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12/05/2002
-
20h20
da Folha de S.Paulo
Antes valia muito. Depois virou o título mais importante do ano. Para alguns foi o mais importante da vida, já que nunca haviam conquistado um título no futebol profissional.
Pela primeira vez, os titulares Deivid, Anderson, Leandro e Fabrício receberam uma faixa de campeão. Além deles, os reservas Renato, Doni, Luciano Ratinho e Fabinho também nunca haviam sido campeões.
"Não importa o que eu ganhe daqui para frente na minha profissão. Esse título será o melhor da minha vida. O mais inesquecível. Um presente. Não sei nem o que faz um campeão. Grita?´´, disse o zagueiro Anderson.
O técnico Parreira também estava eufórico. Elogiava seus "meninos" e dava conselhos.
"Eles ainda vão provar esse sabor muitas vezes, mas precisam ter a cabeça no lugar. Mas também não vou ser chato dizendo. Eles tem mais que comemorar. Não tínhamos programado nada, mas pedi a diretoria que organize uma festinha. Vamos todos para lá", disse o treinador.
Os jogadores seguiram o conselho do técnico e comemoraram muito. O empate e o fraco futebol apresentado não foram lembrados pelos jogadores. No vestiário, os corintianos falavam da alegria pela "vitória" conquistada. Lembravam que o título foi conquistado com "primor´´ e será o "combustível´´ da próxima partida, contra o Brasiliense, pela decisão da Copa do Brasil.
"A vontade de ganhar outro título ficou ainda maior. Quem prova (o sabor de um título) não quer mais esquecer", disse o atacante Deivid.
Entre uma entrevista e outra, os corintianos repetiam auto-elogios e se abraçavam muito.
"Fomos os melhores (durante a fase de classificação). Vamos enaltecer isso. Ninguém ganha nada sozinho. Hoje foi a minha vez de marcar, mas o campeonato durou quatro meses e todos foram imprescindíveis´´, disse o lateral-direito Rogério.
Amanhã, os jogadores se reapresentam às 11h. Farão hidroginástica, almoçarão no clube e viajarão em seguida para Brasília.
Parreira quer o time unido porque sabe que a vitória no interestadual pode dispersar a atenção dos jogadores. "Estamos na reta final. Temos um jogo muito mais importante na quarta, que vale vaga na Libertadores´´, disse o técnico corintiano.
Leia mais sobre os torneios regionais:
Rio-São Paulo
Novatos do Corinthians celebram o "título da vida"
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Antes valia muito. Depois virou o título mais importante do ano. Para alguns foi o mais importante da vida, já que nunca haviam conquistado um título no futebol profissional.
Pela primeira vez, os titulares Deivid, Anderson, Leandro e Fabrício receberam uma faixa de campeão. Além deles, os reservas Renato, Doni, Luciano Ratinho e Fabinho também nunca haviam sido campeões.
"Não importa o que eu ganhe daqui para frente na minha profissão. Esse título será o melhor da minha vida. O mais inesquecível. Um presente. Não sei nem o que faz um campeão. Grita?´´, disse o zagueiro Anderson.
O técnico Parreira também estava eufórico. Elogiava seus "meninos" e dava conselhos.
"Eles ainda vão provar esse sabor muitas vezes, mas precisam ter a cabeça no lugar. Mas também não vou ser chato dizendo. Eles tem mais que comemorar. Não tínhamos programado nada, mas pedi a diretoria que organize uma festinha. Vamos todos para lá", disse o treinador.
Os jogadores seguiram o conselho do técnico e comemoraram muito. O empate e o fraco futebol apresentado não foram lembrados pelos jogadores. No vestiário, os corintianos falavam da alegria pela "vitória" conquistada. Lembravam que o título foi conquistado com "primor´´ e será o "combustível´´ da próxima partida, contra o Brasiliense, pela decisão da Copa do Brasil.
"A vontade de ganhar outro título ficou ainda maior. Quem prova (o sabor de um título) não quer mais esquecer", disse o atacante Deivid.
Entre uma entrevista e outra, os corintianos repetiam auto-elogios e se abraçavam muito.
"Fomos os melhores (durante a fase de classificação). Vamos enaltecer isso. Ninguém ganha nada sozinho. Hoje foi a minha vez de marcar, mas o campeonato durou quatro meses e todos foram imprescindíveis´´, disse o lateral-direito Rogério.
Amanhã, os jogadores se reapresentam às 11h. Farão hidroginástica, almoçarão no clube e viajarão em seguida para Brasília.
Parreira quer o time unido porque sabe que a vitória no interestadual pode dispersar a atenção dos jogadores. "Estamos na reta final. Temos um jogo muito mais importante na quarta, que vale vaga na Libertadores´´, disse o técnico corintiano.
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