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09/06/2002
-
13h54
da Folha Online
Albert Costa, que completa 27 anos no final deste mês e se casa na próxima sexta-feira, sempre ficou na sombra dos outros membros da "Armada Espanhola" _apelido dado ao grupo de tenistas espanhóis que surgiu nos anos 90 e tornou a Espanha no país com maior número de jogadores top 100 da ATP.
Apesar de seus 11 títulos _todos eles em quadra de saibro, a característica da escola espanhola_ Costa nunca teve a mesma badalação que Sergi Bruguera (bicampeão de Roland Garros), Alberto Berasategui, Alex Corretja, Carlos Moyá (o primeiro espanhol número um do mundo) e Félix Mantilla tiveram.
Nem mesmo se comparado a Juan Carlos Ferrero, que já pertence à terceira geração de grandes tenistas espanhóis _a primeira é de Manuel Santana e Manuel Orantes, nos anos 60. Em dois anos de profissional, o Mosquito já venceu seis títulos e tem se mantido entre os top ten nos rankings.
Mesmo assim, o sempre calmo Costa impediu Guga de chegar à 18ª vitória seguida em Roland Garros, nas oitavas-de-final; tirou Guillermo Cañas, algoz do número um do mundo, Lleyton Hewitt, nas quartas-de-final; e eliminou o amigo pessoal e vice-campeão do Aberto da França, Corretja, nas semifinais.
De quebra se tornou um dos jogadores com pior ranking de entradas a vencer Roland Garros, apesar de ser cabeça-de-chave, o de número 22 _mesma posição que ostentava na lista ao início da competição.
A partir do ano passado, os Grand Slams passaram a ter 32 cabeças-de-chave, mas em toda sua história, os Abertos da França, da Austrália, dos EUA e Wimbledon sempre tiveram apenas 16 pré-classificados. Assim, se a regra não tivesse mudado, Costa não teria sido cabeça em Paris neste ano e se juntaria ao francês Marcel Bernard (1946), ao sueco Mats Wilander (1982) e ao brasileiro Gustavo Kuerten (1997), até hoje os únicos campeões de Roland Garros que não entraram na disputa como favoritos.
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Campeão em Paris é o "ex-patinho feio" da Armada Espanhola
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Albert Costa, que completa 27 anos no final deste mês e se casa na próxima sexta-feira, sempre ficou na sombra dos outros membros da "Armada Espanhola" _apelido dado ao grupo de tenistas espanhóis que surgiu nos anos 90 e tornou a Espanha no país com maior número de jogadores top 100 da ATP.
Apesar de seus 11 títulos _todos eles em quadra de saibro, a característica da escola espanhola_ Costa nunca teve a mesma badalação que Sergi Bruguera (bicampeão de Roland Garros), Alberto Berasategui, Alex Corretja, Carlos Moyá (o primeiro espanhol número um do mundo) e Félix Mantilla tiveram.
Nem mesmo se comparado a Juan Carlos Ferrero, que já pertence à terceira geração de grandes tenistas espanhóis _a primeira é de Manuel Santana e Manuel Orantes, nos anos 60. Em dois anos de profissional, o Mosquito já venceu seis títulos e tem se mantido entre os top ten nos rankings.
Mesmo assim, o sempre calmo Costa impediu Guga de chegar à 18ª vitória seguida em Roland Garros, nas oitavas-de-final; tirou Guillermo Cañas, algoz do número um do mundo, Lleyton Hewitt, nas quartas-de-final; e eliminou o amigo pessoal e vice-campeão do Aberto da França, Corretja, nas semifinais.
De quebra se tornou um dos jogadores com pior ranking de entradas a vencer Roland Garros, apesar de ser cabeça-de-chave, o de número 22 _mesma posição que ostentava na lista ao início da competição.
A partir do ano passado, os Grand Slams passaram a ter 32 cabeças-de-chave, mas em toda sua história, os Abertos da França, da Austrália, dos EUA e Wimbledon sempre tiveram apenas 16 pré-classificados. Assim, se a regra não tivesse mudado, Costa não teria sido cabeça em Paris neste ano e se juntaria ao francês Marcel Bernard (1946), ao sueco Mats Wilander (1982) e ao brasileiro Gustavo Kuerten (1997), até hoje os únicos campeões de Roland Garros que não entraram na disputa como favoritos.
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