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02/06/2002
-
04h19
da Folha Online
A volta de Gabriel Batistuta à seleção argentina foi triunfal. A estréia de sua seleção na Copa do Mundo, também. Favorito ao título, o time sul-americano abriu o Grupo F do Mundial, rotulado de "grupo da morte", neste domingo, com uma vitória por 1 a 0 sobre a Nigéria, na cidade japonesa de Kashima.
Aos 33 anos, Batistuta mostrou que tem fôlego para ser um dos nomes da Copa. Cobrou falta, ajudou na marcação e até arriscou alguns dribles. E em um lance bem peculiar ao seu estilo de goleador oportunista, marcou o gol da vitória argentina, completando de cabeça um cruzamento de Verón na segunda trave. Depois, saiu aplaudido no final do segundo tempo.
"Subimos o primeiro degrau, mas ainda faltam seis", disse Batistuta, referindo-se a quantidade de jogos que faltam para alcançar o título.
O gol contra os nigerianos aproxima o artilheiro da Roma de um recorde histórico em Copas. Agora ele soma dez em três edições do Mundial e fica a apenas quatro de alcançar a marca do alemão Gerd Mueller _70 e 74.
A vitória dos sul-americanos representa uma desforra da final olímpica de Atlanta-96, quando os africanos ficaram com a medalha de ouro.
A Argentina volta a jogar na próxima sexta-feira (7), no principal clássico da primeira fase do Mundial, contra a Inglaterra. Os nigerianos pegam a Suécia, no mesmo dia.
O jogo
O primeiro tempo se resumiu em dois chutes. Primeiro, Ortega arriscou de fora da área, aos 28min, e Shorunmu espalmou para escanteio. Em seguida, Okocha respondeu, quatro minutos depois, em um lance parecido, para boa defesa de Cavallero.
Na etapa final a partida foi mais movimentada e consequentemente com mais chances de gol. A Nigéria, acuada, teve raros momentos de lucidez em lances isolados do meia Jay Jay Okocha, do Paris-Saint Germain.
No intervalo, o técnico Marcelo Bielsa trocou Cláudio Lopez por Killy González. A mudança proporcionou mais agilidade ao ataque argentino e deixou o meia Ariel Ortega mais solto para criar jogadas ofensivas.
Logo aos 2min, Verón cobrou escanteio pela esquerda, o goleiro Shorunmu não cortou, e Batistuta desperdiçou de carrinho, no segundo pau.
A supremacia argentina crescia, mas o time errava muito nas finalizações. Com 15min, Ortega lançou por cima na área para o lateral Sorín, que dominou no peito e disparou para boa defesa de Shorunmu.
A pressão argentina resultou em gol no lance seguinte. Novamente Verón cobrou escanteio para Batistuta na segunda trave, o goleiro e a zaga furou, e o artilheiro marcou de cabeça.
Após o gol os africanos tentaram sair para o jogo e cederam espaços para os rivais. Os argentinos ainda perderam a chance de ampliar em dois chutes de Killy González, aos 38 e 45min.
ARGENTINA
Cavallero; Pochettino, Ayala e Samuel; Zanetti, Simeone, Sorín, Verón (Aimar) e Ortega; Batistuta (Crespo) e Claudio Lopez (Killy González)
Técnico: Marcelo Bielsa
NIGÉRIA
Shorunmu; Sodje, West, Okoronkwo e Babayaro; Lawal, Kanu (Ikedia), Yobo e Okocha; Aghahowa e Ogbeche
Técnico: Adegboye Onigbinde
Local: Ibaraki, no Japão
Juiz: Gilles Veissiere (França)
Cartões amarelos: Samuel e Simeone (A), Sodje (N)
Gol: Batistuta, aos 18min do segundo tempo
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Argentina atinge os 100 pontos em Mundiais
Batistuta mantém média de um gol por jogo em Copas
Leia mais: Copa do Mundo-2002
Batistuta comanda desforra argentina sobre a Nigéria
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A volta de Gabriel Batistuta à seleção argentina foi triunfal. A estréia de sua seleção na Copa do Mundo, também. Favorito ao título, o time sul-americano abriu o Grupo F do Mundial, rotulado de "grupo da morte", neste domingo, com uma vitória por 1 a 0 sobre a Nigéria, na cidade japonesa de Kashima.
Reuters Batistuta tenta chute na área |
Aos 33 anos, Batistuta mostrou que tem fôlego para ser um dos nomes da Copa. Cobrou falta, ajudou na marcação e até arriscou alguns dribles. E em um lance bem peculiar ao seu estilo de goleador oportunista, marcou o gol da vitória argentina, completando de cabeça um cruzamento de Verón na segunda trave. Depois, saiu aplaudido no final do segundo tempo.
"Subimos o primeiro degrau, mas ainda faltam seis", disse Batistuta, referindo-se a quantidade de jogos que faltam para alcançar o título.
O gol contra os nigerianos aproxima o artilheiro da Roma de um recorde histórico em Copas. Agora ele soma dez em três edições do Mundial e fica a apenas quatro de alcançar a marca do alemão Gerd Mueller _70 e 74.
A vitória dos sul-americanos representa uma desforra da final olímpica de Atlanta-96, quando os africanos ficaram com a medalha de ouro.
A Argentina volta a jogar na próxima sexta-feira (7), no principal clássico da primeira fase do Mundial, contra a Inglaterra. Os nigerianos pegam a Suécia, no mesmo dia.
O jogo
O primeiro tempo se resumiu em dois chutes. Primeiro, Ortega arriscou de fora da área, aos 28min, e Shorunmu espalmou para escanteio. Em seguida, Okocha respondeu, quatro minutos depois, em um lance parecido, para boa defesa de Cavallero.
Na etapa final a partida foi mais movimentada e consequentemente com mais chances de gol. A Nigéria, acuada, teve raros momentos de lucidez em lances isolados do meia Jay Jay Okocha, do Paris-Saint Germain.
No intervalo, o técnico Marcelo Bielsa trocou Cláudio Lopez por Killy González. A mudança proporcionou mais agilidade ao ataque argentino e deixou o meia Ariel Ortega mais solto para criar jogadas ofensivas.
Logo aos 2min, Verón cobrou escanteio pela esquerda, o goleiro Shorunmu não cortou, e Batistuta desperdiçou de carrinho, no segundo pau.
A supremacia argentina crescia, mas o time errava muito nas finalizações. Com 15min, Ortega lançou por cima na área para o lateral Sorín, que dominou no peito e disparou para boa defesa de Shorunmu.
A pressão argentina resultou em gol no lance seguinte. Novamente Verón cobrou escanteio para Batistuta na segunda trave, o goleiro e a zaga furou, e o artilheiro marcou de cabeça.
Após o gol os africanos tentaram sair para o jogo e cederam espaços para os rivais. Os argentinos ainda perderam a chance de ampliar em dois chutes de Killy González, aos 38 e 45min.
ARGENTINA
Cavallero; Pochettino, Ayala e Samuel; Zanetti, Simeone, Sorín, Verón (Aimar) e Ortega; Batistuta (Crespo) e Claudio Lopez (Killy González)
Técnico: Marcelo Bielsa
NIGÉRIA
Shorunmu; Sodje, West, Okoronkwo e Babayaro; Lawal, Kanu (Ikedia), Yobo e Okocha; Aghahowa e Ogbeche
Técnico: Adegboye Onigbinde
Local: Ibaraki, no Japão
Juiz: Gilles Veissiere (França)
Cartões amarelos: Samuel e Simeone (A), Sodje (N)
Gol: Batistuta, aos 18min do segundo tempo
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