Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/08/2000 - 15h15

Bandeira aborígene poderá ser levada a competições em Sydney

Publicidade

da Reuters, em Sydney

O Comitê Organizador dos Jogos de Sydney (Socog) disse que a bandeira aborígene será bem-vinda nos recintos oficiais, ainda que haja limite de tamanho para ela.

O porta-voz do Socog, Milton Cockburn, disse que uma reportagem do The Sunday Age, dizendo que o Socog teria proibido os espectadores de levarem a bandeira aborígene às competições, estava errada.

Segundo a regra usual, as bandeiras de países não-participantes não podem circular nos Jogos. Mas a bandeira aborígene, que é altamente simbólica, não seria considerada sob esse prisma.

``O COI deixou claro que está tranquilo sobre a bandeira aborígene e que entende seu significado na Austrália'', disse Cockburn.

Segundo ele, a bandeira não seria proibida para espectadores, mas as equipes decidiriam se os atletas iriam carregá-las ou não.

A melhor competidora do atletismo australiano, a campeã dos 400 metros Cathy Freeman, se enrolou numa bandeira aborígene e numa australiana durante sua volta olímpica ao vencer os 400 metros nos Jogos da Comunidade Britânica, em 1994.

A bandeira aborígene, vermelha, amarela e preta, representando a terra, o sol e o povo aborígene, será hasteada em diversos recintos olímpicos.

O tamanho de todas as bandeiras levadas para os locais de competição será limitado em 1m x 2m.

``A única razão para isso é que não queremos que alguém abra uma bandeira enorme e outros espectadores não possam ver'', disse Cockburn.

Autoridades olímpicas advertiram que o Centro de Artes Aborígene, adjacente ao estádio principal, não deveria ser usado como foco de protestos para destacar as reivindicações aborígenes. Mas deve haver protestos por toda parte.

Leia mais sobre os Jogos Olímpicos de Sydney

Leia mais sobre esporte na Folha Online

Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página