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21/06/2002
-
18h00
da Folha Online
Senegal e Turquia, duas seleções que iniciaram o Mundial como grandes azarões, decidem quem será o adversário do Brasil em uma das semifinais da Copa em clima de provocação e troca de acusações. A partida acontece em Osaka, no Japão, às 8h30 (horário de Brasília).
O técnico Senol Gunes, da Turquia, foi o primeiro a colocar pimenta no confronto. O treinador diz que está preocupado com a qualidade da partida, dizendo que os africanos não pensam duas vezes em apelar para a violência.
"Se alguém observar as partidas de Senegal verá que a cada instante os jogadores têm que sair de campo lesionados ou sangrando. O mais interessante é que os árbitros nunca vêem nada. Essas são faltas para cartão vermelho. Futebol se ganha na bola, e isso não tenho visto. Estou preocupado", desabafou.
O treinador garante que tem alertado os seu jogadores para, segundo ele, "não entrar" no antijogo do adversário. "Tenho falado para meus jogadores jogar com muito cuidado com cotoveladas e chutões quando tiver mano-a-mano com os senegaleses. As jogadas aéreas, principalmente dentro da área, também são exploradas de forma ilegal por eles [Senegal]", disse Gunes.
O treinador de Senegal, o francês Bruno Metsu, não fica atrás e a resposta é imediata. Para ele, os turcos estão com medo da sua equipe e precisam encontrar "algo" para tumultuar a partida.
"Eu acho que ele [Senol Gunes] está com medo de nossas jogadas aéreas. É verdade que somos mais altos e mais fortes que os turcos, mas nem por causa disso visamos o corpo do adversário. Ele está apenas preparando o terreno ao dizer que cometemos muitas faltas. É uma boa guerra de palavras, eu entendo", rebateu.
Na Turquia, o meia Belozoglu, suspenso contra o Japão, volta para tentar ajudar a equipe a seguir na competição. Além dele, o meia Okan Buruk, sem estrear no Mundial por causa de contusão, pode reforçar o time no jogo deste sábado.
O Senegal, que tem a chance de se tornar a primeira equipe africana a chegar às semifinais de uma Copa do Mundo, também terá jogadores que ficaram de fora na partida das oitavas de volta ao time.
Os meias Salif Diao e Khalilou Fadiga, que cumpriram suspensão contra a Suécia, são dois importantes jogadores que estarão à disposição do técnico Metsu. Além deles, o treinador espera poder contar também com seus defensores Aliou Cisse, Ferdinand Coly e Pape Malick Diop, que se recuperam de contusões.
SENEGAL
Sylva; Coly, Malick Diop, Diatta e Daf; Cissé, Bouba Diop, Diao e Fadiga; Henri Camara e Diouf
Técnico: Bruno Metsu
TURQUIA
Rustu Recber; Ozalan, Belozoglu, Akyel e Asik; Kerimoglu, Davala, Basturk e Unsal; Sas e Sukur
Técnico: Senol Gunes
Local: estádio Nagai, em Osaka (Japão)
Horário: 8h30 (horário de Brasília)
Juiz: Oscar Ruiz (Colômbia).
com agências internacionais
Leia mais: Copa do Mundo-2002
Saiba mais sobre: Senegal
Saiba mais sobre: Turquia
Azarões, Senegal e Turquia decidem vaga em clima de provocação
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Senegal e Turquia, duas seleções que iniciaram o Mundial como grandes azarões, decidem quem será o adversário do Brasil em uma das semifinais da Copa em clima de provocação e troca de acusações. A partida acontece em Osaka, no Japão, às 8h30 (horário de Brasília).
O técnico Senol Gunes, da Turquia, foi o primeiro a colocar pimenta no confronto. O treinador diz que está preocupado com a qualidade da partida, dizendo que os africanos não pensam duas vezes em apelar para a violência.
"Se alguém observar as partidas de Senegal verá que a cada instante os jogadores têm que sair de campo lesionados ou sangrando. O mais interessante é que os árbitros nunca vêem nada. Essas são faltas para cartão vermelho. Futebol se ganha na bola, e isso não tenho visto. Estou preocupado", desabafou.
O treinador garante que tem alertado os seu jogadores para, segundo ele, "não entrar" no antijogo do adversário. "Tenho falado para meus jogadores jogar com muito cuidado com cotoveladas e chutões quando tiver mano-a-mano com os senegaleses. As jogadas aéreas, principalmente dentro da área, também são exploradas de forma ilegal por eles [Senegal]", disse Gunes.
O treinador de Senegal, o francês Bruno Metsu, não fica atrás e a resposta é imediata. Para ele, os turcos estão com medo da sua equipe e precisam encontrar "algo" para tumultuar a partida.
"Eu acho que ele [Senol Gunes] está com medo de nossas jogadas aéreas. É verdade que somos mais altos e mais fortes que os turcos, mas nem por causa disso visamos o corpo do adversário. Ele está apenas preparando o terreno ao dizer que cometemos muitas faltas. É uma boa guerra de palavras, eu entendo", rebateu.
Na Turquia, o meia Belozoglu, suspenso contra o Japão, volta para tentar ajudar a equipe a seguir na competição. Além dele, o meia Okan Buruk, sem estrear no Mundial por causa de contusão, pode reforçar o time no jogo deste sábado.
O Senegal, que tem a chance de se tornar a primeira equipe africana a chegar às semifinais de uma Copa do Mundo, também terá jogadores que ficaram de fora na partida das oitavas de volta ao time.
Os meias Salif Diao e Khalilou Fadiga, que cumpriram suspensão contra a Suécia, são dois importantes jogadores que estarão à disposição do técnico Metsu. Além deles, o treinador espera poder contar também com seus defensores Aliou Cisse, Ferdinand Coly e Pape Malick Diop, que se recuperam de contusões.
SENEGAL
Sylva; Coly, Malick Diop, Diatta e Daf; Cissé, Bouba Diop, Diao e Fadiga; Henri Camara e Diouf
Técnico: Bruno Metsu
TURQUIA
Rustu Recber; Ozalan, Belozoglu, Akyel e Asik; Kerimoglu, Davala, Basturk e Unsal; Sas e Sukur
Técnico: Senol Gunes
Local: estádio Nagai, em Osaka (Japão)
Horário: 8h30 (horário de Brasília)
Juiz: Oscar Ruiz (Colômbia).
com agências internacionais
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