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29/04/2002 - 07h32

Tenistas sofrem com volta ao circuito após operações

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da Folha Online

Tenistas de primeira linha no circuito da ATP Tour, como o sueco Magnus Norman, o russo Marat Safin, os australianos Patrick Rafter e Mark Philippoussis, o chileno Marcelo Ríos sofreram muito para voltar a jogar bem após passarem por operações como a que Guga foi submetido.

O tenista brasileiro encerra hoje, em duplas, e amanhã, em simples, no Torneio de Mallorca, mais de dois meses fora das quadras devido à artroscopia sofrida no quadril direito no final de fevereiro.

Mesmo tendo treinado em quadra intensamente nos últimos 25 dias, Guga deverá enfrentar um pouco de dificuldade para voltar a exibir o mesmo padrão de jogo até setembro do ano passado, quando conquistou quatro títulos em quadras de saibro, foi tricampeão de Roland Garos (também no piso preferido) e ainda foi campeão pela primeira vez de um Masters Series em quadra sintética, em Cincinnati (EUA).

Isto está ocorrendo com Norman, maior rival do brasileiro no início de 2000, quando Guga lutava para chegar pela primeira vez à liderança dos rankings da ATP. O sueco sofreu com a mesma inflamação no labrum acetabular _uma cartilagem que recobre a parte anterior da articulação do quadril_, e fez a artroscopia em agosto do ano passado.

Após sete meses "de molho", Norman, que chegou a ser o número um do mundo há dois anos, voltou a jogar em fevereiro deste ano, no Torneio de Buenos Aires _exatamente a última competição disputada por Guga. Mas de lá para cá ainda não obteve sucesso _venceu apenas um jogo e perdeu quatro.

A contusão de Norman foi um pouco mais grave que a do brasileiro. O sueco chegou a ficar quatro meses sem caminhar, enquanto Guga só usou multetas por um dia.

Outro arqui-rival de Guga, Marat Safin enfrentou problemas nas costas durante todo o primeiro semestre de 2001 e só voltou a ser campeão seis meses depois.

Rafter foi atormentado pelo fantasma da volta no início de 2000. Após ficar sete meses afastado para operar o joelho, o bicampeão do US Open (1997 e 98) demorou mais quatro meses para voltar a erguer uma taça.

Pior ainda foi a recuperação do polêmico Marcelo Ríos, após uma operação também no joelho, no início de 2000. O primeiro tenista sul-americano a encabeçar o ranking da ATP (por um breve período em 1999) ficou fora das quadras por quatro meses e só voltou a ser campeão seis meses depois.

Mesmo assim, Ríos nunca mais recuperou a forma que o levou a conquistar 11 títulos entre 1997 e 99.

Philippoussis operou o joelho em março de 2001 e só voltou a atuar em setembro do mesmo ano. Desde então, o dono de um dos saques mais potentes do circuito só disputou uma final, em janeiro de 2002, e ainda não recuperou suas posições no ranking de entradas.

Já o croata Goran Ivanisevic agonizou com problemas no ombro entre 1999 e 2000, passou por várias operações e só voltou a se destacar ao conquistar de forma surpreendente e emocionante o título de Wimbledon no ano passado.

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