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30/07/2002 - 16h04

São Caetano busca inspiração no São Paulo de Telê Santana

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MARCELO MORA
da Folha Online

Não por acaso o São Caetano escolheu o CT do São Paulo, na Barra Funda, para realizar seu último treino hoje pela manhã antes da partida final da Taça Libertadores da América, amanhã à noite, contra o Olimpia, do Paraguai, no Pacaembu. Para se sagrar campeã, em façanha inédita, a equipe paulista apenas de um empate.

Para o técnico Jair Picerni, o São Paulo é um exemplo de profissionalismo a ser seguido por todos os clubes. A estrutura do CT são-paulino, segundo o treinador, demonstra toda a capacidade de organização que leva um clube a se tornar vencedor.

E, como não poderia deixar de ser, Picerni elogiou o trabalho desenvolvido pelo técnico Telê Santana no time do Morumbi no início da década de 90, que resultou em dois títulos da Libertadores e dois mundiais de clubes.

Por tudo isso, o treinador espera que os "bons fluídos" do CT são-paulino inspirem seus jogadores na partida de amanhã contra o Olimpia.

"O São Paulo tem muita tradição de títulos. Daqui já saíram vários títulos. Espero que daqui saia o terceiro título da Libertadores", disse, referindo-se às duas conquistas na competição sul-americana do São Paulo, em 92 e 93, e possivelmente à do São Caetano em 2002.

Perguntado, então, se amanhã seria mais um dia de São Paulo, com mais um título, Jair Picerni não deixou por menos e rebateu de primeira: "Amanhã será dia de 'São Jair' ", caindo na risada em seguida.

O treinador do São Caetano agradeceu principalmente os incentivos que recebeu de Luiz Felipe Scolari, técnico pentacampeão mundial com a seleção brasileira em 2002 e que acompanhou o time paulista no primeiro jogo da decisão, quarta-feira passada em Assunção, no Paraguai, e de Oswaldo de Oliveira, que fez questão de abraçá-lo depois de ter orientado treino do São Paulo também hoje pela manhã.

"Agradeço a todos eles pelo carinho e apoio. O Oswaldo me disse que o caminho é esse, que o reconhecimento demora, mas que iremos chegar lá", contou Picerni.

Ciumeira
Relegados a segundo plano em seu próprio CT, todo o assédio da imprensa aos jogadores do São Caetano despertou uma pontinha de inveja nos ídolos são-paulinos. Acostumados com a rotina de entrevistas após os treinos, os atletas do São Paulo foram pouco solicitados hoje pela manhã.

O jovem meia Kaká, sempre muito procurado, admitiu que ficou com um pouquinho de inveja pelo fato de o São Caetano estar na final da Libertadores. "Quem não gostaria de estar no lugar deles", indagou.

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