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21/07/2002 - 06h10

Decisão de Frentzen de correr pela Jordan é questionável

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do enviado da Folha a Magny-Cours

Mesmo que não seja cenário do pentacampeonato de Michael Schumacher, o GP da França de hoje já terá entrado para a história. Por um aspecto negativo.

Hoje, mais uma vez, a F-1 assistiu a uma manobra discutível nos bastidores. Pouco antes das 19h (14h de Brasília), a Jordan conseguiu inscrever o alemão Heinz-Harald Frentzen no lugar do italiano Giancarlo Fisichella, que sofreu um forte acidente no segundo treino livre da manhã.

Tudo seria normal se não fosse um "detalhe": seis horas antes, Frentzen participou do treino oficial por outra equipe, a Arrows. E, ao lado de Enrique Bernoldi, protagonizou uma das cenas mais ridículas dos últimos anos.

Afundada em dívidas, a Arrows teve sua participação vetada pelo Morgan Grenfel, fundo de investimentos que detém parte de sua estrutura. Na visão de seus executivos, o time deve primeiro sanear as contas antes de competir.

Para escapar da multa de US$ 1 milhão pela não-participação no evento, a equipe colocou seus carros no treino, mas Frentzen e Bernoldi foram orientados a andarem devagar, acima dos 107% do tempo do pole. Eles obedeceram e, com marcas péssimas, foram excluídos do grid de largada.

"Foi um sentimento horrível. O pior dia da minha carreira, sem dúvida", declarou o paranaense.

Levado a um hospital da região, Fisichella não sofreu nenhum ferimento, mas, devido à violência do impacto, não corre amanhã.

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