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11/04/2002
-
08h33
da Folha de S.Paulo
O presidente da Comissão de Arbitragem da FPF (Federação Paulista de Futebol), Amilcar Casado, afirmou acreditar que não tem descumprido a circular da Fifa, mas que deixará o cargo caso haja irregularidade.
"Parece-me que, para os integrantes, a circular se aplica. Para o presidente, não", disse.
O ex-presidente da Lusa admitiu, porém, que essa não é uma informação oficial e que a obteve em conversa informal.
Pela circular 763 da Fifa, fixada em julho do ano passado, uma comissão de arbitragem tem de ser formada por "ex-árbitros com vasta experiência", o que não é o caso de Casado, que nunca foi juiz de futebol.
"Obviamente que, se for proibido, eu saio do cargo. Não se deve fazer algo errado", afirmou o ex-dirigente da Lusa, que é responsável por escalar os árbitros dos torneios estaduais desde o início do ano.
Casado também não atende a outro trecho do documento da Fifa, o que veta a participação nas comissões de pessoas filiadas a clubes ou ligas. Hoje, ele é conselheiro vitalício da Lusa.
Para reforçar seus argumentos, Casado cita a composição do órgão de arbitragem da própria Fifa. "O Ricardo Teixeira [presidente da Confederação Brasileira de Futebol] é integrante da comissão", disse.
Na verdade, o dirigente da CBF preside o órgão de arbitragem da entidade máxima do futebol. Teixeira também nunca exerceu a função de juiz.
A presidência da Federação Paulista de Futebol também foi procurada pela reportagem da Folha. A entidade não respondeu às solicitações para que se manifestasse sobre a situação do ex-presidente da Lusa.
Ex-presidente da Lusa diz achar que sua situação não é irregular
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O presidente da Comissão de Arbitragem da FPF (Federação Paulista de Futebol), Amilcar Casado, afirmou acreditar que não tem descumprido a circular da Fifa, mas que deixará o cargo caso haja irregularidade.
"Parece-me que, para os integrantes, a circular se aplica. Para o presidente, não", disse.
O ex-presidente da Lusa admitiu, porém, que essa não é uma informação oficial e que a obteve em conversa informal.
Pela circular 763 da Fifa, fixada em julho do ano passado, uma comissão de arbitragem tem de ser formada por "ex-árbitros com vasta experiência", o que não é o caso de Casado, que nunca foi juiz de futebol.
"Obviamente que, se for proibido, eu saio do cargo. Não se deve fazer algo errado", afirmou o ex-dirigente da Lusa, que é responsável por escalar os árbitros dos torneios estaduais desde o início do ano.
Casado também não atende a outro trecho do documento da Fifa, o que veta a participação nas comissões de pessoas filiadas a clubes ou ligas. Hoje, ele é conselheiro vitalício da Lusa.
Para reforçar seus argumentos, Casado cita a composição do órgão de arbitragem da própria Fifa. "O Ricardo Teixeira [presidente da Confederação Brasileira de Futebol] é integrante da comissão", disse.
Na verdade, o dirigente da CBF preside o órgão de arbitragem da entidade máxima do futebol. Teixeira também nunca exerceu a função de juiz.
A presidência da Federação Paulista de Futebol também foi procurada pela reportagem da Folha. A entidade não respondeu às solicitações para que se manifestasse sobre a situação do ex-presidente da Lusa.
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