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03/05/2002 - 08h22

Conheça as principais modalidades do pára-quedismo

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ANDRÉ LUÍS NERY
da Folha Online

As principais modalidades do pára-quedismo de competição são estilo e precisão, formação em queda-livre (FQL), trabalho relativo de velames (TRV), freestyle, freefly e skysurf.

Na estilo e precisão, o pára-quedista deve pousar o mais próximo do alvo pré-estabelecido. Os primeiros campeonatos de pára-quedismo, que começaram na década de 50, envolviam o pouso em um alvo fixo.

Posteriormente, os atletas também passaram a realizar manobras pré-determinadas, denominada estilo. A série é composta de seis coreografias: uma curva de 360 graus à esquerda, uma curva de 360 graus à direita, um looping de costas, uma curva de 360 graus à esquerda, uma curva de 360 graus à direita, um looping de costas.

Nas competições de FQL (Formação em Queda-Livre), modalidade mais praticada no mundo e a mais popular, os pára-quedistas executam uma série de manobras para formação de figuras. As equipes podem ser formadas por quatro, oito ou 16 participantes. As manobras são registradas por cinegrafista que salta junto com a equipe.

O objetivo num salto de FQL é realizar o maior número possível de formações, escolhidas a partir de uma relação de figuras, na qual cada formação completa vale um ponto.

Também existem saltos com grandes formações. As "big-ways" são saltos com mais de 30 pára-quedistas. Nesse tipo de evento, quanto maior o número de pessoas melhor. O atual recorde mundial é de 246 pessoas, realizado em 1998, em Chicago.

A FAI (Federação Internacional Aeronaútica) só homologa um recorde se a formação for mantida no mínimo por três segundos, com o número de pessoas planejadas.

Por isso, uma formação com 297 pessoas realizada em 1996, em Anapa (Rússia), não é reconhecida pela FAI. No caso desta tentativa, o objetivo era chegar à 302 pessoas, mas a maior formação estabelecida foi de 297 pessoas.

O TRV (Trabalho Relativo de Velames) pode ser descrito como a manobra intencional de dois ou mais velames em proximidade ou o contato entre eles durante a descida.

Durante 2 a 3 minutos, os pára-quedistas executam coreografias que são registradas por um cinegrafistas que acompanha a equipe.

O risco na TRV está na possibilidade de um enrosco ou fechamento dos velames, fato relativamente comum mesmo entre os praticantes mais experientes.

Freestyle
Na freestyle, o pára-quedista realiza movimentos muito parecidos com balé e ginástica. O sucesso da sua performance depende em grande parte do cinegrafista que o acompanha durante o salto, pois as imagens são avaliadas pelos juízes.

Na freefly _mais nova modalidade do pára-quedismo_, o atleta realiza manobras em qualquer posição, direção ou velocidade durante o salto. As equipes são formadas por dois pára-quedistas e um cinegrafista.

Ficar de cabeça para baixo, sentado, em pé e de barriga para baixo são as manobras mais comuns. Devido as várias posições executadas durante o salto, os praticantes desta modalidade chegam a atingir velocidades entre150 km/h e 500 km/h.

Skysurf
Criado pelo francês Patrick Degaerdon, o skysurf é uma modalidade disputada por duas pessoas: o skysurfer e um cinegrafista (cameraflyer). O primeiro campeonato de skysurfing foi disputado em 1990.

O skysurfer salta com uma prancha especial na qual ele desliza, e faz movimentos de giro e rotação, como se estivesse surfando.

A função do câmera é gravar a performance do skysurfer, através de uma câmera de vídeo acoplada ao seu capacete. Durante 40 segundos, o cameraflyer grava as manobras executadas pelo "surfista", que depois serão avaliadas pelos juízes.

Base Jump
É a modalidade mais perigosa do pára-quedismo. O termo "base" foi criado a partir da inicial das palavras dos objetos em que são realizados os saltos: "B" de building (prédios), "A" de antennas (antenas), "S" de span (pontes ou locais com grandes vãos) e "E" de earth (penhascos, morros, cachoeiras, cavernas e outros locais "naturais").

O equipamento utilizado para a prática do base jump é diferente no usado em saltos de pára-quedas, a partir de aviões. Por ser realizada em locais com altura muito baixa, os praticantes desta modalidade precisam de pára-quedas de abertura rápida e "no eixo".

Devido à altura pequena, os pára-quedistas não usam um velame reserva, pois se acontecer uma pane com pára-quedas principal não há tempo suficiente para acioná-lo.

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