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08/06/2002
-
10h21
da Folha Online
O sorteio das chaves da Copa-2002 foi apenas o começo. Beneficiado por cair no grupo mais fraco, o Brasil conta com a sorte também no desenrolar do torneio.
A goleada deste sábado por 4 a 0 sobre a China, o pior entre os 32 times que disputam o Mundial _50º colocado no ranking da Fifa_, com gols de Roberto Carlos, Rivaldo, Ronaldinho e Ronaldo, que praticamente assegura a seleção nas oitavas-de-final, é apenas um dos fatores que abrem caminho para a semifinal.
Tudo está dando certo para o time de Luiz Felipe Scolari em solo asiático. Se no primeiro mata-mata o adversário já seria uma equipe sem tradição _Rússia, Japão, Bélgica ou Tunísia_, agora as quartas-de-final e semifinais também podem ficar mais fáceis.
Mantidas as classificações como estão hoje, os dois rivais mais difíceis na trajetória brasileira até a partida que decide uma vaga na final, França e Argentina, estariam eliminados já na primeira fase.
A atual campeã mundial só avança sem depender de outro resultado com uma vitória por dois gols de diferença sobre a forte Dinamarca. Os argentinos também precisam superar a habilidosa Suécia na última rodada do "grupo da morte".
Além da possibilidade de passar pela primeira fase de forma tranqüila, enquanto argentinos, franceses e outros favoritos, como Inglaterra e Alemanha, têm situação indefinida, a chave brasileira na Copa permitiu uma regalia que outros não tiveram.
Contra adversários fracos, Scolari está tendo a chance de acertar o time durante a competição para chegar embalado à fase final. Os astros Rivaldo e Ronaldo, que haviam perdido prestigio, também puderam ganhar moral _ambos marcaram um gol em cada partida.
Para ir às oitavas-de-final, no entanto, o Brasil ainda depende de um empate ou vitória da Costa Rica, neste domingo, contra a Turquia.
Em caso de vitória turca, a decisão fica para a terceira e última rodada, quando os brasileiros podem até perder, desde que a Turquia não vença a China. Neste caso, o saldo de gols definiria os classificados.
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Agraciado pela sorte e pelos arqui-rivais, Brasil goleia a China
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O sorteio das chaves da Copa-2002 foi apenas o começo. Beneficiado por cair no grupo mais fraco, o Brasil conta com a sorte também no desenrolar do torneio.
A goleada deste sábado por 4 a 0 sobre a China, o pior entre os 32 times que disputam o Mundial _50º colocado no ranking da Fifa_, com gols de Roberto Carlos, Rivaldo, Ronaldinho e Ronaldo, que praticamente assegura a seleção nas oitavas-de-final, é apenas um dos fatores que abrem caminho para a semifinal.
Tudo está dando certo para o time de Luiz Felipe Scolari em solo asiático. Se no primeiro mata-mata o adversário já seria uma equipe sem tradição _Rússia, Japão, Bélgica ou Tunísia_, agora as quartas-de-final e semifinais também podem ficar mais fáceis.
Mantidas as classificações como estão hoje, os dois rivais mais difíceis na trajetória brasileira até a partida que decide uma vaga na final, França e Argentina, estariam eliminados já na primeira fase.
A atual campeã mundial só avança sem depender de outro resultado com uma vitória por dois gols de diferença sobre a forte Dinamarca. Os argentinos também precisam superar a habilidosa Suécia na última rodada do "grupo da morte".
Além da possibilidade de passar pela primeira fase de forma tranqüila, enquanto argentinos, franceses e outros favoritos, como Inglaterra e Alemanha, têm situação indefinida, a chave brasileira na Copa permitiu uma regalia que outros não tiveram.
Contra adversários fracos, Scolari está tendo a chance de acertar o time durante a competição para chegar embalado à fase final. Os astros Rivaldo e Ronaldo, que haviam perdido prestigio, também puderam ganhar moral _ambos marcaram um gol em cada partida.
Para ir às oitavas-de-final, no entanto, o Brasil ainda depende de um empate ou vitória da Costa Rica, neste domingo, contra a Turquia.
Em caso de vitória turca, a decisão fica para a terceira e última rodada, quando os brasileiros podem até perder, desde que a Turquia não vença a China. Neste caso, o saldo de gols definiria os classificados.
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