Publicidade
Publicidade
27/03/2002
-
18h32
da Folha de S.Paulo
O presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Luiz Zveiter, aceitou as denúncias contra o ex-chefe da Comissão Nacional de Arbitragem Armando Marques e o árbitro Alfredo do Santos Loebeling.
Afastados preventivamente desde janeiro de suas atividades no futebol profissional, eles serão julgados e, se condenados, correm o risco de ficarem até dois anos suspensos.
O julgamento no STJD foi marcado para o dia 11 de abril, às 18h.
Além de Loebeling e Marques, Nilson de Souza Monção, Marcelino Tomaz de Brito Neto, Guiliano Bozzano e Jeferson Schimdt, os auxiliares do jogo que deu origem ao escândalo, também foram acusados e estão sujeitos às mesmas punições.
No jogo entre Figueirense e Caxias, em Florianópolis, pela última rodada do quadrangular final da Série B do Brasileiro, no ano passado, faltando dois minutos para acabar o segundo tempo, os torcedores do Figueirense invadiram o campo e o jogo não pôde prosseguir até o final. O time catarinense vencia por 1 a 0.
Com o resultado, o Figueirense obteve o acesso à primeira divisão do Nacional em 2002.
Após o final do jogo, Loebeling chegou a declarar que não havia encerrado a partida e que isto constaria em seu relatório.
Porém, na súmula entregue à CBF, o juiz colocou que o jogo se encerrou antes da invasão.
No dia 17 de janeiro, o árbitro deu uma nova versão para o caso no STJD, dizendo que teria sido coagido por Marques a alterar a súmula do jogo.
Segundo ele, o então chefe da Comissão de Arbitragem teria "conduzido" mudanças na redação do relatório.
Desde então, eles e os auxiliares da partida estão afastados, aguardando o desfecho do caso.
A denúncia foi feita com base nas investigações do auditor Marcos Basílio, que ouviu todos os envolvidos no escândalo.
Loebeling foi enquadrado nos artigos 281 (que prevê falsificação de documento ou omissão de declaração que nele deveria constar), 315 e 328, referentes à conduta de árbitros e auxiliares em partidas oficiais, do CBDF (Código Brasileiro Disciplinar de Futebol).
Marques, pela suposta coação, foi enquadrado no artigo 284.
Procurados pela Folha para comentar o caso, Marques não quis se pronunciar e Loebeling não retornou as ligações. Segundo familiares, o árbitro só irá dar declarações após o julgamento do STJD.
Armando Marques pode ser suspenso por até dois anos
Publicidade
O presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Luiz Zveiter, aceitou as denúncias contra o ex-chefe da Comissão Nacional de Arbitragem Armando Marques e o árbitro Alfredo do Santos Loebeling.
Afastados preventivamente desde janeiro de suas atividades no futebol profissional, eles serão julgados e, se condenados, correm o risco de ficarem até dois anos suspensos.
O julgamento no STJD foi marcado para o dia 11 de abril, às 18h.
Além de Loebeling e Marques, Nilson de Souza Monção, Marcelino Tomaz de Brito Neto, Guiliano Bozzano e Jeferson Schimdt, os auxiliares do jogo que deu origem ao escândalo, também foram acusados e estão sujeitos às mesmas punições.
No jogo entre Figueirense e Caxias, em Florianópolis, pela última rodada do quadrangular final da Série B do Brasileiro, no ano passado, faltando dois minutos para acabar o segundo tempo, os torcedores do Figueirense invadiram o campo e o jogo não pôde prosseguir até o final. O time catarinense vencia por 1 a 0.
Com o resultado, o Figueirense obteve o acesso à primeira divisão do Nacional em 2002.
Após o final do jogo, Loebeling chegou a declarar que não havia encerrado a partida e que isto constaria em seu relatório.
Porém, na súmula entregue à CBF, o juiz colocou que o jogo se encerrou antes da invasão.
No dia 17 de janeiro, o árbitro deu uma nova versão para o caso no STJD, dizendo que teria sido coagido por Marques a alterar a súmula do jogo.
Segundo ele, o então chefe da Comissão de Arbitragem teria "conduzido" mudanças na redação do relatório.
Desde então, eles e os auxiliares da partida estão afastados, aguardando o desfecho do caso.
A denúncia foi feita com base nas investigações do auditor Marcos Basílio, que ouviu todos os envolvidos no escândalo.
Loebeling foi enquadrado nos artigos 281 (que prevê falsificação de documento ou omissão de declaração que nele deveria constar), 315 e 328, referentes à conduta de árbitros e auxiliares em partidas oficiais, do CBDF (Código Brasileiro Disciplinar de Futebol).
Marques, pela suposta coação, foi enquadrado no artigo 284.
Procurados pela Folha para comentar o caso, Marques não quis se pronunciar e Loebeling não retornou as ligações. Segundo familiares, o árbitro só irá dar declarações após o julgamento do STJD.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas