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24/07/2002 - 19h04

Novo Palmeiras defende melhor que no primeiro semestre

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da Folha de S.Paulo

O Palmeiras de Leonardo, Paulo Assunção, Fabiano Eller e Nenê, que disputa a Copa dos Campeões, se protege mais do que o Palmeiras de Alex, Galeano e Christian, que participou do Rio-SP e da Copa do Brasil no primeiro semestre deste ano.

No renovado time do técnico Wanderley Luxemburgo, a defesa é um sucesso. A equipe que disputa uma vaga na Taça Libertadores de 2003 no torneio nacional só levou dois gols em quatro jogos, média de 0,5 por partida.

No interestadual, o Palmeiras era bem mais vulnerável. Com a mesma dupla de zagueiros de agora, Alexandre e César, a equipe sofreu 26 gols em 17 jogos, média de 1,52 por confronto.

No Brasileiro de 2001, a equipe comandada por Celso Roth e, depois, por Márcio Araújo, também teve um desempenho pior no setor, com 48 gols sofridos em 27 jogos (1,7 gol sofrido por partida).

"Nosso estilo tem sido esse. De forte marcação, mas sempre em busca do gol. Jogamos com outros técnicos, onde só marcávamos e esquecíamos do resto. Agora, está mais equilibrado", disse o zagueiro Alexandre.

A explicação para a melhora no setor defensivo, na opinião do técnico Wanderley Luxemburgo, é a mudança no posicionamento tático da equipe. No novo esquema utilizado por ele e batizado de 3-4-3, os atacantes são obrigados a marcar seus adversários.

"Eles estão correndo muito lá na frente. Com esse primeiro combate, podemos organizar melhor a nossa marcação e ter mais tempo para respirar na defesa", disse o zagueiro César.

Além da eficiência na defesa, o ataque palmeirense é o melhor da competição, com oito gols.

Além dos atacantes, no esquema de Luxemburgo, o volante Paulo Assunção também tem função imprescindível.

O jogador, que tem a missão de cobrir os avanços dos meias Arce e Fabiano Eller, frequentemente se transforma no terceiro zagueiro do time durante os jogos.

"O futebol hoje é de muita pegada e ao mesmo tempo se ataca com muito mais jogadores. Então os atletas têm de seguir essa tendência natural. Quem não fizer isso, está morto e o time também", afirmou Luxemburgo, que vê semelhanças entre seu esquema e o de seus colegas Carlos Alberto Parreira, no Corinthians, e Telê Santana, no São Paulo.

"Quem vê o Corinthians jogar diz que é ofensivo porque tem três atacantes, mas esquecem de dizer que o Gil, às vezes, vai até o fundo atrás do lateral. No São Paulo do Telê (Santana), o Raí, o Muller, o Palhinha eram homens de ataque, mas ajudavam na marcação. Não há segredo, há vontade e determinação em se jogar coletivamente."

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