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08/06/2002
-
07h54
da Folha Online
Primeiro a França. Depois, Portugal. Ontem, foi a vez da Argentina. Hoje, todas as atenções se voltam à Itália, protagonista do mais novo fiasco entre as favoritas ao título mundial.
Recheada de estrelas, a "Azzurra" jogava para igualar o recorde de 13 jogos invicto do Brasil na história das Copas e praticamente garantir a classificação antecipada no Grupo G.
Mas caiu por 2 a 1 diante de uma Croácia modificada (com Suker e Prosinecki no banco, destaques do terceiro lugar na França-98) e que vinha de uma derrota para o México (1 a 0).
Agora, a Itália define a classificação na quinta-feira, quando enfrenta os mexicanos, que amanhã jogam contra os equatorianos no final da segunda rodada.
Os problemas para o técnico Giovanni Trapattoni começaram antes do jogo. Dores no pescoço impediram o volante Di Biagio de entrar em campo. Depois, o zagueiro Nesta sofreu uma lesão no pé direito aos 23min do primeiro tempo e foi substituído.
No início da etapa final, a Itália foi prejudicada pela arbitragem. Aos 5min, o atacante Vieri marcou, mas o bandeira apontou erroneamente impedimento.
Cinco minutos depois, o mesmo centroavante abriu o placar de cabeça, após cruzamento de Doni _foi seu oitavo gol em Copas, um a menos do recorde de Paolo Rossi e Roberto Baggio na história da equipe nacional.
Como manda sua tradição, a Itália se fechou logo na sequência, tentando segurar o resultado e jogar no contra-ataque. Mas, sem os dois jogadores, a defesa não se acertou e deu muito espaço para os rivais.
A Croácia, que já era mais criativa no meio-campo e jogava com mais garra e determinação, chegou ao empate aos 27min. Jarni cruzou da esquerda, a bola passou pela defesa italiana, e Olic só teve o trabalho de completar para o gol.
Quatro minutos depois, Rapaic chutou prensado com Materazzi e encobriu o goleiro Buffon.
A última vez que a Itália não avançou à segunda fase foi na Copa da Alemanha-74, quando venceu o Haiti, empatou com a Argentina e perdeu para a Polônia.
Em desvantagem, Trapattoni colocou o atacante Inzaghi no lugar do meia Doni. O atacante Totti chegou a acertar a trave numa cobrança de falta. Mas os croatas conseguiram segurar a vitória.
A Itália não perdia desde a estréia na Copa dos EUA-1994 (perdeu a final para o Brasil nos pênatis e foi eliminada pela França da mesma maneira em 1998).
A sequência de 13 jogos invictos do Brasil aconteceu entre os Mundiais da Suécia-58 e da Inglaterra-66.
ITÁLIA:
Buffon; Panucci, Cannavaro, Nesta (Materazzi) e Maldini; Zanetti, Tommasi, Zambrotta e Doni (Inzaghi); Totti e Vieri.
Técnico: Giovanni Trapattoni.
CROÁCIA:
Pletikosa; Saric, Robert Kovac, Simunic e Jarni; Tomas, Soldo (Vranjes), Niko Kovac e Vugrinec (Olic); Rapaic (Simic) e Boksic.
Técnico: Mirko Jozic
Gols: Vieri aos 10min, Olic aos 27min e Rapaic aos 31min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Robert Kovac (C) e Vieri (A)
Local: Ibaraki, no Japão
Juiz: Graham Poll (Inglaterra)
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Primeiro a França. Depois, Portugal. Ontem, foi a vez da Argentina. Hoje, todas as atenções se voltam à Itália, protagonista do mais novo fiasco entre as favoritas ao título mundial.
Recheada de estrelas, a "Azzurra" jogava para igualar o recorde de 13 jogos invicto do Brasil na história das Copas e praticamente garantir a classificação antecipada no Grupo G.
Mas caiu por 2 a 1 diante de uma Croácia modificada (com Suker e Prosinecki no banco, destaques do terceiro lugar na França-98) e que vinha de uma derrota para o México (1 a 0).
Agora, a Itália define a classificação na quinta-feira, quando enfrenta os mexicanos, que amanhã jogam contra os equatorianos no final da segunda rodada.
Os problemas para o técnico Giovanni Trapattoni começaram antes do jogo. Dores no pescoço impediram o volante Di Biagio de entrar em campo. Depois, o zagueiro Nesta sofreu uma lesão no pé direito aos 23min do primeiro tempo e foi substituído.
No início da etapa final, a Itália foi prejudicada pela arbitragem. Aos 5min, o atacante Vieri marcou, mas o bandeira apontou erroneamente impedimento.
Cinco minutos depois, o mesmo centroavante abriu o placar de cabeça, após cruzamento de Doni _foi seu oitavo gol em Copas, um a menos do recorde de Paolo Rossi e Roberto Baggio na história da equipe nacional.
Como manda sua tradição, a Itália se fechou logo na sequência, tentando segurar o resultado e jogar no contra-ataque. Mas, sem os dois jogadores, a defesa não se acertou e deu muito espaço para os rivais.
A Croácia, que já era mais criativa no meio-campo e jogava com mais garra e determinação, chegou ao empate aos 27min. Jarni cruzou da esquerda, a bola passou pela defesa italiana, e Olic só teve o trabalho de completar para o gol.
Quatro minutos depois, Rapaic chutou prensado com Materazzi e encobriu o goleiro Buffon.
A última vez que a Itália não avançou à segunda fase foi na Copa da Alemanha-74, quando venceu o Haiti, empatou com a Argentina e perdeu para a Polônia.
Em desvantagem, Trapattoni colocou o atacante Inzaghi no lugar do meia Doni. O atacante Totti chegou a acertar a trave numa cobrança de falta. Mas os croatas conseguiram segurar a vitória.
A Itália não perdia desde a estréia na Copa dos EUA-1994 (perdeu a final para o Brasil nos pênatis e foi eliminada pela França da mesma maneira em 1998).
A sequência de 13 jogos invictos do Brasil aconteceu entre os Mundiais da Suécia-58 e da Inglaterra-66.
ITÁLIA:
Buffon; Panucci, Cannavaro, Nesta (Materazzi) e Maldini; Zanetti, Tommasi, Zambrotta e Doni (Inzaghi); Totti e Vieri.
Técnico: Giovanni Trapattoni.
CROÁCIA:
Pletikosa; Saric, Robert Kovac, Simunic e Jarni; Tomas, Soldo (Vranjes), Niko Kovac e Vugrinec (Olic); Rapaic (Simic) e Boksic.
Técnico: Mirko Jozic
Gols: Vieri aos 10min, Olic aos 27min e Rapaic aos 31min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Robert Kovac (C) e Vieri (A)
Local: Ibaraki, no Japão
Juiz: Graham Poll (Inglaterra)
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