Irmãos viram parceiros dos pilotos no paddock da F-1

O mundo da F-1 é glamouroso e muito agitado. Os pilotos são as estrelas. Apesar das badalações, muitos deles dedicam tempo aos familiares. As mulheres estão sempre presentes. Não é raro também ver pais dos astros nos boxes. Mas, neste GP Brasil, chama a atenção a presença de irmãos dos pilotos.

Nicholas, 15, irmão do inglês Lewis Hamilton, é um desses personagens, dos mais alegres, sempre de bate-papo com fãs que procuram pelo irmão famoso, líder do Mundial. Por causa de problemas físicos, muitas vezes recorre a cadeira de rodas para circular no paddock (área atrás dos boxes), mas está em permanente ação.

Já no box da Ferrari, casa atual do brasileiro Felipe Massa, Eduardo, 21, o Dudu, parece fazer parte do time. Na verdade, ele executa trabalhos em parceria com o irmão.

"Tenho uma relação muito boa com meu irmão. Nos primeiros tempos, quando ele corria no Brasil, eu o acompanhava direto. Quando criança, vivíamos juntos. Agora, fora do país, está difícil, mas, em Interlagos, fico o tempo todo no autódromo", declarou, uniformizado com as cores da equipe.

A distância, segundo Dudu, é superada por telefonemas semanalmente. Enquanto Felipe pilota lá fora, Dudu, estudante de marketing, atua no escritório do irmão em São Paulo.

"O Felipe e o Hamilton se dão bem. Acho que isso tem a ver com o fato de que são muito ligados às famílias", falou.

No box da Honda, Renata Barrichello Bartz, 30, também é um apoio para o irmão Rubens Barrichello, 35.

"Embora sempre tenha tido um bom entrosamento com meu irmão, de um ano para cá é que intensifiquei o contato. Passei a trabalhar com ele, mas viajo pouco", disse Renata. Ela narra que Barrichello não gosta de ficar só. É muito ligado à mulher, Silvana, e aos filhos.

Outros irmãos viveram experiências diferentes na F-1, ou seja, atuavam como pilotos, casos de Michael e Ralph Schumacher e dos brasileiros Emerson e Wilsinho Fittipaldi.

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