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28/07/2002
-
12h45
da Folha Online
O jogo de equipe sempre foi comum na F-1, mas em 2002 as decisões dos chefes das escuderias estão finalmente ganhando as manchetes dos jornais.
Depois da Ferrari chocar o mundo ao obrigar Rubens Barrichello a dar passagem ao alemão Michael Schumacher no GP da Áustria, foi a vez da Sauber tirar das mãos do brasileiro Felipe Massa um ponto no GP da Alemanha, hoje.
Massa estava na frente de Nick Heidfeld quando Peter Sauber, dono da equipe, determinou que ele abrisse passagem para o companheiro. Contrariado, o brasileiro acatou a determinação.
No fim da prova, cruzou a linha de chegada em 7º, logo atrás de Heidfeld. "É difícil engolir essa, mas ele é meu patrão e tem o poder de decidir", afirmou Massa.
O brasileiro disse que conversou pelo rádio com Sauber por três voltas, na tentativa de fazê-lo mudar de idéia. "Falamos mais de 10 vezes, até que ele exigiu que nossas posições fossem invertidas. Se o Nick tivesse me passado e na seqüência tivesse ultrapassado outros pilotos, ainda daria para entender. Mas ele não estava mais rápido do que eu. Para a equipe, não faria diferença se fosse eu ou ele a chegar em 6º", reclamou.
Massa propôs até mesmo uma nova troca de posições, com ele à frente, já que seu companheiro estava mais lento. "A Sauber poderia pedir para que voltássemos às posições anteriores", estranhou.
Aborrecido, Massa deixou Hockenheim com a certeza de que o seu trabalho foi reconhecido por todos. "Fiz o melhor que pude, talvez até melhor do que esperavam. Acho que essa foi talvez minha melhor corrida neste ano. Provei que posso andar bem na Fórmula 1", comentou.
O ótimo desempenho de Massa numa pista renovada e desconhecida por todos os pilotos começou na largada, quando saiu do 14º lugar no grid para o 10º na primeira volta.
"O carro estava nervoso, mas aproveitei para fazer o maior número possível de ultrapassagens no início. Depois, fui administrando a corrida e tinha mesmo tudo para conquistar meu quinto ponto na Fórmula 1. Foi uma pena, mas acho que todos viram o que fiz na prova."
Leia mais: F-1 2002
Sauber imita Ferrari e obriga Massa a dar passagem a companheiro
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O jogo de equipe sempre foi comum na F-1, mas em 2002 as decisões dos chefes das escuderias estão finalmente ganhando as manchetes dos jornais.
Depois da Ferrari chocar o mundo ao obrigar Rubens Barrichello a dar passagem ao alemão Michael Schumacher no GP da Áustria, foi a vez da Sauber tirar das mãos do brasileiro Felipe Massa um ponto no GP da Alemanha, hoje.
Massa estava na frente de Nick Heidfeld quando Peter Sauber, dono da equipe, determinou que ele abrisse passagem para o companheiro. Contrariado, o brasileiro acatou a determinação.
No fim da prova, cruzou a linha de chegada em 7º, logo atrás de Heidfeld. "É difícil engolir essa, mas ele é meu patrão e tem o poder de decidir", afirmou Massa.
O brasileiro disse que conversou pelo rádio com Sauber por três voltas, na tentativa de fazê-lo mudar de idéia. "Falamos mais de 10 vezes, até que ele exigiu que nossas posições fossem invertidas. Se o Nick tivesse me passado e na seqüência tivesse ultrapassado outros pilotos, ainda daria para entender. Mas ele não estava mais rápido do que eu. Para a equipe, não faria diferença se fosse eu ou ele a chegar em 6º", reclamou.
Massa propôs até mesmo uma nova troca de posições, com ele à frente, já que seu companheiro estava mais lento. "A Sauber poderia pedir para que voltássemos às posições anteriores", estranhou.
Aborrecido, Massa deixou Hockenheim com a certeza de que o seu trabalho foi reconhecido por todos. "Fiz o melhor que pude, talvez até melhor do que esperavam. Acho que essa foi talvez minha melhor corrida neste ano. Provei que posso andar bem na Fórmula 1", comentou.
O ótimo desempenho de Massa numa pista renovada e desconhecida por todos os pilotos começou na largada, quando saiu do 14º lugar no grid para o 10º na primeira volta.
"O carro estava nervoso, mas aproveitei para fazer o maior número possível de ultrapassagens no início. Depois, fui administrando a corrida e tinha mesmo tudo para conquistar meu quinto ponto na Fórmula 1. Foi uma pena, mas acho que todos viram o que fiz na prova."
Leia mais: F-1 2002
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