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19/08/2000
-
11h32
da Reuters, em Londres
Falar da Olimpíada de Sydney para um membro do COI (Comitê Olímpico Internacional) é como mencionar um oásis para um viajante no deserto.
Por mais de 18 meses, o COI tem lutado para melhorar sua imagem, depois do maior escândalo de corrupção de sua história. Agora, os membros esperam que fãs e patrocinadores, pelo menos por algumas semanas, concentrem-se mais nos esportes do que nos escândalos.
A partir de 1999, o mundo ficou sabendo que alguns dos membros do COI quebraram as regras da entidade, aceitando presentes do comitê organizador da Olimpíada de inverno de Salt Lake City, durante a campanha da cidade norte-americana pela sede do evento.
A organização e seu líder, Juan Antonio Samaranch, têm ficado sob fogo cerrado da mídia e dos políticos desde que o vice-presidente suíço, Marc Hodler, desencadeou o escândalo. Em dezembro de 1988 ele alegou a existência de tentativas de comprar votos do COI.
Os milionários patrocinadores que financiam as Olimpíadas introduziram uma cláusula em seus contratos que os permite romper com o COI, caso a instituição saia da linha novamente.
Seis membros foram expulsos da organização e outros quatro pediram demissão no auge do escândalo, no ano passado. Com o Departamento de Justiça dos EUA investigando o caso, os problemas do COI ainda não acabaram.
Mas os líderes do COI esperam uma Olimpíada de sucesso em Sydney, que vá apagar os escândalos da memória. Apesar dos problemas de organização nos Jogos de Atlanta, em 1996, que foram bastante explorados pela mídia, a maioria dos fãs vai lembrar as Olimpíadas pela performance incrível de Michael Johnson, campeão e recordista mundial dos 200 e 400 m rasos.
Sydney tem tido problemas com brigas e polêmicas, medo de ataques de tubarões durante o triatlo e preocupações sobre possíveis protestos aborígenes. Mas o mais provável é que a Austrália sedie uma excelente Olimpíada, oferecendo um espetáculo inesquecível para os espectadores do mundo todo.
Leia mais sobre os Jogos Olímpicos de Sydney
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Sydney-2000 é oásis para o COI
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Falar da Olimpíada de Sydney para um membro do COI (Comitê Olímpico Internacional) é como mencionar um oásis para um viajante no deserto.
Por mais de 18 meses, o COI tem lutado para melhorar sua imagem, depois do maior escândalo de corrupção de sua história. Agora, os membros esperam que fãs e patrocinadores, pelo menos por algumas semanas, concentrem-se mais nos esportes do que nos escândalos.
A partir de 1999, o mundo ficou sabendo que alguns dos membros do COI quebraram as regras da entidade, aceitando presentes do comitê organizador da Olimpíada de inverno de Salt Lake City, durante a campanha da cidade norte-americana pela sede do evento.
A organização e seu líder, Juan Antonio Samaranch, têm ficado sob fogo cerrado da mídia e dos políticos desde que o vice-presidente suíço, Marc Hodler, desencadeou o escândalo. Em dezembro de 1988 ele alegou a existência de tentativas de comprar votos do COI.
Os milionários patrocinadores que financiam as Olimpíadas introduziram uma cláusula em seus contratos que os permite romper com o COI, caso a instituição saia da linha novamente.
Seis membros foram expulsos da organização e outros quatro pediram demissão no auge do escândalo, no ano passado. Com o Departamento de Justiça dos EUA investigando o caso, os problemas do COI ainda não acabaram.
Mas os líderes do COI esperam uma Olimpíada de sucesso em Sydney, que vá apagar os escândalos da memória. Apesar dos problemas de organização nos Jogos de Atlanta, em 1996, que foram bastante explorados pela mídia, a maioria dos fãs vai lembrar as Olimpíadas pela performance incrível de Michael Johnson, campeão e recordista mundial dos 200 e 400 m rasos.
Sydney tem tido problemas com brigas e polêmicas, medo de ataques de tubarões durante o triatlo e preocupações sobre possíveis protestos aborígenes. Mas o mais provável é que a Austrália sedie uma excelente Olimpíada, oferecendo um espetáculo inesquecível para os espectadores do mundo todo.
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