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27/06/2002
-
02h33
dos enviados da Folha a Saitama
Até a semifinal contra a Turquia, Ronaldo já havia marcado cinco gols na Copa e dera sinais claros que voltava a ser o craque intitulado "Fenômeno".
Mas só ontem, depois de virar o artilheiro isolado do Mundial, passando o colega Rivaldo e o alemão Klose, teve segurança suficiente para anunciar: ""O pesadelo acabou".
A frase, proferida minutos depois de o atacante ter feito o gol da vitória brasileira, visava expurgar mais de dois anos de infortúnios, período em que sofreu duas cirurgias no joelho e teve uma lesão muscular séria.
Pelo relógio das Copas, o que ele quis dizer é que deixou para trás ontem tudo de ruim que viveu desde a tarde de 12 de julho de 1998, talvez a pior de sua vida, quando sofreu uma crise nervosa momentos antes da derrota para a França na final do último Mundial.
"Não quero lembrar. Tenho procurado não pensar em 98. Passamos aí quatro anos. Agora é uma outra história. Vamos procurar fazer com que o final seja diferente", disse, ao ser questionado sobre aquele episódio.
Com seu novo corte de cabelo _apelidado de "Cascão", pela semelhança com o estilo do cabelo do personagem dos quadrinhos de Maurício de Sousa_, e estreando novas chuteiras prateadas, Ronaldo, que chegou a estar ameaçado de não jogar ontem, por causa de problemas musculares, estava mais preocupado em aproveitar o dia.
Curtiu o feito de ultrapassar Ademir e, com dez gols, virar o segundo maior artilheiro brasileiro em Copas, só atrás de Pelé (12).
Sobre o histórico jogo com a Alemanha, a sua terceira final de Copa seguida, a segunda em campo, disse: "Vai ser uma final linda, maravilhosa. Vamos torcer para que tudo dê certo".
Parecia até que Ronaldo falava após uma atuação de gala. E não foi, ao menos "tecnicamente", uma atuação de gala. Além do gol, foram três passes açucarados -um no primeiro tempo, para Cafu, e dois na segunda etapa, para Edílson e Kleberson.
O suficiente para ser eleito o melhor em campo pela Fifa e ser aplaudido em peso ao deixar o campo aos 23min do segundo tempo, substituído por Luizão.
Foi um jogo tão intenso para Ronaldo que o normalmente calmo atacante se meteu em confusão. No final do primeiro tempo, desentendeu-se com o zagueiro turco Korkmaz e foi tirar satisfações com o adversário quando entrava nos vestiários.
"Não houve briga. Num cruzamento, joguei-me para alcançar a bola, caímos juntos, e ele, quando levantou, me pisou e me deu um soco na cabeça. Não sou jogador de revidar. Fiquei muito bravo porque é o tipo de atitude antiesportiva", explicou Ronaldo.
"Minha vitória foi ter feito o gol. Foi o meu soco nele", afirmou em seguida.
Leia mais: Copa do Mundo-2002
Leia mais sobre o Brasil
"O pesadelo acabou", afirma novo artilheiro do Mundial
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Até a semifinal contra a Turquia, Ronaldo já havia marcado cinco gols na Copa e dera sinais claros que voltava a ser o craque intitulado "Fenômeno".
Mas só ontem, depois de virar o artilheiro isolado do Mundial, passando o colega Rivaldo e o alemão Klose, teve segurança suficiente para anunciar: ""O pesadelo acabou".
A frase, proferida minutos depois de o atacante ter feito o gol da vitória brasileira, visava expurgar mais de dois anos de infortúnios, período em que sofreu duas cirurgias no joelho e teve uma lesão muscular séria.
Pelo relógio das Copas, o que ele quis dizer é que deixou para trás ontem tudo de ruim que viveu desde a tarde de 12 de julho de 1998, talvez a pior de sua vida, quando sofreu uma crise nervosa momentos antes da derrota para a França na final do último Mundial.
"Não quero lembrar. Tenho procurado não pensar em 98. Passamos aí quatro anos. Agora é uma outra história. Vamos procurar fazer com que o final seja diferente", disse, ao ser questionado sobre aquele episódio.
Com seu novo corte de cabelo _apelidado de "Cascão", pela semelhança com o estilo do cabelo do personagem dos quadrinhos de Maurício de Sousa_, e estreando novas chuteiras prateadas, Ronaldo, que chegou a estar ameaçado de não jogar ontem, por causa de problemas musculares, estava mais preocupado em aproveitar o dia.
Curtiu o feito de ultrapassar Ademir e, com dez gols, virar o segundo maior artilheiro brasileiro em Copas, só atrás de Pelé (12).
Sobre o histórico jogo com a Alemanha, a sua terceira final de Copa seguida, a segunda em campo, disse: "Vai ser uma final linda, maravilhosa. Vamos torcer para que tudo dê certo".
Parecia até que Ronaldo falava após uma atuação de gala. E não foi, ao menos "tecnicamente", uma atuação de gala. Além do gol, foram três passes açucarados -um no primeiro tempo, para Cafu, e dois na segunda etapa, para Edílson e Kleberson.
O suficiente para ser eleito o melhor em campo pela Fifa e ser aplaudido em peso ao deixar o campo aos 23min do segundo tempo, substituído por Luizão.
Foi um jogo tão intenso para Ronaldo que o normalmente calmo atacante se meteu em confusão. No final do primeiro tempo, desentendeu-se com o zagueiro turco Korkmaz e foi tirar satisfações com o adversário quando entrava nos vestiários.
"Não houve briga. Num cruzamento, joguei-me para alcançar a bola, caímos juntos, e ele, quando levantou, me pisou e me deu um soco na cabeça. Não sou jogador de revidar. Fiquei muito bravo porque é o tipo de atitude antiesportiva", explicou Ronaldo.
"Minha vitória foi ter feito o gol. Foi o meu soco nele", afirmou em seguida.
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