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11/08/2000 - 23h34

Atletismo brasileiro é dominado por velocistas

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da Reuters

O atletismo brasileiro viveu fases diversas em sua história olímpica. Primeiro foi a do salto triplo, que começou, diferentemente do que se imagina, antes mesmo de Adhemar Ferreira da Silva: em 1948, Geraldo de Oliveira e Hélio Coutinho ficaram, respectivamente, em quinto e oitavo lugares na final olímpica. Depois vieram Adhemar, ouro em 1952 e 1956, Nélson Prudêncio, prata em 1968 e bronze em 1972, e João do Pulo, bronze em 1976 e 1980.

A segunda fase, mais curta, foi a dos meio-fundistas. Agberto Guimarães, quarto lugar em 1980, Joaquim Cruz, que conseguiu ouro em 1984 e prata em 1988, e Zequinha Barbosa, sexto em 1988 e quarto em 1992, se destacaram nos 800 metros.

Hoje o atletismo brasileiro é dos velocistas. O paraibano João Batista Eugênio surpreendeu em 1984, ao chegar em quarto lugar nos 200 m rasos.

Depois vieram Robson Caetano, quinto nos 100 m e bronze nos 200 m em 1988; quarto nos 200 m em 1992, e a equipe do revezamento 4 x 100 m, bronze em Atlanta, há quatro anos: o próprio Robson, o veterano Arnaldo de Oliveira e os jovens André Domingos e Édson Luciano, então com 23 anos.

A medalha do revezamento foi ainda mais significativa que a de Robson em 1988: significava porque o Brasil tinha quatro velocistas de nível internacional. De lá para cá, os brasileiros progrediram. Embora Robson e Arnaldo tenham deixado as competições, a equipe brasileira continua forte, com André, Édson, Vicente Lenílson e Raphael Raymundo de Oliveira. Nos 200 m rasos, Claudinei Quirino é um dos candidatos à medalha de ouro. Outro forte nome brasileiro, Sanderlei Parrela, especialista nos 400 m, está suspenso por doping.

Grande parte desses resultados se deve ao trabalho do técnico Jayme Netto Jr., em Presidente Prudente, São Paulo. Na precária pista do campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Netto treina Claudinei, Édson e André.

Infelizmente, ainda não se pode dizer, porém, que o Brasil já possua uma escola de velocistas que se torne uma garantia de medalhas em futuras Olimpíadas.

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