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09/05/2002
-
07h51
ALEC DUARTE
da Folha Online
O técnico do Corinthians, Carlos Alberto Parreira, repetiu pelo menos quatro vezes uma frase ao falar sobre a vitória de sua equipe sobre o Brasiliense por 2 a 1, ontem à noite, no Morumbi, no primeiro jogo final da Copa do Brasil: "Quem tem a vantagem é o Corinthians. Se o 1 a 0 é deles, o empate é nosso".
A resposta era uma reação quase natural ao questionamento sobre a validade de um triunfo mínimo _ e contestado _ contra um adversário que milita na terceira divisão do futebol brasileiro.
"Nós sabíamos que ia ser difícil. E o Brasiliense mostrou hoje que não chegou à final por acaso. Mas eu preciso elogiar o esforço sobrehumano da minha equipe. O time está se superando, tem 100% de aproveitamento em duas finais", disse Parreira, lembrando a decisão do Torneio Rio-São Paulo _ no domingo, o Corinthians joga por um empate contra o São Paulo depois de ter vencido por 3 a 2 a primeira partida.
Sobre a arbitragem, Parreira não comentou. Ele diz que os lances serão exaustivamente repetidos pela televisão e que sua opinião pouco acrescentaria à polêmica. Seus jogadores não tiveram a mesma atitude: muitos, por linhas tortas, afirmaram que tudo não passava de "choro" do adversário derrotado.
"A gente [jogadores de futebol] sempre se utiliza disso como desculpa", disse o meia Ricardinho. "A equipe que perde sempre reclama do juiz, é normal. Nós também fazemos isso", comentou Deivid.
Gil e Ânderson, que participaram diretamente dos lances polêmicos do jogo, se justificaram. O atacante diz que apenas "trombou" com o zagueiro Tiago no lance do segundo gol. O zagueiro diz que "nós dois tropeçamos" na jogada em que Carioca caiu após um leve empurrão do defensor paulista.
As explicações para a falta de eficiência alvinegra _ foram apenas quatro chutes a gol em todo o jogo _ coincidiram: a boa marcação do adversário e também a própria performance do Corinthians, considerada aquém da habitual.
"Erramos passes acima da nossa média", informou Parreira. "A vontade de ganhar por 3 a 0 acabou dificultando", revelou Deivid. "A gente estava muito afoito", confirmou Leandro, substituído na etapa final por Renato. "A gente esperava que eles marcassem forte, mas não tanto. O importante, no final, foi a vitória", resumiu o meia, também discreto nos 25 minutos em que esteve em campo.
Saiba tudo sobre a Copa do Brasil:
Parreira não aceita menosprezo à vitória do Corinthians
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da Folha Online
O técnico do Corinthians, Carlos Alberto Parreira, repetiu pelo menos quatro vezes uma frase ao falar sobre a vitória de sua equipe sobre o Brasiliense por 2 a 1, ontem à noite, no Morumbi, no primeiro jogo final da Copa do Brasil: "Quem tem a vantagem é o Corinthians. Se o 1 a 0 é deles, o empate é nosso".
A resposta era uma reação quase natural ao questionamento sobre a validade de um triunfo mínimo _ e contestado _ contra um adversário que milita na terceira divisão do futebol brasileiro.
"Nós sabíamos que ia ser difícil. E o Brasiliense mostrou hoje que não chegou à final por acaso. Mas eu preciso elogiar o esforço sobrehumano da minha equipe. O time está se superando, tem 100% de aproveitamento em duas finais", disse Parreira, lembrando a decisão do Torneio Rio-São Paulo _ no domingo, o Corinthians joga por um empate contra o São Paulo depois de ter vencido por 3 a 2 a primeira partida.
Sobre a arbitragem, Parreira não comentou. Ele diz que os lances serão exaustivamente repetidos pela televisão e que sua opinião pouco acrescentaria à polêmica. Seus jogadores não tiveram a mesma atitude: muitos, por linhas tortas, afirmaram que tudo não passava de "choro" do adversário derrotado.
"A gente [jogadores de futebol] sempre se utiliza disso como desculpa", disse o meia Ricardinho. "A equipe que perde sempre reclama do juiz, é normal. Nós também fazemos isso", comentou Deivid.
Gil e Ânderson, que participaram diretamente dos lances polêmicos do jogo, se justificaram. O atacante diz que apenas "trombou" com o zagueiro Tiago no lance do segundo gol. O zagueiro diz que "nós dois tropeçamos" na jogada em que Carioca caiu após um leve empurrão do defensor paulista.
As explicações para a falta de eficiência alvinegra _ foram apenas quatro chutes a gol em todo o jogo _ coincidiram: a boa marcação do adversário e também a própria performance do Corinthians, considerada aquém da habitual.
"Erramos passes acima da nossa média", informou Parreira. "A vontade de ganhar por 3 a 0 acabou dificultando", revelou Deivid. "A gente estava muito afoito", confirmou Leandro, substituído na etapa final por Renato. "A gente esperava que eles marcassem forte, mas não tanto. O importante, no final, foi a vitória", resumiu o meia, também discreto nos 25 minutos em que esteve em campo.
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