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29/07/2002
-
08h24
da Folha de S.Paulo
A um empate de distância do expressivo título de campeão da Libertadores, a única coisa que amedronta o São Caetano, 12, é apenas o próprio São Caetano, 2.
Os problemas, que parecem tirar o sono do treinador Jair Picerni, são exatamente os números citados: o 12 e o 2.
O São Caetano, time de trajetória meteórica no cenário nacional, em que pese seus curtíssimos 12 anos de formação, decidiu os dois últimos títulos brasileiros, em 2000 e em 2001. E perdeu ambos.
"O que eu posso dizer é que o São Caetano hoje é uma equipe pronta. Faltam só os últimos ajustes no lado psicológico", disse Picerni, durante treinamento no ´refúgio" de Atibaia (60 km ao norte de São Paulo), onde o time treina e está concentrado desde que ganhou o primeiro jogo da final contra o Olimpia, por 1 a 0, no Paraguai, na última quarta-feira.
"O São Caetano está bem fisicamente, tecnicamente, taticamente", afirmou o treinador. "Todos aqui aprenderam bastante com as duas derrotas, principalmente a última (para o Atlético-PR)."
O time do ABC paulista recebe o Olimpia para o jogo de volta nesta quarta, no Pacaembu. A grande vantagem da equipe de Picerni para a decisão pode dar ao clube o direito de disputar com Real Madrid o título de principal time do mundo em dezembro, no Japão.
"Uma coisa de cada vez. Por enquanto, o que temos de fazer é não deixar escapar essa oportunidade de ganhar a Libertadores. Estamos alucinados por esse título. A ansiedade é dura, não dá para esconder", afirmou Picerni.
Questionado sobre a escolha do árbitro colombiano Oscar Ruiz para conduzir a partida decisiva, o técnico do São Caetano demonstrou tranquilidade.
"Durante a Libertadores inteira, com exceção a um lance do jogo contra o Cobreloa, no Chile, todos os juízes tiveram atuações excelentes em nossas partidas", disse Picerni, que afirma não acreditar em ´teorias conspiratórias" que possam levar o título da Taça Libertadores ao Paraguai, mais precisamente ao Olimpia, que completa cem anos em 2002.
O São Caetano seguirá concentrado em Atibaia, até o momento de ir para o Pacaembu enfrentar o Olimpia. As vendas de ingressos para a final serão retomadas amanhã no Pacaembu, das 9h às 17h. Outro ponto-de-venda é o estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul. Os preços vão de R$ 6 (tobogã) a R$ 25 (numerada). Arquibancada principal custa R$ 10, enquanto a arquibancada especial sai por R$ 15.
A diretoria do time do ABC paulista procura acertar nos próximos dias a volta de Adhemar, 30, que hoje pertence ao Stuttgart, da Alemanha. O atacante pode vir ao clube por empréstimo de seis meses.
Saiba tudo sobre a Taça Libertadores:
Duas vezes vice, São Caetano só teme si mesmo
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A um empate de distância do expressivo título de campeão da Libertadores, a única coisa que amedronta o São Caetano, 12, é apenas o próprio São Caetano, 2.
Os problemas, que parecem tirar o sono do treinador Jair Picerni, são exatamente os números citados: o 12 e o 2.
O São Caetano, time de trajetória meteórica no cenário nacional, em que pese seus curtíssimos 12 anos de formação, decidiu os dois últimos títulos brasileiros, em 2000 e em 2001. E perdeu ambos.
"O que eu posso dizer é que o São Caetano hoje é uma equipe pronta. Faltam só os últimos ajustes no lado psicológico", disse Picerni, durante treinamento no ´refúgio" de Atibaia (60 km ao norte de São Paulo), onde o time treina e está concentrado desde que ganhou o primeiro jogo da final contra o Olimpia, por 1 a 0, no Paraguai, na última quarta-feira.
"O São Caetano está bem fisicamente, tecnicamente, taticamente", afirmou o treinador. "Todos aqui aprenderam bastante com as duas derrotas, principalmente a última (para o Atlético-PR)."
O time do ABC paulista recebe o Olimpia para o jogo de volta nesta quarta, no Pacaembu. A grande vantagem da equipe de Picerni para a decisão pode dar ao clube o direito de disputar com Real Madrid o título de principal time do mundo em dezembro, no Japão.
"Uma coisa de cada vez. Por enquanto, o que temos de fazer é não deixar escapar essa oportunidade de ganhar a Libertadores. Estamos alucinados por esse título. A ansiedade é dura, não dá para esconder", afirmou Picerni.
Questionado sobre a escolha do árbitro colombiano Oscar Ruiz para conduzir a partida decisiva, o técnico do São Caetano demonstrou tranquilidade.
"Durante a Libertadores inteira, com exceção a um lance do jogo contra o Cobreloa, no Chile, todos os juízes tiveram atuações excelentes em nossas partidas", disse Picerni, que afirma não acreditar em ´teorias conspiratórias" que possam levar o título da Taça Libertadores ao Paraguai, mais precisamente ao Olimpia, que completa cem anos em 2002.
O São Caetano seguirá concentrado em Atibaia, até o momento de ir para o Pacaembu enfrentar o Olimpia. As vendas de ingressos para a final serão retomadas amanhã no Pacaembu, das 9h às 17h. Outro ponto-de-venda é o estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul. Os preços vão de R$ 6 (tobogã) a R$ 25 (numerada). Arquibancada principal custa R$ 10, enquanto a arquibancada especial sai por R$ 15.
A diretoria do time do ABC paulista procura acertar nos próximos dias a volta de Adhemar, 30, que hoje pertence ao Stuttgart, da Alemanha. O atacante pode vir ao clube por empréstimo de seis meses.
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