Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
03/07/2002 - 02h12

Alfândega libera a bagagem da equipe

Publicidade

da sucursal da Folha em Brasília

"Foi 0 a 0. Não arrecadamos nada", disse ontem o secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, após sete horas de trabalho minucioso para inspecionar toda a bagagem trazida pela seleção brasileira e por dirigentes, familiares e jornalistas que viajaram com os jogadores do Japão para o Brasil.

Ao contrário do que ocorreu em 1994, quando a comitiva dos tetracampeões protagonizou uma farra alfandegária que resultou na demissão do então secretário Osiris Lopes Filho, ninguém no vôo do pentacampeonato ultrapassou o limite de isenção de US$ 500.

O item mais precioso na bagagem da seleção brasileira era a taça erguida no domingo pelo capitão Cafu. Segundo Everardo, a taça recebeu dos inspetores autorização temporária para ficar quatro anos no país. Em 2006, a taça será enviada à Alemanha, sede da próxima Copa do Mundo.

Já a taça conquistada no amistoso contra a Malásia, o último antes da Copa, quase foi esquecida na alfândega instalada na Base Aérea. Coube ao supervisor técnico da seleção, Américo Faria, resgatá-la e levá-la de volta ao avião.

O único incidente áspero na inspeção aduaneira envolveu o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. Autuado diversas vezes pela Receita nos últimos anos, ele reclamou por ter de abrir duas de suas malas para inspeção.

"É claro que não iam me liberar", reclamou Teixeira aos fiscais. Nas sete horas em que esteve na capital, o presidente da CBF foi quase o tempo todo acompanhado por dois assessores contratados para ajudá-lo a enfrentar as acusações feitas contra ele pela CPI do Futebol, no ano passado.

Outro personagem conhecido pelos auditores da Receita que acompanhava a seleção era o empresário Gilmar Veloz, amigo de Luiz Felipe Scolari. Veloz já foi autuado por sonegação fiscal. Ontem, passou ileso pela alfândega.

Os 30 auditores da Receita foram orientados a usar luvas, trajar terno ou vestidos formais e não pedir autógrafos.

"Tudo para evitar intimidades", disse Everardo Maciel.

Leia também:

  • Confira como foi passo a passo o desfile da seleção em Brasília

  • Saiba qual será o roteiro dos pentacampeões em São Paulo

  • Saiba qual será o roteiro dos pentacampeões no Rio

  • Rivaldo surpreende e já está em São Paulo

  • Marta critica atrso, e festa em SP ainda é incerta

  • FHC diz que a seleção é responsável pela maior festa de seu mandato

  • Seleção vê a maior festa de recepção da história em Brasília

  • Seleção brasileira transforma Palácio do Planalto no Pelourinho

  • Festa brasileira é destacada por jornais de vários países

  • Cidade natal de Polga prepara festa para o zagueiro

  • Parentes de jogadores sofrem assédio de torcedores

  • Postos médicos já atendem pelo menos 60 pessoas em tumulto

  • Bombeiros entram em atrito com trio elétrico pela seleção

  • Chegada da seleção congestiona celulares em Brasília

  • Desfile da seleção suspende rodízio de veículos em SP

  • Corpo de Bombeiros se sente desonrado pelo trio elétrico da AmBev


  • Leia mais: Copa do Mundo-2002
     

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página