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29/05/2002
-
20h31
da Folha Campinas
A cidade de Itu estará dividida amanhã entre a paixão pelo time da cidade e a religião.
Paralelamente à final do campeonato, mais de mil católicos estarão nas ruas de Itu, participando da procissão de Corpus Christi, um dos mais tradicionais eventos religiosos da região.
Só que amanhã, o tradicionalismo e a religiosidade católica devem ser deixados de lado por alguns fiéis, devido à decisão do futebol.
Pela primeira vez em 55 anos de história, o Ituano decide um título inédito contra um clube grande do Estado.
A diretoria do clube colocou 15 ônibus à disposição dos torcedores. Pelo menos 3.000 devem ir ao estádio para ver o jogo.
Apesar do título de campeão paulista já estar assegurado -a Federação Paulista de Futebol confirmou a conquista-, o clube de Itu quer ratificar a vitória, vencendo o São Paulo e se sagrando campeão do Supercampeonato.
O aposentado Roque Leme da Silva, 59, que acompanha o Ituano desde a fundação do clube, é um exemplo do impasse.
O aposentado afirma que terá de participar da procissão apenas no próximo ano: "Acompanhei o Ituano durante todo o campeonato, não seria agora que eu ia abandonar o clube. Apesar de ser católico, amanhã eu sou mais é Ituano." Enquanto religiosos e torcedores aguardam com expectativa os dois eventos, os jogadores do Ituano encaram a decisão de forma descontraída.
No último treino ontem antes da partida, o técnico Ademir Fonseca comandou um "rachão" no estádio Novelli Júnior.
Antes da brincadeira, os jogadores posaram para a foto oficial de campeão paulista.
"O clima de descontração é importante, mas estamos pensando na final. Já mostramos que temos condições de jogar de igual para igual com qualquer time grande", disse o atacante Fernando Gaúcho, que já marcou três gols no torneio. No estadual, ele foi o artilheiro do time com oito gols.
O volante Everaldo, que cumpriu suspensão no último jogo, retorna amanhã à equipe.
com Reuters
Leia mais: Copa do Mundo-2002
Itu vê divisão entre religião e futebol em feriado
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A cidade de Itu estará dividida amanhã entre a paixão pelo time da cidade e a religião.
Paralelamente à final do campeonato, mais de mil católicos estarão nas ruas de Itu, participando da procissão de Corpus Christi, um dos mais tradicionais eventos religiosos da região.
Só que amanhã, o tradicionalismo e a religiosidade católica devem ser deixados de lado por alguns fiéis, devido à decisão do futebol.
Pela primeira vez em 55 anos de história, o Ituano decide um título inédito contra um clube grande do Estado.
A diretoria do clube colocou 15 ônibus à disposição dos torcedores. Pelo menos 3.000 devem ir ao estádio para ver o jogo.
Apesar do título de campeão paulista já estar assegurado -a Federação Paulista de Futebol confirmou a conquista-, o clube de Itu quer ratificar a vitória, vencendo o São Paulo e se sagrando campeão do Supercampeonato.
O aposentado Roque Leme da Silva, 59, que acompanha o Ituano desde a fundação do clube, é um exemplo do impasse.
O aposentado afirma que terá de participar da procissão apenas no próximo ano: "Acompanhei o Ituano durante todo o campeonato, não seria agora que eu ia abandonar o clube. Apesar de ser católico, amanhã eu sou mais é Ituano." Enquanto religiosos e torcedores aguardam com expectativa os dois eventos, os jogadores do Ituano encaram a decisão de forma descontraída.
No último treino ontem antes da partida, o técnico Ademir Fonseca comandou um "rachão" no estádio Novelli Júnior.
Antes da brincadeira, os jogadores posaram para a foto oficial de campeão paulista.
"O clima de descontração é importante, mas estamos pensando na final. Já mostramos que temos condições de jogar de igual para igual com qualquer time grande", disse o atacante Fernando Gaúcho, que já marcou três gols no torneio. No estadual, ele foi o artilheiro do time com oito gols.
O volante Everaldo, que cumpriu suspensão no último jogo, retorna amanhã à equipe.
com Reuters
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