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24/05/2002
-
08h20
dos enviados da Folha a Kuala Lumpur
A constante variação de titulares que Luiz Felipe Scolari pretende realizar na Copa já é uma marca do técnico no treino da seleção.
Entre definir uma equipe, colocando-a para treinar o maior tempo possível na busca por entrosamento, e testar inúmeras mudanças no decorrer dos coletivos, o treinador gaúcho sempre fica com a segunda opção, uma decisão curiosa para uma seleção que tem como maior problema justamente a falta de conjunto.
No coletivo de ontem, por exemplo, embora faltassem só 11 dias para a estréia do Brasil na Copa, mais de meio time foi modificado _até Ronaldo e Rivaldo, que precisam de ritmo de jogo, foram parar no time reserva.
Só Cafu, Roberto Carlos, Lúcio e Ronaldinho não deixaram a equipe titular _Emerson só saiu no final, com dores nas costas, mas não havia substituto para ele, e os derradeiros minutos do coletivo tiveram um confronto de 11 reservas contra dez titulares.
O placar foi 4 a 0 para a equipe principal, com gols de Ronaldo, Roberto Carlos (dois) e Cafu. O destaque do coletivo, porém, foi Rivaldo, que participou das jogadas dos três primeiros gols.
Segundo o médico da seleção José Luiz Runco, Emerson foi poupado apenas por ter sentido dores lombares, mas o problema não impedirá o volante de treinar hoje nem de jogar amanhã o amistoso contra a Malásia.
Scolari defendeu o festival de variações nos coletivos e disse que deve mantê-lo durante o Mundial. "Se eu tiver tempo, na Copa, de treinar, vou continuar fazendo [o rodízio de titulares], porque não vou ter uma equipe com 11 nem variação de improviso, sem que o atleta tenha treinado. É a minha forma de trabalhar."
Vários jogadores defendem a opção do técnico. Como Edmílson, para quem "ele tem deixado uma base e está com uma ou outra dúvida, uma coisa normal".
Questionado sobre a condição de sua equipe para a Copa, Scolari discordou do lateral Cafu, que avaliou em 90% o estágio atual para o torneio. "Temos muita coisa para acrescentar. Se estivesse 90%, seria maravilhoso. Ainda falta um caminho longo, de sete dias, oito dias, para fazer correções."
Leia mais: Copa do Mundo-2002
Entrosamento é deixado em segundo plano por Scolari
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A constante variação de titulares que Luiz Felipe Scolari pretende realizar na Copa já é uma marca do técnico no treino da seleção.
Entre definir uma equipe, colocando-a para treinar o maior tempo possível na busca por entrosamento, e testar inúmeras mudanças no decorrer dos coletivos, o treinador gaúcho sempre fica com a segunda opção, uma decisão curiosa para uma seleção que tem como maior problema justamente a falta de conjunto.
No coletivo de ontem, por exemplo, embora faltassem só 11 dias para a estréia do Brasil na Copa, mais de meio time foi modificado _até Ronaldo e Rivaldo, que precisam de ritmo de jogo, foram parar no time reserva.
Só Cafu, Roberto Carlos, Lúcio e Ronaldinho não deixaram a equipe titular _Emerson só saiu no final, com dores nas costas, mas não havia substituto para ele, e os derradeiros minutos do coletivo tiveram um confronto de 11 reservas contra dez titulares.
O placar foi 4 a 0 para a equipe principal, com gols de Ronaldo, Roberto Carlos (dois) e Cafu. O destaque do coletivo, porém, foi Rivaldo, que participou das jogadas dos três primeiros gols.
Segundo o médico da seleção José Luiz Runco, Emerson foi poupado apenas por ter sentido dores lombares, mas o problema não impedirá o volante de treinar hoje nem de jogar amanhã o amistoso contra a Malásia.
Scolari defendeu o festival de variações nos coletivos e disse que deve mantê-lo durante o Mundial. "Se eu tiver tempo, na Copa, de treinar, vou continuar fazendo [o rodízio de titulares], porque não vou ter uma equipe com 11 nem variação de improviso, sem que o atleta tenha treinado. É a minha forma de trabalhar."
Vários jogadores defendem a opção do técnico. Como Edmílson, para quem "ele tem deixado uma base e está com uma ou outra dúvida, uma coisa normal".
Questionado sobre a condição de sua equipe para a Copa, Scolari discordou do lateral Cafu, que avaliou em 90% o estágio atual para o torneio. "Temos muita coisa para acrescentar. Se estivesse 90%, seria maravilhoso. Ainda falta um caminho longo, de sete dias, oito dias, para fazer correções."
Leia mais: Copa do Mundo-2002
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