Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/06/2002 - 05h25

Ronaldinho é o homem do jogo

Publicidade

da Folha Online

Ronaldinho foi o herói e quase virou o vilão da sofrida vitória sobre a Inglaterra por 2 a 1. Em 15 minutos, o meia-atacante do Paris Saint-Germain deu o passe para o gol de Rivaldo, fez um golaço de falta e foi expulso.

A seleção brasileira perdia por 1 a 0 _gol de Owen_, quando Ronaldinho puxou o contra-ataque, driblou o lateral Ashey Cole e tocou para Rivaldo empatar a partida já nos descontos do primeiro tempo.



Aos 5min da etapa final, Ronaldinho cobrou falta de longe e acertou o ângulo direito de Seaman. Para muitos que viram o gol, o lance foi involuntário. Ronaldinho, no entanto, garante que seu chute foi consciente.

"O Cafu já vinha me alertando que o goleiro deles jogava adiantado. Chutei no gol e fui feliz", disse ele, com um sorriso maroto.

Mas, sete minutos depois, o meia-atacante fez falta violenta no lateral Mills e foi expulso pelo juiz mexicano Felipe Ramos Rizo.

"Foi um lance rápido. Infelizmente, não tem como voltar atrás. Mas não foi falta para cartão vermelho. O próprio lateral inglês que sofreu a falta me disse isso, todo mundo que estava no estádio viu."

Ronaldinho é uma das maiores revelações do futebol brasileiro nos últimos anos. Começou sua carreira no Grêmio, onde permanceu até 2001, quando transferiu-se para o futebol francês numa transação polêmica.

Com base na Lei Pelé, o meia-atacante acertou sua ida para o PSG em janeiro. Mas a equipe gaúcha entrou na Justiça para segurar os direitos federativos e impedir o atleta de atuar na Europa.

Em fevereiro, o Grêmio conseguiu liminar que obrigaria o PSG a pagar US$ 84 milhões. Em julho, o caso chegou à Fifa, mas sem acordo entre as partes.

No mês seguinte, a entidade liberou o jogador para atuar no Campeonato Francês e, em novembro, determinou que o clube de Paris deveria pagar uma indenização de US$ 5,8 milhões.

Ronaldinho foi campeão gaúcho e da Copa Sul, em 1999. Nesse mesmo ano, conquistou o título da Copa América pela seleção brasileira, quando foi convocado a poucos dias da estréia para o lugar de Edílson, cortado.

No torneio continental, virou destaque ao marcar um belíssimo gol contra a Venezuela, quando aplicou um chapéu no zagueiro adversário e, após passar por outro marcador, chutou para as redes.

O jogador viveu altos e baixos na seleção. Em 2000, era o grande nome da equipe que disputou os Jogos Olímpicos. No entanto fracassou diante de Camarões na morte súbita das quartas-de-final.

Ronaldinho só voltou a ganhar uma chance nas eliminatórias e foi destaque no último jogo, contra a Venezuela, que definiu a vaga.

Virou titular absoluto de Luiz Felipe Scolari, mas na Ásia teve atuações apagadas contra Turquia, China e Bélgica. Contra a Costa Rica, foi poupado por estar pendurado com um cartão amarelo.

Leia mais: Copa do Mundo-2002
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página