
Além da potência no saque, outra característica distinta entre os favoritos das duas finais (Agassi e Safin já foram número um do mundo, e Clement e Johansson disputavam a primeira final de Grand Slam) é o temperamento.
Agassi já foi eleito o "atleta mais afável" pelo jornal "USA Today", enquanto Safin é conhecido pelo seu temperamento explosivo -hoje, ele jogou a raquete no chão após errar um lance no começo do segundo set.
Na busca de seu segundo Grand Slam (conquistou o Aberto dos EUA em 2000), Safin vai enfrentar um tenista que nunca havia ultrapassado as quartas-de-final de um torneio da série mais importante da modalidade.
Johansson, que ocupava o mesmo quarto de chave de Gustavo Kuerten, chegou à final sem enfrentar nenhum dos 20 primeiros cabeça-de-chave.
Seu rival mais bem classificado foi o marroquino Younes El Aynaoui (21) na terceira rodada.
Com seis títulos na carreira, o sueco venceu suas quatro últimas finais -somente Lleyton Hewitt, com seis vitórias seguidas em decisões, registra melhor desempenho neste levantamento.
Johansson tenta quebrar um jejum da Suécia no Aberto da Austrália. O último tenista do país a vencer o torneio foi Mats Wilander, em 1988. Atualmente, Wilander é técnico de Safin.
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