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12/06/2002
-
05h21
da Folha Online
Depois da França, atual campeã mundial, a Copa-2002 assistiu nesta quarta-feira à queda do outro maior favorito ao título. Em um dia catastrófico para sua gloriosa trajetória no futebol, a bicampeã Argentina foi eliminada pela Suécia, com um empate em 1 a 1, na cidade japonesa de Miyagi.
A surpreendente Suécia, que entrou em campo abraçada ao regulamento em busca de um empate, resistiu à pressão sul-americano até o último minuto.
Com o resultado, os escandinavos ficaram com a primeira colocação do Grupo F, o "da morte", e vão enfrentar o Senegal na próxima fase. A Inglaterra empatou com a Nigéria em 0 a 0, terminou em segundo lugar e agora pega a Dinamarca.
O vexame desta quarta, em uma partida dramática e extasiante no final, frustrou os planos do elenco platino de usar o título mundial como consolo para sua população, assolada pela pior crise econômica de sua história.
O jogo
A Argentina entrou em campo disposta a aniquilar a Suécia a qualquer custo, mas esbarrou na sólida defesa do rival.
O técnico Marcelo Bielsa, que escondeu a escalação da equipe o quanto pôde, se perdeu em suas próprias variações táticas e viu seu time atacar desordenado e sem criatividade no meio-campo.
Bielsa fez quatro modificações em relação ao time que caiu diante da Inglaterra (1 a 0), colocando Aimar, Almeyda, Chamot e Claudio Lopez nas vagas de Verón, Simeone, Placente e Kily González.
A exemplo do que ocorrera contra os ingleses, com seus meias anulados pela marcação adversária, os platinos concentraram suas ações ofensivas em bolas alçadas na área para o atacante Batistuta.
Após um primeiro tempo apático, cujo melhor lance foi uma cebeçada de Sorín defendida por Hedman, os argentinos pressionaram o tempo todo na etapa final.
Aflito, Bielsa primeiro trocou Batistuta por Crespo. No minuto seguinte, os suecos abriram o placar com um gol de Anders Svensson, cobrando falta no ângulo direito de Cavallero, aos 14min do segundo tempo.
Após o gol, o treinador abandonou qualquer sistema tático e partiu para o desespero. Sacou o volante Almeyda e o ala Sorín para as entradas do armador Verón e do atacante Kily González, respectivamente.
As alterações deixaram sua equipe extremamente ofensiva, mas mesmo assim, incapaz de romper a compacta retranca da Suécia, que ainda levava perigo nos contra-ataques puxados por Larsson.
A pressão desenfreada resultou no empate argentino, aos 43min. Ortega recebeu passe pela direita, foi derrubado na área por Jonson, o juiz árabe Ali Bujsaim marcou pênalti. O próprio Ortega cobrou mal, o goleiro Hedman espalmou para o meio da área, e Crespo marcou no rebote.
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Reuters Argentinos choram após revés |
A surpreendente Suécia, que entrou em campo abraçada ao regulamento em busca de um empate, resistiu à pressão sul-americano até o último minuto.
Com o resultado, os escandinavos ficaram com a primeira colocação do Grupo F, o "da morte", e vão enfrentar o Senegal na próxima fase. A Inglaterra empatou com a Nigéria em 0 a 0, terminou em segundo lugar e agora pega a Dinamarca.
O vexame desta quarta, em uma partida dramática e extasiante no final, frustrou os planos do elenco platino de usar o título mundial como consolo para sua população, assolada pela pior crise econômica de sua história.
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A Argentina entrou em campo disposta a aniquilar a Suécia a qualquer custo, mas esbarrou na sólida defesa do rival.
O técnico Marcelo Bielsa, que escondeu a escalação da equipe o quanto pôde, se perdeu em suas próprias variações táticas e viu seu time atacar desordenado e sem criatividade no meio-campo.
Bielsa fez quatro modificações em relação ao time que caiu diante da Inglaterra (1 a 0), colocando Aimar, Almeyda, Chamot e Claudio Lopez nas vagas de Verón, Simeone, Placente e Kily González.
A exemplo do que ocorrera contra os ingleses, com seus meias anulados pela marcação adversária, os platinos concentraram suas ações ofensivas em bolas alçadas na área para o atacante Batistuta.
Após um primeiro tempo apático, cujo melhor lance foi uma cebeçada de Sorín defendida por Hedman, os argentinos pressionaram o tempo todo na etapa final.
Aflito, Bielsa primeiro trocou Batistuta por Crespo. No minuto seguinte, os suecos abriram o placar com um gol de Anders Svensson, cobrando falta no ângulo direito de Cavallero, aos 14min do segundo tempo.
Após o gol, o treinador abandonou qualquer sistema tático e partiu para o desespero. Sacou o volante Almeyda e o ala Sorín para as entradas do armador Verón e do atacante Kily González, respectivamente.
As alterações deixaram sua equipe extremamente ofensiva, mas mesmo assim, incapaz de romper a compacta retranca da Suécia, que ainda levava perigo nos contra-ataques puxados por Larsson.
A pressão desenfreada resultou no empate argentino, aos 43min. Ortega recebeu passe pela direita, foi derrubado na área por Jonson, o juiz árabe Ali Bujsaim marcou pênalti. O próprio Ortega cobrou mal, o goleiro Hedman espalmou para o meio da área, e Crespo marcou no rebote.
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