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18/07/2002
-
20h18
da Sucursal do Rio da Folha de S.Paulo
Os clubes cariocas reclamaram hoje com o ministro do Esporte e Turismo, Caio Luiz Carvalho, da Medida Provisória para Moralização do Futebol editada no mês passado.
Representantes do Botafogo e do Flamengo deixaram a reunião, realizada no Rio, dizendo ser difícil se enquadrar à nova legislação.
A principal reclamação diz respeito à obrigatoriedade de transformarem os clubes de futebol em empresas. "Nós concordamos com vários pontos da MP, mas não podemos nos transformar em empresa. Se passar a lei, vou encerrar vários esportes olímpicos no Flamengo, porque muitos deles não se pagam", disse Gilberto Cardoso Filho, do Flamengo.
Apesar do protesto, ele se diz a favor da lei de responsabilidade civil e criminal para os dirigentes. "Se ela existisse há 20 anos, o futebol brasileiro não estaria assim."
O presidente do Botafogo, Mauro Ney Palmeiro, também disse que não terá como transformar o clube em empresa. "Se fizermos uma coisa dessas, no dia seguinte decretamos falência."
O Botafogo atravessa grave crise financeira, com salários atrasados há três meses.
O Fluminense, que também participou do encontro, foi o único favorável à transformação em empresa. Mas o presidente David Fischel fez duas ressalvas. Quer pelo menos seis meses para se adequar à legislação e saneamento fiscal, com ajuda do governo.
Não vai ser fácil. Antes do encontro, o ministro disse que não aceitaria pedido de financiamento dos dirigentes para saldar suas dívidas e ameaçou punir quem não se adequar à MP.
Eurico Miranda, presidente do Vasco e contrário à MP, não foi convidado ao encontro.
Leia mais: Copa dos Campeões
Clubes cariocas criticam MP para a moralização do futebol
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Os clubes cariocas reclamaram hoje com o ministro do Esporte e Turismo, Caio Luiz Carvalho, da Medida Provisória para Moralização do Futebol editada no mês passado.
Representantes do Botafogo e do Flamengo deixaram a reunião, realizada no Rio, dizendo ser difícil se enquadrar à nova legislação.
A principal reclamação diz respeito à obrigatoriedade de transformarem os clubes de futebol em empresas. "Nós concordamos com vários pontos da MP, mas não podemos nos transformar em empresa. Se passar a lei, vou encerrar vários esportes olímpicos no Flamengo, porque muitos deles não se pagam", disse Gilberto Cardoso Filho, do Flamengo.
Apesar do protesto, ele se diz a favor da lei de responsabilidade civil e criminal para os dirigentes. "Se ela existisse há 20 anos, o futebol brasileiro não estaria assim."
O presidente do Botafogo, Mauro Ney Palmeiro, também disse que não terá como transformar o clube em empresa. "Se fizermos uma coisa dessas, no dia seguinte decretamos falência."
O Botafogo atravessa grave crise financeira, com salários atrasados há três meses.
O Fluminense, que também participou do encontro, foi o único favorável à transformação em empresa. Mas o presidente David Fischel fez duas ressalvas. Quer pelo menos seis meses para se adequar à legislação e saneamento fiscal, com ajuda do governo.
Não vai ser fácil. Antes do encontro, o ministro disse que não aceitaria pedido de financiamento dos dirigentes para saldar suas dívidas e ameaçou punir quem não se adequar à MP.
Eurico Miranda, presidente do Vasco e contrário à MP, não foi convidado ao encontro.
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