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05/06/2002
-
15h00
da Folha Online
As 32 seleções que disputam a atual Copa do Mundo já não consideram a camisa número 10 uma referência tão importante.
Imortalizada por craques como Pelé, Diego Maradona, Zico, Férenc Puskas e Michel Platini, a camisa que antes foi a mais cobiçada entre os jogadores não despertou o interesse de 20 dos maiores atletas do Mundial-2002.
Das 12 seleções que entregaram o número a seus melhores jogadores, apenas três podem ser considerados craques autênticos.
Confira a lista dos destaques que não usam essa numeração.
Rivaldo, pelo Brasil, o francês Zinedine Zidane e Francesco Totti, principal jogador da seleção italiana, são os únicos que fazem perdurar a mística da camisa 10.
Quatro jogadores com talento suficiente para usar o número imortalizado por Pelé optaram por se manter fiéis aos números que carregam nas costas nas equipes que defendem em seus respectivos países.
São eles o espanhol Raúl (Real Madrid), o inglês David Beckham (Manchester United), o alemão Michael Ballack (que se transferiu para o Bayern de Munique) e o uruguaio Álvaro Recoba (Inter de Milão).
Beckham e Raúl não admitem abrir mão da camisa número 7. Ballack utiliza a 13, e Recoba é o dono da 20. Apenas uma questão de gosto pessoal, pois não faltaria carisma para que eles exigissem a 10 na hora de definir a lista dos 23 selecionados para a Copa.
O que fazer quando a mesma equipe tem dois jogadores com cacife para usar a 10? A situação, rara no futebol atual, em que os craques autênticos são cada vez mais escassos, pode ser encontrada na atual seleção portuguesa.
Figo, eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa em 2001, é o 10 do Real Madrid. O respeitado meia Rui Costa ostenta a camisa no Milan.
Na seleção, Figo cede a honra elegantemente ao colega, que vem jogando com o número a mais tempo _desde o mundial sub-20 de 1991. A escolhida pelo jogador do foi a 7.
Os argentinos respeitam, e muito, sua camisa número 10. Em homenagem a Diego Maradona, a AFA (Associação de Futebol Argentina) tentou aposentá-la, sem sucesso _a Fifa negou o pedido.
Na Copa-2002, o camisa 10 argentino é o meio-campista Ariel Ortega, que não é o principal jogador do time. O meia Juan Sebastian Verón, cérebro da equipe, joga o Mundial com a 11.
Existem também aqueles atletas que fazem por merecer a 10, mas que a trocam pela número 9, símbolo dos grandes centroavantes. Nesta categoria estão o croata Suker, o costarriquenho Paulo César Wanchope, o turco Hakan Sukur e o paraguaio Roque Santa Cruz.
Em um nível diferente, mas também com o status de ser os melhores em seus rescpetivos países, estão o equatoriano Alex Aguinaga, o norte-americano Claudio Reyna, o mexicano Cuahutémoc Blanco, o camaronês Patrick Mboma, o nigeriano "Jay Jay" Okocha, o dinamarquês Martin Jorgensen, o esloveno Zlatko Zahovic, o irlandês Robbie Keane e o russo Alexandr Mostovoi.
Para eles, Pelé, Maradona, Zico, Puskas e Platini continuam sendo referência.
Com agências internacionais
Confira os craques que não jogam com a 10
Leia mais: Copa do Mundo-2002
Craques da Copa-2002 abrem mão de usar a 10 de Pelé e Maradona
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As 32 seleções que disputam a atual Copa do Mundo já não consideram a camisa número 10 uma referência tão importante.
Imortalizada por craques como Pelé, Diego Maradona, Zico, Férenc Puskas e Michel Platini, a camisa que antes foi a mais cobiçada entre os jogadores não despertou o interesse de 20 dos maiores atletas do Mundial-2002.
Das 12 seleções que entregaram o número a seus melhores jogadores, apenas três podem ser considerados craques autênticos.
Confira a lista dos destaques que não usam essa numeração.
Rivaldo, pelo Brasil, o francês Zinedine Zidane e Francesco Totti, principal jogador da seleção italiana, são os únicos que fazem perdurar a mística da camisa 10.
Quatro jogadores com talento suficiente para usar o número imortalizado por Pelé optaram por se manter fiéis aos números que carregam nas costas nas equipes que defendem em seus respectivos países.
São eles o espanhol Raúl (Real Madrid), o inglês David Beckham (Manchester United), o alemão Michael Ballack (que se transferiu para o Bayern de Munique) e o uruguaio Álvaro Recoba (Inter de Milão).
Beckham e Raúl não admitem abrir mão da camisa número 7. Ballack utiliza a 13, e Recoba é o dono da 20. Apenas uma questão de gosto pessoal, pois não faltaria carisma para que eles exigissem a 10 na hora de definir a lista dos 23 selecionados para a Copa.
O que fazer quando a mesma equipe tem dois jogadores com cacife para usar a 10? A situação, rara no futebol atual, em que os craques autênticos são cada vez mais escassos, pode ser encontrada na atual seleção portuguesa.
Figo, eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa em 2001, é o 10 do Real Madrid. O respeitado meia Rui Costa ostenta a camisa no Milan.
Na seleção, Figo cede a honra elegantemente ao colega, que vem jogando com o número a mais tempo _desde o mundial sub-20 de 1991. A escolhida pelo jogador do foi a 7.
Os argentinos respeitam, e muito, sua camisa número 10. Em homenagem a Diego Maradona, a AFA (Associação de Futebol Argentina) tentou aposentá-la, sem sucesso _a Fifa negou o pedido.
Na Copa-2002, o camisa 10 argentino é o meio-campista Ariel Ortega, que não é o principal jogador do time. O meia Juan Sebastian Verón, cérebro da equipe, joga o Mundial com a 11.
Existem também aqueles atletas que fazem por merecer a 10, mas que a trocam pela número 9, símbolo dos grandes centroavantes. Nesta categoria estão o croata Suker, o costarriquenho Paulo César Wanchope, o turco Hakan Sukur e o paraguaio Roque Santa Cruz.
Em um nível diferente, mas também com o status de ser os melhores em seus rescpetivos países, estão o equatoriano Alex Aguinaga, o norte-americano Claudio Reyna, o mexicano Cuahutémoc Blanco, o camaronês Patrick Mboma, o nigeriano "Jay Jay" Okocha, o dinamarquês Martin Jorgensen, o esloveno Zlatko Zahovic, o irlandês Robbie Keane e o russo Alexandr Mostovoi.
Para eles, Pelé, Maradona, Zico, Puskas e Platini continuam sendo referência.
Com agências internacionais
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