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02/06/2002
-
20h10
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
Cerca de uma hora e meia depois de receber a confirmação da CBF sobre sua convocação para a Seleção Brasileira, o meia-armador do Corinthians Ricardinho, 26, disse hoje em Curitiba, que embarcaria para a Coréia disposto a jogar na posição que o técnico Luiz Felipe Scolari quiser.
"Vou preparado. Estou à disposição dele [técnico] e jogo onde o Luiz Felipe achar que há necessidade de eu jogar", afirmou.
Ricardinho lembrou de partidas pelo Corinthians _e antes, pelo Paraná Clube, de 95 a 97_, em que jogou desempenhando funções de zagueiro. Ele deu a entender que pode ser aproveitado em duas situações de jogo, uma delas no esquema tático que Scolari vinha definindo na equipe antes da contusão e do consequente corte de Emerson.
Em entrevista a rádios, antes, havia dito que "até no gol" jogaria _sem ironia em relação à contusão de Emerson. Para Ricardinho, "o óbvio" de sua convocação "foi o trabalho que o Corinthians realizou neste primeiro semestre". "Os resultados [campeão do Rio-SP e da Copa do Brasil] que nós obtivemos, com certeza, foram decisivos", disse.
A notícia da convocação o jogador recebeu num telefonema da mulher, a curitibana Juliana, quando atendeu o celular no carro, depois de assistir uma missa na igreja Nossa Senhora Aparecida, no bairro Seminário.
"Ele chorou, todo mundo no carro chorou", contou o sogro, Wilson Korqueievicz. "Até o padre Pedro chorou, quando voltamos à igreja para contar para ele", disse o pai do jogador, José Luiz Rodrigues, que mora há 20 anos em Curitiba.
"Chorei bastante, mas é normal. Todo mundo trabalha para este objetivo (a convocação)", confirmou Ricardinho, justificando a emoção. Informado da contusão de Emerson antes da missa, o jogador disse que não pediu à Nossa Senhora Aparecida nada além do que sempre pede: "proteção e saúde para minha família".
O responsável pelas jogadas de criação do Corinthians afirmou que sequer cogitou que pudesse ser o 24º homem da escalação de Scolari.
"Foi uma surpresa agradabilíssima. É lógico que a gente fica triste pelo corte do Emerson, mas não esperava ser chamado, de forma nenhuma."
O jogador apareceu para os jornalistas vestindo um modelo antigo da camisa da seleção. Ricardinho, a mulher e o filho Bruno, de dois anos e meio, estavam em Curitiba desde a quinta, para um período de folga que terminaria dia 10. Ele tomou um vôo para São Paulo às 17h50, de onde seguira à noite, para a Coréia.
Com a notícia da convocação, o churrasco programado na casa do sogro, no condomínio fechado Vilaggio Veneto, em Santa Felicidade, ficou para trás. A carne encomendada no açougue, e que seria apanhada depois da missa, foi esquecida. A mala do jogador virou prioridade.
Das seleções que já viu jogar nesta Copa, Ricardinho só destacou "a surpresa" da vitória de Senegal contra a França.
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"Jogo até no gol se o Luiz Felipe quiser", diz Ricardinho
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da Agência Folha, em Curitiba
Cerca de uma hora e meia depois de receber a confirmação da CBF sobre sua convocação para a Seleção Brasileira, o meia-armador do Corinthians Ricardinho, 26, disse hoje em Curitiba, que embarcaria para a Coréia disposto a jogar na posição que o técnico Luiz Felipe Scolari quiser.
"Vou preparado. Estou à disposição dele [técnico] e jogo onde o Luiz Felipe achar que há necessidade de eu jogar", afirmou.
Ricardinho lembrou de partidas pelo Corinthians _e antes, pelo Paraná Clube, de 95 a 97_, em que jogou desempenhando funções de zagueiro. Ele deu a entender que pode ser aproveitado em duas situações de jogo, uma delas no esquema tático que Scolari vinha definindo na equipe antes da contusão e do consequente corte de Emerson.
Em entrevista a rádios, antes, havia dito que "até no gol" jogaria _sem ironia em relação à contusão de Emerson. Para Ricardinho, "o óbvio" de sua convocação "foi o trabalho que o Corinthians realizou neste primeiro semestre". "Os resultados [campeão do Rio-SP e da Copa do Brasil] que nós obtivemos, com certeza, foram decisivos", disse.
A notícia da convocação o jogador recebeu num telefonema da mulher, a curitibana Juliana, quando atendeu o celular no carro, depois de assistir uma missa na igreja Nossa Senhora Aparecida, no bairro Seminário.
"Ele chorou, todo mundo no carro chorou", contou o sogro, Wilson Korqueievicz. "Até o padre Pedro chorou, quando voltamos à igreja para contar para ele", disse o pai do jogador, José Luiz Rodrigues, que mora há 20 anos em Curitiba.
"Chorei bastante, mas é normal. Todo mundo trabalha para este objetivo (a convocação)", confirmou Ricardinho, justificando a emoção. Informado da contusão de Emerson antes da missa, o jogador disse que não pediu à Nossa Senhora Aparecida nada além do que sempre pede: "proteção e saúde para minha família".
O responsável pelas jogadas de criação do Corinthians afirmou que sequer cogitou que pudesse ser o 24º homem da escalação de Scolari.
"Foi uma surpresa agradabilíssima. É lógico que a gente fica triste pelo corte do Emerson, mas não esperava ser chamado, de forma nenhuma."
O jogador apareceu para os jornalistas vestindo um modelo antigo da camisa da seleção. Ricardinho, a mulher e o filho Bruno, de dois anos e meio, estavam em Curitiba desde a quinta, para um período de folga que terminaria dia 10. Ele tomou um vôo para São Paulo às 17h50, de onde seguira à noite, para a Coréia.
Com a notícia da convocação, o churrasco programado na casa do sogro, no condomínio fechado Vilaggio Veneto, em Santa Felicidade, ficou para trás. A carne encomendada no açougue, e que seria apanhada depois da missa, foi esquecida. A mala do jogador virou prioridade.
Das seleções que já viu jogar nesta Copa, Ricardinho só destacou "a surpresa" da vitória de Senegal contra a França.
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