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18/02/2002 - 23h35

Presidente diz que falta motivação ao Atlético-PR

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da Folha de S. Paulo

Os vitoriosos de 2001 malsucedidos de 2002 concordam que só seguir o manual não resolve. É preciso ingredientes imponderáveis, como a motivação.

Para o presidente do Atlético-PR, sensação do futebol nacional de 2001, o desempenho sofrível de 2002 pode ser o relaxamento após uma grande conquista.

"Houve uma final, com uma pressão extremada sobre os jogadores. Eles venceram e agora demoram para retomar a condição antiga", afirma Guivan Bueno.

"É hora de eles perceberem que já apagaram a lousa e precisam voltar a todo o vapor", completou o dirigente paranaense.

Ele diz que a paciência dentro do clube está acabando. "Todo o dirigente é um torcedor em dupla função. Se os resultados não vierem, serão cobrados."

O técnico do Atlético-MG, Levir Culpi, concorda que os vencedores de ontem não escapam da lógica imediata dos últimos placares.

"Não há outra forma de contentar diretoria e torcedores. Só vencendo. Não adianta fazer populismo, arrumar desculpas", afirma Culpi, que se considera um "treinador anormal" por ficar, em média, um ano inteiro em cada clube _no Cruzeiro ficou duas temporadas completas.

"Time e técnico são só peças da engrenagem. É preciso harmonizar tudo dentro de clube para que a equipe dê certo", diz Levir.

No São Caetano, o treinador Jair Picerni é o intocável, invertendo a lógica de dispensar o técnico quando o time vai mal.

"Para manter um time bem entrosado, é mais fácil trocar seis jogadores e segurar o técnico do que achar um treinador novo e explicar seu esquema de jogo para 22 atletas", afirma o diretor de futebol do clube do ABC, Genivaldo Leal.

O clube justifica os maus resultados no Torneio Rio-São Paulo também por falhas da arbitragem.

Além dos semifinalistas do Brasileiro-2001, o São Paulo, de Nelsinho, seguiu o "manual de manutenção" experimentando altos e baixos em 2002.

 

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