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02/06/2002
-
17h42
da Folha Online
Diante de um rival particularmente inspirado, Gustavo Kuerten _ainda longe do melhor de sua forma, após a artroscopia sofrida no quadril direito_, admitiu que não teve forças para virar um jogo em que sempre esteve em desvantagem no placar.
Com o espanhol Albert Costa errando muito pouco, todo esforço do brasileiro para seguir na luta pelo tetracampeonato do Grand Slam francês foi inútil e ele caiu nas oitavas-de-final do Aberto da França.
"Saio de Roland Garros de cabeça erguida, todo mundo viu que lutei até o final. Estava jogando contra um cara em seu melhor tênis e contra mim mesmo. Fui no limite do meu corpo", disse Guga, sem mostrar tristeza por ter perdido pela primeira vez após 17 vitórias seguidas nas quadras francesas.
Antes do início da competição, em que defendia dois títulos seguidos _foi campeão em 2000 e 2001, além de 1997_, Guga já admitira que muito dificilmente teria condições físicas para atingir uma quarta conquista. Para ele, chegar à segunda semana do torneio _a partir das quartas-de-final_ já estaria de bom tamanho.
Guga sofreu desde o final de agosto do ano passado com uma fissura na cartilagem do labrum acetabular _uma cartilagem que recobre a parte anterior da articulação_, no quadril direito, e provocava dor e desequilíbrio em alguns movimentos. No final de fevereiro, viajou para os EUA e passou por uma artroscopia, onde a fissura foi corrigida.
A partir daí, começou a lutar contra o próprio corpo para retomar a forma. Após 70 dias, quase um mês antes da previsão médica, Guga voltou a jogar, livre das dores do final de 2001.
Voltou a tempo de se preparar para a disputa do torneio que considera o mais importante e querido do calendário, Roland Garros, onde "nasceu" para o mundo e se consagrou como um dos melhores jogadores da atualidade.
"Estou me sentindo bem e feliz. Há alguns meses, tive dúvidas quanto a minha participação aqui [em Roland Garros] e pelo menos pude defender meu título, me emocionar na quadra e ficar entre os 16 melhores. Já estou me sentindo de novo um jogador top", finalizou o tenista catarinense.
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Guga diz que jogou até o limite de seu corpo
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Diante de um rival particularmente inspirado, Gustavo Kuerten _ainda longe do melhor de sua forma, após a artroscopia sofrida no quadril direito_, admitiu que não teve forças para virar um jogo em que sempre esteve em desvantagem no placar.
Com o espanhol Albert Costa errando muito pouco, todo esforço do brasileiro para seguir na luta pelo tetracampeonato do Grand Slam francês foi inútil e ele caiu nas oitavas-de-final do Aberto da França.
"Saio de Roland Garros de cabeça erguida, todo mundo viu que lutei até o final. Estava jogando contra um cara em seu melhor tênis e contra mim mesmo. Fui no limite do meu corpo", disse Guga, sem mostrar tristeza por ter perdido pela primeira vez após 17 vitórias seguidas nas quadras francesas.
Antes do início da competição, em que defendia dois títulos seguidos _foi campeão em 2000 e 2001, além de 1997_, Guga já admitira que muito dificilmente teria condições físicas para atingir uma quarta conquista. Para ele, chegar à segunda semana do torneio _a partir das quartas-de-final_ já estaria de bom tamanho.
Guga sofreu desde o final de agosto do ano passado com uma fissura na cartilagem do labrum acetabular _uma cartilagem que recobre a parte anterior da articulação_, no quadril direito, e provocava dor e desequilíbrio em alguns movimentos. No final de fevereiro, viajou para os EUA e passou por uma artroscopia, onde a fissura foi corrigida.
A partir daí, começou a lutar contra o próprio corpo para retomar a forma. Após 70 dias, quase um mês antes da previsão médica, Guga voltou a jogar, livre das dores do final de 2001.
Voltou a tempo de se preparar para a disputa do torneio que considera o mais importante e querido do calendário, Roland Garros, onde "nasceu" para o mundo e se consagrou como um dos melhores jogadores da atualidade.
"Estou me sentindo bem e feliz. Há alguns meses, tive dúvidas quanto a minha participação aqui [em Roland Garros] e pelo menos pude defender meu título, me emocionar na quadra e ficar entre os 16 melhores. Já estou me sentindo de novo um jogador top", finalizou o tenista catarinense.
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