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13/02/2002
-
20h35
da Agência Folha
A menos de quatro meses do início da Copa do Mundo, a seleção brasileira está à deriva.
Enquanto as principais equipes do planeta já fecharam seu calendário de preparação para o torneio asiático, a CBF corre contra o relógio para arrumar adversários para o time de Luiz Felipe Scolari.
Ontem, a Colômbia descartou entrar em campo no dia 7 de março, contra o Brasil, em Cuiabá. Os colombianos alegaram que os principais clubes do país não poderiam ceder seus atletas por estarem envolvidos em jogos da Taça Libertadores.
A CBF tentou ainda hoje convencer os colombianos a voltarem atrás. Argumentou que o amistoso era importante para o Brasil e a negativa seria uma descortesia com a entidade, que apoiou a realização da Copa América no país vizinho no ano passado, mesmo com os problemas de segurança que assolam a Colômbia.
Os brasileiros esperam até o meio-dia de amanhã uma resposta definitiva de Alvaro Fina, presidente da federação local.
Mas Marcos Lazaro, dono da Spoart, empresa que está ajudando a CBF a agenciar o amistoso, não acredita que a Colômbia aceite jogar e começou a fazer contatos com seleções sul-americanas e européias que não estejam classificadas para a Copa.
"Tentamos hoje mais uma vez conversar com os colombianos, mas não adiantou. Eles deram mil desculpas, mas o receio era mesmo do treinador. Não queriam colocar um time misto e perder de seis, como a Bolívia [no amistoso disputado em Goiânia]. Vamos procurar outro adversário, de preferência sul-americano", disse Lazaro.
Até o ano passado, a CBF contava com a ajuda da Nike e da Traffic para agendar amistosos. Após a ruptura com a empresa de J. Hawilla e a renegociação do acordo com a multinacional de material esportivo, a tarefa cabe aos irmãos Lazaro _ Marcos e José.
Sem as antigas parceiras, a entidade negocia com a Pelé Pro, a nova agência de marketing esportivo de Pelé, que poderá vir a ocupar o lugar da Traffic.
A notícia da desistência da Colômbia assustou o presidente da Federação Matogrossense de Futebol, Carlos Orione. O dirigente, aliado de Ricardo Teixeira, recebeu ainda no ano passado a promessa de que a seleção jogaria em Cuiabá antes de embarcar para a Coréia do Sul.
"Fomos pegos de surpresa, mas já falei com o doutor Marco Antonio Teixeira [secretário-geral da CBF] e ele me assegurou que a seleção jogará aqui no dia 7. Não há possibilidade de o amistoso ser cancelado", disse o dirigente.
Ricardo Teixeira, que resolveu assumir o papel de manager da seleção a partir do jogo contra a Arábia Saudita, em Riad, na semana passada, está no exterior. Procurado pela Folha de S.Paulo, o presidente da CBF não foi encontrado para comentar o impasse em torno do rival do dia 7.
O jogo contra a Colômbia serviria para Scolari testar mais atletas de clubes brasileiros _ o dia 7 de março não foi reservado pela Fifa para amistosos internacionais, e os clubes europeus já avisaram que só nestes ocasiões liberariam seus jogadores.
O técnico gaúcho está na Europa, onde ontem acompanhou o amistoso entre Turquia, primeiro adversário do Brasil na Copa, e Equador. Ele iria aproveitar a viagem para negociar a liberação de alguns jogadores que atuam no continente.
Além do amistoso de Cuiabá, Scolari comandará a equipe brasileira em 27 de março contra a Iugoslávia, em Fortaleza, em 17 de abril contra Portugal, em Lisboa, e em 18 de maio contra a seleção da Catalunha, em Barcelona. Já na Ásia, o Brasil fará uma última partida antes da estréia, no dia 25 de maio, ainda sem adversário definido.
Leia mais Veja os resultados de todos amistosos desta quarta
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CBF tenta convencer Colômbia a enfrentar a seleção brasileira
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A menos de quatro meses do início da Copa do Mundo, a seleção brasileira está à deriva.
Enquanto as principais equipes do planeta já fecharam seu calendário de preparação para o torneio asiático, a CBF corre contra o relógio para arrumar adversários para o time de Luiz Felipe Scolari.
Ontem, a Colômbia descartou entrar em campo no dia 7 de março, contra o Brasil, em Cuiabá. Os colombianos alegaram que os principais clubes do país não poderiam ceder seus atletas por estarem envolvidos em jogos da Taça Libertadores.
A CBF tentou ainda hoje convencer os colombianos a voltarem atrás. Argumentou que o amistoso era importante para o Brasil e a negativa seria uma descortesia com a entidade, que apoiou a realização da Copa América no país vizinho no ano passado, mesmo com os problemas de segurança que assolam a Colômbia.
Os brasileiros esperam até o meio-dia de amanhã uma resposta definitiva de Alvaro Fina, presidente da federação local.
Mas Marcos Lazaro, dono da Spoart, empresa que está ajudando a CBF a agenciar o amistoso, não acredita que a Colômbia aceite jogar e começou a fazer contatos com seleções sul-americanas e européias que não estejam classificadas para a Copa.
"Tentamos hoje mais uma vez conversar com os colombianos, mas não adiantou. Eles deram mil desculpas, mas o receio era mesmo do treinador. Não queriam colocar um time misto e perder de seis, como a Bolívia [no amistoso disputado em Goiânia]. Vamos procurar outro adversário, de preferência sul-americano", disse Lazaro.
Até o ano passado, a CBF contava com a ajuda da Nike e da Traffic para agendar amistosos. Após a ruptura com a empresa de J. Hawilla e a renegociação do acordo com a multinacional de material esportivo, a tarefa cabe aos irmãos Lazaro _ Marcos e José.
Sem as antigas parceiras, a entidade negocia com a Pelé Pro, a nova agência de marketing esportivo de Pelé, que poderá vir a ocupar o lugar da Traffic.
A notícia da desistência da Colômbia assustou o presidente da Federação Matogrossense de Futebol, Carlos Orione. O dirigente, aliado de Ricardo Teixeira, recebeu ainda no ano passado a promessa de que a seleção jogaria em Cuiabá antes de embarcar para a Coréia do Sul.
"Fomos pegos de surpresa, mas já falei com o doutor Marco Antonio Teixeira [secretário-geral da CBF] e ele me assegurou que a seleção jogará aqui no dia 7. Não há possibilidade de o amistoso ser cancelado", disse o dirigente.
Ricardo Teixeira, que resolveu assumir o papel de manager da seleção a partir do jogo contra a Arábia Saudita, em Riad, na semana passada, está no exterior. Procurado pela Folha de S.Paulo, o presidente da CBF não foi encontrado para comentar o impasse em torno do rival do dia 7.
O jogo contra a Colômbia serviria para Scolari testar mais atletas de clubes brasileiros _ o dia 7 de março não foi reservado pela Fifa para amistosos internacionais, e os clubes europeus já avisaram que só nestes ocasiões liberariam seus jogadores.
O técnico gaúcho está na Europa, onde ontem acompanhou o amistoso entre Turquia, primeiro adversário do Brasil na Copa, e Equador. Ele iria aproveitar a viagem para negociar a liberação de alguns jogadores que atuam no continente.
Além do amistoso de Cuiabá, Scolari comandará a equipe brasileira em 27 de março contra a Iugoslávia, em Fortaleza, em 17 de abril contra Portugal, em Lisboa, e em 18 de maio contra a seleção da Catalunha, em Barcelona. Já na Ásia, o Brasil fará uma última partida antes da estréia, no dia 25 de maio, ainda sem adversário definido.
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