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13/07/2002
-
20h29
da Folha de S.Paulo
Principal aposta brasileira para a Maratona Internacional de São Paulo, que será realizada amanhã, às 9h, Maria Zeferina Balldaia disputa a competição muito longe de sua melhor forma física.
"Estou 60% do meu ideal. Fui liberada pelo médico para correr a prova e vou tentar conseguir o melhor desempenho possível", afirmou Zeferina, 29, que venceu a São Silvestre no ano passado.
A brasileira recupera-se de uma tendinite na coxa esquerda e diz não acreditar que consiga obter a vitória amanhã, especialmente se a temperatura for muito baixa.
"Se estiver mais frio vai ficar difícil brigar pela ponta. Participei da Maratona de Paris, que também foi disputada com temperatura baixa, e tive que abandonar a corrida", contou a fundista, referindo-se à prova francesa, disputada no dia 7 de abril.
A brasileira, cujo objetivo maior é alcançar o índice olímpico da maratona para Atenas-2004, havia dito no começo do ano que, a partir de 2002, iria priorizar essa distância (42,195 km).
No entanto, continuou disputando provas menores, como a Corrida de Reis, em Cuiabá (MT), cujo percurso é de 10 km. Para este ano, pretende participar ainda de outras corridas com distâncias menores, como a Meia-Maratona do Rio, a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, e a São Silvestre.
"Para 2003, vou centrar somente na busca da marca de 2h32min (índice da maratona). Já corri a distância em 2h39min. Acho que posso melhorar esse tempo e carimbar meu passaporte para a Olimpíada", disse ela, adiando seus planos para o ano que vem.
Outras brasileiras com boa chance na prova de amanhã são Marizete Rezende, Márcia Narloch, campeã em 1999 e 2000, Selma dos Reis e Dione D´Agostini.
As principais adversárias das brasileiras na competição devem ser as russas Irina Permitina, que ganhou a Maratona de Reims em 1998, e Svetlana Baigulova.
No masculino, a competitividade é maior. Estreante em maratonas no país, Vanderlei Cordeiro de Lima espera obter uma boa performance em casa.
"Sempre que pensava em correr aqui, aparecia algum compromisso no exterior. Estou fazendo a preparação de sempre. O desafio é o mesmo. Mas é claro que será melhor correr contando com a torcida a favor", disse ele, medalha de ouro na maratona do Pan de Winnipeg (CAN), há três anos.
Outros brasileiros com boas chances são Daniel Lopes Ferreira, Luís Antônio dos Santos e Rômulo Wagner da Silva.
Os principais adversários dos corredores do Brasil vêm do Quênia. Elijah Korir, Paul Kibet, Charles Tangus, Samy Kigen, Lawrence Saina e Joseph Kamau são, entre os estrangeiros, os que têm mais chances de vitória.
Mesmo longe da forma física ideal, Zeferina é favorita em SP
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Principal aposta brasileira para a Maratona Internacional de São Paulo, que será realizada amanhã, às 9h, Maria Zeferina Balldaia disputa a competição muito longe de sua melhor forma física.
"Estou 60% do meu ideal. Fui liberada pelo médico para correr a prova e vou tentar conseguir o melhor desempenho possível", afirmou Zeferina, 29, que venceu a São Silvestre no ano passado.
A brasileira recupera-se de uma tendinite na coxa esquerda e diz não acreditar que consiga obter a vitória amanhã, especialmente se a temperatura for muito baixa.
"Se estiver mais frio vai ficar difícil brigar pela ponta. Participei da Maratona de Paris, que também foi disputada com temperatura baixa, e tive que abandonar a corrida", contou a fundista, referindo-se à prova francesa, disputada no dia 7 de abril.
A brasileira, cujo objetivo maior é alcançar o índice olímpico da maratona para Atenas-2004, havia dito no começo do ano que, a partir de 2002, iria priorizar essa distância (42,195 km).
No entanto, continuou disputando provas menores, como a Corrida de Reis, em Cuiabá (MT), cujo percurso é de 10 km. Para este ano, pretende participar ainda de outras corridas com distâncias menores, como a Meia-Maratona do Rio, a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, e a São Silvestre.
"Para 2003, vou centrar somente na busca da marca de 2h32min (índice da maratona). Já corri a distância em 2h39min. Acho que posso melhorar esse tempo e carimbar meu passaporte para a Olimpíada", disse ela, adiando seus planos para o ano que vem.
Outras brasileiras com boa chance na prova de amanhã são Marizete Rezende, Márcia Narloch, campeã em 1999 e 2000, Selma dos Reis e Dione D´Agostini.
As principais adversárias das brasileiras na competição devem ser as russas Irina Permitina, que ganhou a Maratona de Reims em 1998, e Svetlana Baigulova.
No masculino, a competitividade é maior. Estreante em maratonas no país, Vanderlei Cordeiro de Lima espera obter uma boa performance em casa.
"Sempre que pensava em correr aqui, aparecia algum compromisso no exterior. Estou fazendo a preparação de sempre. O desafio é o mesmo. Mas é claro que será melhor correr contando com a torcida a favor", disse ele, medalha de ouro na maratona do Pan de Winnipeg (CAN), há três anos.
Outros brasileiros com boas chances são Daniel Lopes Ferreira, Luís Antônio dos Santos e Rômulo Wagner da Silva.
Os principais adversários dos corredores do Brasil vêm do Quênia. Elijah Korir, Paul Kibet, Charles Tangus, Samy Kigen, Lawrence Saina e Joseph Kamau são, entre os estrangeiros, os que têm mais chances de vitória.
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