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25/06/2002
-
10h23
da Folha Online
A seleção da Alemanha é a primeira finalista da Copa do Mundo-2002. A equipe garantiu a vaga ao interromper a série de triunfos da Coréia do Sul e vencer a equipe anfitriã por 1 a 0 nesta terça-feira, em jogo disputado em Seul.
Mesmo sem apresentar um futebol brilhante, a Alemanha usou o pragmatismo e a disciplina para chegar à vitória. O time foi muito rígido na marcação e apostou em uma única jogada: as bolas cruzadas na área adversária. Clique aqui para ver como foi o jogo, minuto a minuto.
O principal personagem da partida foi o meia Michael Ballack, que marcou o gol dos alemães. O jogador, considerado o craque do time, levou o segundo cartão amarelo e, apesar de garantir a classificação, não poderá jogar a final.
Agora, os alemães esperam o vencedor do jogo entre Brasil e Turquia, que será disputado nesta quarta-feira em Saitama, no Japão, para saber quem irão enfrentar na final do torneio.
Até hoje, os germânicos já decidiram seis vezes um título mundial de futebol. O time venceu a metade das disputas: em 1954, na Suíça; em 1974, na própria Alemanha; e 1990, na Itália. Se vencer mais uma edição, empata com o Brasil, que é o único tetracampeão.
O resultado do jogo desta terça-feira impediu que os sul-coreanos entrassem para a história como os primeiros asiáticos a disputar uma final. Desde que a Fifa começou a organizar torneios mundiais, em 1930, apenas europeus e sul-americanos chegaram á decisão.
Na partida desta quarta-feira, a Alemanha organizou uma marcação implacável para conter as jogadas de ataque da Coréia do Sul e conseguiu anular a velocidade dos jogadores adversários.
A estratégia deu certo, e o time anfitrião levou pouco perigo ao gol de Oliver Kahn. A Alemanha atacou pouco, usando sempre o jogo aéreo. Em um dos únicos cruzamentos rasteiros da partida, conseguiu chegar ao gol.
Depois disso a Coréia ainda tentou pressionar, mas faltou qualidade no toque de bola. Nos últimos minutos, o técnico Guus Hiddink colou os atacantes Seol e Ahn em campo, mas a medida não surtiu resultado.
Defesa menos vazada
A seleção da Alemanha chega à final da Copa com uma marca surpreendente: o time sofreu apenas um gol nos seis jogos que já disputou neste torneio e detém a marca de defesa menos vazada.
O principal responsável pelo feito é o goleiro Oliver Kahn, considerado por muitos o melhor jogador do mundo na sua posição. Ele é apontado até pelo técnico do time, Rudi Voller, como maior responsável pela boa campanha.
Diabos vermelhos
Mais uma vez a torcida sul-coreana deu um show á parte, lotando o estádio de Seul para a partida.Durante os 90 minutos, os torcedores entoaram seu principal grito de guerra: "De Hai Min Gu", que significa "Grande República da Coréia do Sul".
Apesar de assistiram à derrota de seu time, os "diabos vermelhos", como são conhecidos devido à cor vermelha do uniforme da seleção, aplaudiram muito os jogadores, que ainda terão mais um jogo, na disputa do terceiro lugar.
O resultado acabou tendo ao menos uma vantagem para os sul-coreanos: se tivessem chegado à final, teriam que realizar a última partida no Japão, em Yokohama, mas como vão disputar o terceiro lugar, não precisarão sair de seu país.
ALEMANHA
Oliver Kahn; Frings, Linke, Ramelow, Metzelder; Schneider (Jeremies), Michael Ballack, Hamann, Marco Bode; Miroslav Klose ( Bierhoff), Neuville (Asamoah)
Técnico: Rudi Voeller
CORÉIA DO SUL
Lee Woon-Jae; Chong Song, Jin Choi (Ming Lee), Bo Hong (Seol), Tae Kim; Sang Yoo, Chun Lee, Young Lee; Park, Sun Hwang ( Jung Ahn), Cha Doo-Ri
Técnico: Guus Hiddink
Local: Seul, Coréia do Sul
Árbitro: Urs Meier (SUI)
Gol: Michale Ballack
Cartões Amarelos: Ballack e Neuville (A), Ming Lee (C)
Veja também:
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A seleção da Alemanha é a primeira finalista da Copa do Mundo-2002. A equipe garantiu a vaga ao interromper a série de triunfos da Coréia do Sul e vencer a equipe anfitriã por 1 a 0 nesta terça-feira, em jogo disputado em Seul.
Mesmo sem apresentar um futebol brilhante, a Alemanha usou o pragmatismo e a disciplina para chegar à vitória. O time foi muito rígido na marcação e apostou em uma única jogada: as bolas cruzadas na área adversária. Clique aqui para ver como foi o jogo, minuto a minuto.
O principal personagem da partida foi o meia Michael Ballack, que marcou o gol dos alemães. O jogador, considerado o craque do time, levou o segundo cartão amarelo e, apesar de garantir a classificação, não poderá jogar a final.
Agora, os alemães esperam o vencedor do jogo entre Brasil e Turquia, que será disputado nesta quarta-feira em Saitama, no Japão, para saber quem irão enfrentar na final do torneio.
Até hoje, os germânicos já decidiram seis vezes um título mundial de futebol. O time venceu a metade das disputas: em 1954, na Suíça; em 1974, na própria Alemanha; e 1990, na Itália. Se vencer mais uma edição, empata com o Brasil, que é o único tetracampeão.
O resultado do jogo desta terça-feira impediu que os sul-coreanos entrassem para a história como os primeiros asiáticos a disputar uma final. Desde que a Fifa começou a organizar torneios mundiais, em 1930, apenas europeus e sul-americanos chegaram á decisão.
Na partida desta quarta-feira, a Alemanha organizou uma marcação implacável para conter as jogadas de ataque da Coréia do Sul e conseguiu anular a velocidade dos jogadores adversários.
A estratégia deu certo, e o time anfitrião levou pouco perigo ao gol de Oliver Kahn. A Alemanha atacou pouco, usando sempre o jogo aéreo. Em um dos únicos cruzamentos rasteiros da partida, conseguiu chegar ao gol.
Depois disso a Coréia ainda tentou pressionar, mas faltou qualidade no toque de bola. Nos últimos minutos, o técnico Guus Hiddink colou os atacantes Seol e Ahn em campo, mas a medida não surtiu resultado.
Defesa menos vazada
A seleção da Alemanha chega à final da Copa com uma marca surpreendente: o time sofreu apenas um gol nos seis jogos que já disputou neste torneio e detém a marca de defesa menos vazada.
O principal responsável pelo feito é o goleiro Oliver Kahn, considerado por muitos o melhor jogador do mundo na sua posição. Ele é apontado até pelo técnico do time, Rudi Voller, como maior responsável pela boa campanha.
Diabos vermelhos
Mais uma vez a torcida sul-coreana deu um show á parte, lotando o estádio de Seul para a partida.Durante os 90 minutos, os torcedores entoaram seu principal grito de guerra: "De Hai Min Gu", que significa "Grande República da Coréia do Sul".
Apesar de assistiram à derrota de seu time, os "diabos vermelhos", como são conhecidos devido à cor vermelha do uniforme da seleção, aplaudiram muito os jogadores, que ainda terão mais um jogo, na disputa do terceiro lugar.
O resultado acabou tendo ao menos uma vantagem para os sul-coreanos: se tivessem chegado à final, teriam que realizar a última partida no Japão, em Yokohama, mas como vão disputar o terceiro lugar, não precisarão sair de seu país.
ALEMANHA
Oliver Kahn; Frings, Linke, Ramelow, Metzelder; Schneider (Jeremies), Michael Ballack, Hamann, Marco Bode; Miroslav Klose ( Bierhoff), Neuville (Asamoah)
Técnico: Rudi Voeller
CORÉIA DO SUL
Lee Woon-Jae; Chong Song, Jin Choi (Ming Lee), Bo Hong (Seol), Tae Kim; Sang Yoo, Chun Lee, Young Lee; Park, Sun Hwang ( Jung Ahn), Cha Doo-Ri
Técnico: Guus Hiddink
Local: Seul, Coréia do Sul
Árbitro: Urs Meier (SUI)
Gol: Michale Ballack
Cartões Amarelos: Ballack e Neuville (A), Ming Lee (C)
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