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29/04/2002 - 07h36

Catarinense ainda tenta pôr fim a série negativa

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da Folha Online

Sofrendo com a inflamação no quadril direito desde o início do ano passado, Guga só começou a ter dificuldade para jogar a partir de outubro de 2001, quando passou a disputar a temporada de quadras cobertas e de carpete.

De lá para cá, ele jogou dez partidas e só venceu uma. Como vinha de outras duas derrotas antes de cair diante do croata Ivan Ljubicic, na estréia do Torneio de Lyon, na França, em 8 de outubro, o brasileiro perdeu 11 das 12 últimas partidas que disputou.

Com isso, Guga não vence dois jogos seguidos desde o fim de agosto e o começo de setembro. No período, amargou a maior sequência de derrotas seguidas de sua carreira e, pela primeira vez desde 1996, quando estreou na ATP Tour, perdeu quatro vezes seguidas em estréias, outro recorde negativo.

No dia 5 de setembro, Guga foi eliminado do Aberto dos EUA por Ievguêni Kafelnikov nas quartas-de-final, vendo o fim do sonho de conquistar pela primeira vez um título de Grand Slam em quadra diferente do saibro.

Na semana seguinte, cansado, não conseguiu passar da abertura da primeira edição do Torneio da Costa do Sauípe, no litoral da Bahia _cuja organização considera uma das maiores vitórias de sua carreira, já que foi um dos grandes responsáveis pela volta da principal divisão do tênis ao Brasil, após oito anos sem um ATP Tour no país. Perdeu para o paulista Flávio Saretta no dia 11 de setembro.

Depois, caiu diante de Ljubicic em Lyon, perdeu para o bielo-russo Max Mirnyi no Masters Series de Stuttgart (Alemanha) e foi derrotado pelo francês Julien Boutter, na Basiléia (Suíça).

Obteve a única vitória do período contra o tcheco Bohdan Ulihrach, no dia 28 de outubro, no Masters Series de Paris _cidade à qual declarara seu amor pelas três conquistas em Roland Garros. Mas caiu na segunda rodada diante do holandês Sjeng Schalken.

Mesmo abalado pela sequência ruim, Guga foi à Masters Cup de Sydney para defender o título conquistado em Lisboa e torcer para com um pouco de sorte ainda terminar o ano como número um dos rankings mundiais, como fizera em 2000. Mas perdeu as três partidas _contra o croata Goran Ivanisevic, o russo Kafelnikov e o espanhol Juan Carlos Ferrero_ e assistiu à consagração de Lleyton Hewitt como o mais jovem número um da história do tênis.

Em 2002, de novo na Austrália, só que agora no Grand Slam local, Guga perdeu outra vez numa estréia. Após a derrota de virada para o francês Julien Boutter, revelou a natureza da contusão e admitiu pela primeira vez que iria para a mesa de cirurgia em breve.

Mas preferiu adiar com fisioterapia. Voltou a Florianópolis, ficou um mês se preparando e viajou a Buenos Aires para defender outro título. Novamente, mostrou não ter consistência de jogo e sofreu nova virada, diante do argentino Agustín Calleri.

Na semana seguinte, "fugiu" para Nashville (EUA) e se submeteu à artroscopia no quadril direito.

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