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25/05/2002
-
17h53
TATIANA CUNHA
da Folha de S.Paulo
Bruno Junqueira, Raul Boesel, Felipe Giaffone, Tony Kanaan, Hélio Castro Neves, Gil de Ferran e Airton Daré. Nunca o Brasil teve tantos representantes nas 500 Milhas de Indianápolis como na 86ª edição da prova, que será disputada amanhã, às 12h (de Brasília).
O maior número de pilotos que o país havia conseguido colocar no grid da corrida mais tradicional do automobilismo americano havia sido cinco, na edição de 1995 e na prova de 2001.
Mas apenas um dos participantes deste ano já venceu as 500 Milhas. No ano passado, largando da 11ª posição, Castro Neves ganhou a corrida _foi a terceira vitória do Brasil, que antes havia triunfado com Emerson Fittipaldi nas edições de 1989 e 1993.
"Estou ansioso para a corrida. Espero repetir o resultado do ano passado, mas, se eu não ganhar, confio muito no Gil", disse Castro Neves, que no ano passado conquistou o público presente no Indianapolis Motor Speedway ao escalar o alambrado do circuito para comemorar sua vitória _o gesto é sua marca registrada.
"Acredito muito nos sonhos e há uns dois dias sonhei que estava pendurado no alambrado", disse.
Junqueira, que larga na pole position amanhã, faz sua segunda aparição nas 500 Milhas. Mas a posição de largada não ilude o piloto. "Numa prova longa como a de Indianápolis, a pole não é tão importante. Serve para dar confiança para mim e para a equipe", disse. ´Mas pode ter certeza de que vou fazer de tudo para vencer."
Mesma opinião tem Ferran, bicampeão da Indy, e que no ano passado completou a prova na segunda colocação. "O importante na corrida é que o carro seja confiável e rápido", declarou ele, que viajou para a Flórida para ficar com a família por alguns dias.
Dos sete pilotos brasileiros, apenas Kanaan faz sua primeira corrida em Indianápolis amanhã. "Sendo a primeira vez que eu ando em Indianápolis, acho que conseguimos um acerto muito bom para o carro", disse o piloto baiano, que larga na quinta colocação. "Para mim, a vitória em Indianápolis é mais importante que o prêmio."
Mais experiente do grupo, com 12 presenças nas 500 Milhas, Boesel diz que isso pode lhe dar uma ligeira vantagem sobre seus adversários. "Vou usar o meu conhecimento para não repetir os erros do passado e ter calma durante as voltas iniciais, essas coisas que a gente não tem quando estréia em Indianápolis", disse.
A corrida deste ano também marcará outro recorde na história das 500 Milhas. Desde que a prova passou para o calendário da IRL _antes pertencia ao campeonato da Indy_ nunca houve tantos pilotos da liga rival. Dos 33, oito disputam o campeonato da Indy _entre os brasileiros, estão apenas Junqueira e Kanaan.
A prova de amanhã será a primeira disputada no circuito depois da instalação da Safer, uma barreira de proteção colocada nas curvas, cujo objetivo é minimizar o impacto causado pelas batidas.
Segurança
Ainda traumatizados com os atentados de 11 de setembro, os americanos continuam dando muita importância à segurança, especialmente em grandes eventos, como as 500 Milhas.
Para a prova de amanhã, medidas de segurança adicionais foram tomadas. Além do aumento do número de policiais, os torcedores não poderão carregar isopores grandes, que serão revistados assim como mochilas e bolsas.
Nem todas as providências que serão tomadas foram divulgadas por precaução.
Sete brasileiros disputam 500 Milhas de Indianápolis amanhã
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da Folha de S.Paulo
Bruno Junqueira, Raul Boesel, Felipe Giaffone, Tony Kanaan, Hélio Castro Neves, Gil de Ferran e Airton Daré. Nunca o Brasil teve tantos representantes nas 500 Milhas de Indianápolis como na 86ª edição da prova, que será disputada amanhã, às 12h (de Brasília).
O maior número de pilotos que o país havia conseguido colocar no grid da corrida mais tradicional do automobilismo americano havia sido cinco, na edição de 1995 e na prova de 2001.
Mas apenas um dos participantes deste ano já venceu as 500 Milhas. No ano passado, largando da 11ª posição, Castro Neves ganhou a corrida _foi a terceira vitória do Brasil, que antes havia triunfado com Emerson Fittipaldi nas edições de 1989 e 1993.
"Estou ansioso para a corrida. Espero repetir o resultado do ano passado, mas, se eu não ganhar, confio muito no Gil", disse Castro Neves, que no ano passado conquistou o público presente no Indianapolis Motor Speedway ao escalar o alambrado do circuito para comemorar sua vitória _o gesto é sua marca registrada.
"Acredito muito nos sonhos e há uns dois dias sonhei que estava pendurado no alambrado", disse.
Junqueira, que larga na pole position amanhã, faz sua segunda aparição nas 500 Milhas. Mas a posição de largada não ilude o piloto. "Numa prova longa como a de Indianápolis, a pole não é tão importante. Serve para dar confiança para mim e para a equipe", disse. ´Mas pode ter certeza de que vou fazer de tudo para vencer."
Mesma opinião tem Ferran, bicampeão da Indy, e que no ano passado completou a prova na segunda colocação. "O importante na corrida é que o carro seja confiável e rápido", declarou ele, que viajou para a Flórida para ficar com a família por alguns dias.
Dos sete pilotos brasileiros, apenas Kanaan faz sua primeira corrida em Indianápolis amanhã. "Sendo a primeira vez que eu ando em Indianápolis, acho que conseguimos um acerto muito bom para o carro", disse o piloto baiano, que larga na quinta colocação. "Para mim, a vitória em Indianápolis é mais importante que o prêmio."
Mais experiente do grupo, com 12 presenças nas 500 Milhas, Boesel diz que isso pode lhe dar uma ligeira vantagem sobre seus adversários. "Vou usar o meu conhecimento para não repetir os erros do passado e ter calma durante as voltas iniciais, essas coisas que a gente não tem quando estréia em Indianápolis", disse.
A corrida deste ano também marcará outro recorde na história das 500 Milhas. Desde que a prova passou para o calendário da IRL _antes pertencia ao campeonato da Indy_ nunca houve tantos pilotos da liga rival. Dos 33, oito disputam o campeonato da Indy _entre os brasileiros, estão apenas Junqueira e Kanaan.
A prova de amanhã será a primeira disputada no circuito depois da instalação da Safer, uma barreira de proteção colocada nas curvas, cujo objetivo é minimizar o impacto causado pelas batidas.
Segurança
Ainda traumatizados com os atentados de 11 de setembro, os americanos continuam dando muita importância à segurança, especialmente em grandes eventos, como as 500 Milhas.
Para a prova de amanhã, medidas de segurança adicionais foram tomadas. Além do aumento do número de policiais, os torcedores não poderão carregar isopores grandes, que serão revistados assim como mochilas e bolsas.
Nem todas as providências que serão tomadas foram divulgadas por precaução.
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