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08/06/2002
-
19h09
da Folha Online
O GP do Canadá, que será disputado neste domingo, no circuito Gilles Villeneuve, sempre foi marcado por acidentes graves e até fatal.
A história da prova canadense, a oitava no calendário do Mundial de F-1, está povoada de incidentes de todo tipo. Foi no traçado de Notre Dame, que Jean-Pierre Jabouille quebrou as pernas em 1981, que o italiano Ricardo Paletti morreu carbonizado dentro de seu carro um ano depois e que Olivier Panis deixou escapar a vitória depois de bater contra um paredão de pneus, em 1997.
Não existem mais as saídas de pista, agora os carros batem contra uma mureta que diz "bem-vindos a Quebec".
As vítimas dessa mureta foram tão numerosas que este ano foi colocada duas fileiras de pneus que, no entanto, não permitem descartar completamente a possibilidade de acidente. Nos primeiros treinos livres, na manhã de sexta-feira, o piloto alemão, Michael Schumacher, da Ferrari, esbarrou no obstáculo torcendo a suspensão dianteira.
A saída dos boxes, atualmente mudada, era muito perigosa, já que ficava antes de uma trecho de freagem, devido ao "S" do circuito.
"Montréal é verdadeiramente um circuito de contrastes, com chicanes lentas seguidas de retas, onde se esperam velocidades de 330 km/h, a média ultrapassa os 210 km/h nos testes de classificação e, na corrida, se aproxima a 200 km/h", explicou Hisao Suganuma, diretor técnico da Bridgestone.
"As altas velocidades e as freadas violentas impõem limitações enormes em relação aos pneus, especialmente quando o revestimento da pista necessita da utilização de borrachas especiais", disse o técnico.
Mas se o traçado de Montreal é ruim para acelerações e freagem, também o é em relação às transmissões. Se chover, os riscos são piores.
Paradoxalmente, muitos pilotos adoram o circuito da Ilha de Notre-Dame. "É interessante e se parece um pouco com o de Melbourne (Austrália)", disse Juan Pablo Montoya, da Williams-BMW. "É necessário trabalhar com muita precisão na regulagem da caixa de câmbio."
O britânico Jenson Button, da Renault, ao contrário, se mostra menos entusiasta. "É um circuito estranho", disse. "Não apresenta dificuldades particulares e a pilotagem não é muito exigente, Por exemplo, não oferece as curvas de grande velocidade que tanto me apaixonam", completou.
com agências internacionais
Leia também:
Montoya faz a pole no Canadá, e Williams e Ferrari humilham rivais
Leia mais: no especial de F-1
GP do Canadá é marcado por muitas histórias de acidentes
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O GP do Canadá, que será disputado neste domingo, no circuito Gilles Villeneuve, sempre foi marcado por acidentes graves e até fatal.
A história da prova canadense, a oitava no calendário do Mundial de F-1, está povoada de incidentes de todo tipo. Foi no traçado de Notre Dame, que Jean-Pierre Jabouille quebrou as pernas em 1981, que o italiano Ricardo Paletti morreu carbonizado dentro de seu carro um ano depois e que Olivier Panis deixou escapar a vitória depois de bater contra um paredão de pneus, em 1997.
Não existem mais as saídas de pista, agora os carros batem contra uma mureta que diz "bem-vindos a Quebec".
As vítimas dessa mureta foram tão numerosas que este ano foi colocada duas fileiras de pneus que, no entanto, não permitem descartar completamente a possibilidade de acidente. Nos primeiros treinos livres, na manhã de sexta-feira, o piloto alemão, Michael Schumacher, da Ferrari, esbarrou no obstáculo torcendo a suspensão dianteira.
A saída dos boxes, atualmente mudada, era muito perigosa, já que ficava antes de uma trecho de freagem, devido ao "S" do circuito.
"Montréal é verdadeiramente um circuito de contrastes, com chicanes lentas seguidas de retas, onde se esperam velocidades de 330 km/h, a média ultrapassa os 210 km/h nos testes de classificação e, na corrida, se aproxima a 200 km/h", explicou Hisao Suganuma, diretor técnico da Bridgestone.
"As altas velocidades e as freadas violentas impõem limitações enormes em relação aos pneus, especialmente quando o revestimento da pista necessita da utilização de borrachas especiais", disse o técnico.
Mas se o traçado de Montreal é ruim para acelerações e freagem, também o é em relação às transmissões. Se chover, os riscos são piores.
Paradoxalmente, muitos pilotos adoram o circuito da Ilha de Notre-Dame. "É interessante e se parece um pouco com o de Melbourne (Austrália)", disse Juan Pablo Montoya, da Williams-BMW. "É necessário trabalhar com muita precisão na regulagem da caixa de câmbio."
O britânico Jenson Button, da Renault, ao contrário, se mostra menos entusiasta. "É um circuito estranho", disse. "Não apresenta dificuldades particulares e a pilotagem não é muito exigente, Por exemplo, não oferece as curvas de grande velocidade que tanto me apaixonam", completou.
com agências internacionais
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Leia mais: no especial de F-1
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