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23/06/2002
-
13h32
da Folha Online
A vitória neste domingo, em Nurburg (Alemanha), dá um novo impulso a Rubens Barrichello na temporada da F-1. O desempenho do piloto em 2002 não foi bom até aqui, mas os dez pontos conquistados hoje o colocam definitivamente na disputa pela segunda posição no Mundial de pilotos.
Agora o brasileiro é o quarto colocado na classificação, com 26 pontos, ao lado de David Coulthard, da McLaren. Eles estão atrás dos dois pilotos da Williams, Ralf Schumacher, vice-líder com 30 pontos, e Juan Pablo Montoya, terceiro com 27.
Entre os fatos que marcaram a temporada de Barrichello, o que mais mexe com os brasileiros aconteceu durante o GP da Áustria, no dia 12 de maio. O ferrarista saiu em primeiro, liderou toda a prova, mas, na reta final, atendendo a um pedido da equipe, deixou Schumacher passar e ficar com a vitória.
O incidente provocou revolta em todo o mundo. O público que foi ao autódromo austríaco reprovou a atitude e vaiou os pilotos no pódio. Até a FIA repudiou a atitude.
O ano de Barrichello começou agitado. Logo em sua primeira prova em 2002, em Melbourne (Austrália), o brasileiro largou na pole, mas na primeira curva, o alemão Ralf Schumacher bateu em sua traseira e os dois saíram da corrida.
Duas semanas depois, na Malásia, o piloto brasileiro voltou a decepcionar. Ele ficou 25 voltas na liderança, mas abandonou poucas voltas antes do final, com o motor estourado.
No GP do Brasil, no final de março, a Ferrari tratou de acabar com o sonho de vitória de Barrichello. Enquanto Schumacher corria com o novo modelo da equipe, o F2002, o brasileiro teve de disputar o GP com o carro utilizado em 2001.
O carro do ano passado começou bem e Barrichello pulou do oitavo lugar na largada para a primeira posição. Mas depois de 16 voltas, a "Nonna" _avó, em italiano, apelido dado ao carro de 2001_ parou, com um problema hidráulico.
Em San Marino, em 14 de abril, ele completou sua primeira prova no ano, fazendo dobradinha da Ferrari nos dois primeiros lugares do pódio. Mas na corrida seguinte, na Catalunha, o piloto novamente foi mal e nem sequer largou, com problemas no carro.
Na Áustria, Barrichello deu a vitória a Schumacher. No GP de Mônaco, ainda abalado pelo episódio austríaco, ele teve desempenho ruim. Largou mal, foi punido e terminou em 7º lugar.
No Canadá, última prova antes do GP da Europa, Barrichello fez uma bela corrida, mas suas chances de vitória foram eliminadas com a estratégia da Ferrari, que fez o brasileiro parar duas vezes, enquanto Schumacher fez apenas um pit stop.
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A vitória neste domingo, em Nurburg (Alemanha), dá um novo impulso a Rubens Barrichello na temporada da F-1. O desempenho do piloto em 2002 não foi bom até aqui, mas os dez pontos conquistados hoje o colocam definitivamente na disputa pela segunda posição no Mundial de pilotos.
Agora o brasileiro é o quarto colocado na classificação, com 26 pontos, ao lado de David Coulthard, da McLaren. Eles estão atrás dos dois pilotos da Williams, Ralf Schumacher, vice-líder com 30 pontos, e Juan Pablo Montoya, terceiro com 27.
Entre os fatos que marcaram a temporada de Barrichello, o que mais mexe com os brasileiros aconteceu durante o GP da Áustria, no dia 12 de maio. O ferrarista saiu em primeiro, liderou toda a prova, mas, na reta final, atendendo a um pedido da equipe, deixou Schumacher passar e ficar com a vitória.
O incidente provocou revolta em todo o mundo. O público que foi ao autódromo austríaco reprovou a atitude e vaiou os pilotos no pódio. Até a FIA repudiou a atitude.
O ano de Barrichello começou agitado. Logo em sua primeira prova em 2002, em Melbourne (Austrália), o brasileiro largou na pole, mas na primeira curva, o alemão Ralf Schumacher bateu em sua traseira e os dois saíram da corrida.
Duas semanas depois, na Malásia, o piloto brasileiro voltou a decepcionar. Ele ficou 25 voltas na liderança, mas abandonou poucas voltas antes do final, com o motor estourado.
No GP do Brasil, no final de março, a Ferrari tratou de acabar com o sonho de vitória de Barrichello. Enquanto Schumacher corria com o novo modelo da equipe, o F2002, o brasileiro teve de disputar o GP com o carro utilizado em 2001.
O carro do ano passado começou bem e Barrichello pulou do oitavo lugar na largada para a primeira posição. Mas depois de 16 voltas, a "Nonna" _avó, em italiano, apelido dado ao carro de 2001_ parou, com um problema hidráulico.
Em San Marino, em 14 de abril, ele completou sua primeira prova no ano, fazendo dobradinha da Ferrari nos dois primeiros lugares do pódio. Mas na corrida seguinte, na Catalunha, o piloto novamente foi mal e nem sequer largou, com problemas no carro.
Na Áustria, Barrichello deu a vitória a Schumacher. No GP de Mônaco, ainda abalado pelo episódio austríaco, ele teve desempenho ruim. Largou mal, foi punido e terminou em 7º lugar.
No Canadá, última prova antes do GP da Europa, Barrichello fez uma bela corrida, mas suas chances de vitória foram eliminadas com a estratégia da Ferrari, que fez o brasileiro parar duas vezes, enquanto Schumacher fez apenas um pit stop.
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