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02/06/2002 - 03h36

Equipe brasileira é definida a cinco dias da estréia

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dos enviados da Folha a Ulsan

A escalação da seleção também foi dramática. Depois de quase um ano no cargo, o técnico Luiz Felipe Scolari só definiu o time que vai enfrentar a Turquia, amanhã cedo, em Ulsan, quando faltavam cinco dias para a estréia.

Após testar três jogadores diferentes durante cerca de três semanas de treinamentos para o Mundial, Scolari decidiu esquecer as experiências e surpreendeu. Ele vai escalar o "azarão" Juninho, do Flamengo.

O jogador estava praticamente esquecido e não era escalado no time titular nos treinos, ao contrário dos volantes Vampeta, do Corinthians, Kleberson, do Atlético Paranaense, e Gilberto Silva, do Atlético Mineiro.

"A minha escalação foi uma glória", disse Juninho, que por pouco não ficou fora do Mundial. O jogador foi o penúltimo escolhido de Scolari na lista dos 23 convocados. O meia do Flamengo foi chamado porque o treinador decidiu não convocar um quinto zagueiro para a Copa _Juan.

Na Copa de 1998, Juninho ficou de fora dos convocados por Zagallo por estar se recuperando de uma grave contusão no tornozelo.

O meia teve uma recuperação rápida, mas não convenceu o treinador da época a chamá-lo.

A entrada de Juninho no time titular às véspera da Copa é mais um capítulo da conturbada formação da equipe. Desde que assumiu o cargo, o treinador convocou 57 jogadores. Ao assumir o grupo, ele disse que chamaria, no máximo, 34 atletas.

A indefinição de jogadores e a péssima campanha da seleção nas eliminatórias aumentaram o drama para a definição da equipe. O time nacional só conseguiu se classificar para o Mundial no último jogo. A seleção venceu a Venezuela, por 3 a 0, no Maranhão, em novembro.

Com o time, finalmente, definido, Scolari quer jogar no ataque. Além de Juninho, ele vai contar com o trio ofensivo formado pelos três "erres" _Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho. "Esse jogo deve ser encarado como o último. Não podemos correr o risco das eliminatórias", disse o treinador.

Apesar de contar com um forte esquema ofensivo, Scolari vai exigir marcação "total" de todos os jogadores.

"Quero que o time faça uma blitz desde a defesa adversária. Se conseguirmos roubar a bola lá no ataque, o jogo ficará bem mais fácil", disse o treinador, que reclamou da marcação dos atacantes.

No último coletivo antes da estréia na Copa, os titulares não esconderam o nervosismo com a proximidade da partida. O coletivo terminou 2 a 2. O atacante Ronaldinho e o lateral Cafu marcaram para os titulares.

Scolari disse que já tem um esquema montado para tentar "furar" a retranca turca. Caso o time não consiga fazer um gol no primeiro tempo, o atacante Denílson será escalado.

"Não temo nenhuma retranca. Na seleção, todos os adversários jogam contra a gente assim. Não vai ser novidade", disse Ronaldo.

A maioria dos adversários da manhã de amanhã é conhecida dos jogadores brasileiros que atua na Europa.

"Os dois atacantes deles são muitos fortes, além de terem uma boa técnica. Eles não são bobos", disse Ronaldo, que já foi companheiro de clube de Hakan Sukur, o principal atacante da Turquia.

O zagueiro Lúcio joga com o atacante Basturk no Bayer Leverkusen, na Alemanha.

A partida contra a Turquia será a segunda entre as seleções principais dos dois países. O primeiro jogo foi em 1956, em Istambul. Na ocasião, a seleção brasileira venceu por 1 a 0.

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