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30/06/2002 - 10h07

Kahn, a "muralha" alemã, desmorona na final da Copa

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da Folha Online

Horas antes da final da Copa, o goleiro alemão Oliver Kahn, 33, recebeu uma grande homenagem da Fifa. Foi eleito o melhor goleiro da Copa, pelo seu ótimo desempenho nas seis partidas anteriores.

Mas, ironicamente, o camisa 1 da Alemanha viu o sonho de conduzir seu time ao quarto título mundial desmoronar aos 22 minutos do segundo tempo da final da Copa, hoje, em Yokohama.

O chute de Rivaldo que arruinou os planos de Kahn nem era dos mais difíceis. Ele já havia feito defesas muito mais complicadas em partidas anteriores, como nas oitavas-de-final contra os Estados Unidos ou na semifinal contra a Coréia do Sul.

Em ambos os jogos, a Alemanha venceu por 1 a 0. No próprio jogo de hoje, o goleiro havia evitado que a Alemanha ficasse em desvantagem no placar num chute de Ronaldo no final do primeiro tempo, praticamente na pequena área.

Mas o chute de Rivaldo traiu a "muralha" alemã. Ele deixou escapar a bola nos pés de Ronaldo, que só teve o trabalho de tocar para o gol, marcando o primeiro do Brasil. Ronaldo, artilheiro da Copa com oito gols, ainda marcaria o segundo gol, mas desta sem culpa do goleiro.

"Não há consolo para o que eu fiz. Eu cometi um erro, o único em sete jogos, e fui brutalmente punido. É muito mais amargo quando se erra numa decisão. Eu deveria ter segurado a bola. De qualquer forma, a vida continua", disse.

Reuters

Desolado, Kahn olha a comemoração dos brasileiros


Kahn foi brilhante durante toda a competição. Até a final, a Alemanha havia levado apenas um gol, no empate por 1 a 1 contra a Irlanda, ainda na primeira fase do Mundial, pelo Grupo E.

Em 1994, a Fifa elegeu o belga Michel Preud'Homme como o melhor da Copa. Em 1998, o vencedor foi o francês Fabian Barthez, que acabou sendo campeão.

com agências internacionais

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