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13/06/2002
-
16h58
da Folha Online
Argentina, França, Camarões, Croácia. Quatro favoritos, quatro decepções na Copa-2002. Mas além do fardo da eliminação precoce e o vexame na bagagem, eles possuem em comum o fato de tem escolhido o mesmo caminho para chegar ao gol, em vão.
Essas seleções foram as que mais cruzaram bolas na área adversária segundo levantamento do Datafolha, com dados computados até as partidas desta quarta-feira.
Os sul-americanos, que fizeram uma campanha impecável nas eliminatórias, são o melhor exemplo do fiasco dessa jogada aérea. Diante de rivais retrancadas e com pouca capacidade de criação, o técnico Marcelo Bielsa abriu mão do futebol de força e habilidade, que caracteriza os jogadores do país, para tentar o gol de cabeça.
A equipe platina foi a que mais fez uso desse fundamento, com média de 44,7 cruzamentos por jogo. Na estréia, contra a Nigéria, uma cabeçada de Batistuta resolveu. Depois, esbarraram nas compactas defesas inglesa e, principalmente, sueca, especialistas nos desarmes pelo ar _média de 53,3 por partida.
Na sequência, vêm os franceses, que teimaram na jogada e caíram sem marcar um gol sequer na competição. Desfalcados de seu principal astro, Zinedine Zidane, nos dois primeiros jogos, os atuais campeões mundiais e europeus desistiram de jogar com a bola no chão e abusaram da bola aérea _média de 36_ almejando as cabeçadas de Trezeguet.
O fiasco do "chuveirinho" também derrubou Camarões, atual campeão olímpico, e Croácia, sensação da Copa da França-98, terceiro e quarto colocados no ranking dos times que mais alçaram bolas na área, com médias de 34,3 e 30,5, respectivamente.
Dos 118 gols marcados na Copa-2002 até agora, 24 foram de cabeça _20,3%.
A única seleção a prosperar priorizando a estratégia, peculiar à escola européia, foi a Alemanha. Apesar da média de 25,7, muito inferior aos índices de argentinos e franceses, o país marcou 7 de seus 11 gols _tem o melhor ataque do torneio ao lado do Brasil_ de cabeça, cinco deles com Klose, artilheiro do Mundial.
A seleção brasileira, que tem média de 22 cruzamentos por jogo, ainda não marcou nenhum gol de cabeça na primeira fase.
Clique aqui para ver mais estatísticas da Copa-2002.
Leia mais: Copa do Mundo-2002
"Chuveirinho" derruba potências no Mundial-2002
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Argentina, França, Camarões, Croácia. Quatro favoritos, quatro decepções na Copa-2002. Mas além do fardo da eliminação precoce e o vexame na bagagem, eles possuem em comum o fato de tem escolhido o mesmo caminho para chegar ao gol, em vão.
Essas seleções foram as que mais cruzaram bolas na área adversária segundo levantamento do Datafolha, com dados computados até as partidas desta quarta-feira.
Os sul-americanos, que fizeram uma campanha impecável nas eliminatórias, são o melhor exemplo do fiasco dessa jogada aérea. Diante de rivais retrancadas e com pouca capacidade de criação, o técnico Marcelo Bielsa abriu mão do futebol de força e habilidade, que caracteriza os jogadores do país, para tentar o gol de cabeça.
A equipe platina foi a que mais fez uso desse fundamento, com média de 44,7 cruzamentos por jogo. Na estréia, contra a Nigéria, uma cabeçada de Batistuta resolveu. Depois, esbarraram nas compactas defesas inglesa e, principalmente, sueca, especialistas nos desarmes pelo ar _média de 53,3 por partida.
Na sequência, vêm os franceses, que teimaram na jogada e caíram sem marcar um gol sequer na competição. Desfalcados de seu principal astro, Zinedine Zidane, nos dois primeiros jogos, os atuais campeões mundiais e europeus desistiram de jogar com a bola no chão e abusaram da bola aérea _média de 36_ almejando as cabeçadas de Trezeguet.
O fiasco do "chuveirinho" também derrubou Camarões, atual campeão olímpico, e Croácia, sensação da Copa da França-98, terceiro e quarto colocados no ranking dos times que mais alçaram bolas na área, com médias de 34,3 e 30,5, respectivamente.
Dos 118 gols marcados na Copa-2002 até agora, 24 foram de cabeça _20,3%.
A única seleção a prosperar priorizando a estratégia, peculiar à escola européia, foi a Alemanha. Apesar da média de 25,7, muito inferior aos índices de argentinos e franceses, o país marcou 7 de seus 11 gols _tem o melhor ataque do torneio ao lado do Brasil_ de cabeça, cinco deles com Klose, artilheiro do Mundial.
A seleção brasileira, que tem média de 22 cruzamentos por jogo, ainda não marcou nenhum gol de cabeça na primeira fase.
Clique aqui para ver mais estatísticas da Copa-2002.
Leia mais: Copa do Mundo-2002
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