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03/07/2002
-
02h10
da Folha de S.Paulo
Desde a conquista do primeiro título mundial pelo Brasil, em 1958, eventos oficiais e desorganização fazem parte das comemorações da vitória.
Em 1958, a delegação brasileira foi recebida pelo presidente Juscelino Kubitschek no Palácio do Catete, no Rio, então capital do Brasil.
Mas os eventos ocorridos logo após a chegada da seleção só foram organizados na véspera, o que provocou quebra do protocolo e atraso de mais de duas horas. Em seguida, os campeões do mundo foram ovacionados por mais de 1 milhão de pessoas em São Paulo.
Em 1962, a delegação brasileira foi recebida pelo presidente João Goulart no Palácio da Alvorada, em Brasília. No aeroporto, os jogadores e a comissão técnica demoraram mais de 40 minutos para conseguir chegar ao ônibus que os levaria ao palácio. No Alvorada, por causa do delírio popular, levaram quase uma hora para chegar ao local das festividades. Os bicampeões mundiais foram homenageados ainda no Rio e em São Paulo.
Em 1970, a chegada da seleção não foi menos conturbada. Após chegar a Brasília, a delegação foi ao Palácio da Alvorada, onde foi recebida pelo presidente Emílio Garrastazu Médici. Cerca de 500 mil pessoas receberam a seleção na capital.
Médici fez questão de quebrar o protocolo para abraçar Pelé ante os torcedores que assistiam ao evento da Praça dos Três Poderes. Em seguida, a delegação foi ao Rio. Mas as comemorações nos outros Estados não contaram com todos os tricampeões.
Em 1994, o ex-presidente Itamar Franco recebeu a delegação no Palácio do Planalto. Dois fatos marcaram a chegada dos brasileiros a Brasília: a controvérsia em torno da liberação das bagagens da delegação e a decisão de desfilar ou não pelas ruas de São Paulo. As bagagens foram liberadas após uma pequena crise.
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não queria que os atletas participassem das festividades em São Paulo por conta de problemas com a mídia paulista, mas acabou cedendo, e os jogadores do Estado desfilaram em carro aberto.
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Leia mais: Copa do Mundo-2002
Eventos oficiais e desorganização são marcas da chegada
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Desde a conquista do primeiro título mundial pelo Brasil, em 1958, eventos oficiais e desorganização fazem parte das comemorações da vitória.
Em 1958, a delegação brasileira foi recebida pelo presidente Juscelino Kubitschek no Palácio do Catete, no Rio, então capital do Brasil.
Mas os eventos ocorridos logo após a chegada da seleção só foram organizados na véspera, o que provocou quebra do protocolo e atraso de mais de duas horas. Em seguida, os campeões do mundo foram ovacionados por mais de 1 milhão de pessoas em São Paulo.
Em 1962, a delegação brasileira foi recebida pelo presidente João Goulart no Palácio da Alvorada, em Brasília. No aeroporto, os jogadores e a comissão técnica demoraram mais de 40 minutos para conseguir chegar ao ônibus que os levaria ao palácio. No Alvorada, por causa do delírio popular, levaram quase uma hora para chegar ao local das festividades. Os bicampeões mundiais foram homenageados ainda no Rio e em São Paulo.
Em 1970, a chegada da seleção não foi menos conturbada. Após chegar a Brasília, a delegação foi ao Palácio da Alvorada, onde foi recebida pelo presidente Emílio Garrastazu Médici. Cerca de 500 mil pessoas receberam a seleção na capital.
Médici fez questão de quebrar o protocolo para abraçar Pelé ante os torcedores que assistiam ao evento da Praça dos Três Poderes. Em seguida, a delegação foi ao Rio. Mas as comemorações nos outros Estados não contaram com todos os tricampeões.
Em 1994, o ex-presidente Itamar Franco recebeu a delegação no Palácio do Planalto. Dois fatos marcaram a chegada dos brasileiros a Brasília: a controvérsia em torno da liberação das bagagens da delegação e a decisão de desfilar ou não pelas ruas de São Paulo. As bagagens foram liberadas após uma pequena crise.
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não queria que os atletas participassem das festividades em São Paulo por conta de problemas com a mídia paulista, mas acabou cedendo, e os jogadores do Estado desfilaram em carro aberto.
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