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30/07/2002
-
23h00
da Folha de S.Paulo
É uma cruel ironia, mas o São Caetano, maior surpresa positiva do futebol brasileiro dentro de campo nos últimos anos, só teve a possibilidade de virar sensação por causa da bagunça do futebol brasileiro.
O time que disputa amanhã à noite a final da Taça Libertadores da América é, de certa forma, fruto de uma manobra de bastidores da qual não participou -mas pela qual acabou sendo beneficiado.
Em 2000, uma disputa jurídica envolvendo o Gama (DF) e a CBF tirou o Campeonato Nacional das mãos da entidade. Sob a organização do Clube dos 13, foi disputada a Copa João Havelange, que substituiu o Brasileiro. Divididos em quatro módulos, 116 times jogaram o torneio. O São Caetano disputou o Módulo Amarelo, correspondente à segunda divisão.
Por causa do esquisito regulamento do torneio, o clube do ABC paulista conseguiu cruzar com os melhores da primeira divisão na reta final da disputa, superando times como Fluminense e Palmeiras.
Enfrentou o Vasco na decisão, empatando o primeiro jogo em casa. A final, no Rio, foi paralisada por um tumulto nas arquibancadas que fez desabar alambrados de São Januário e deixou dezenas de feridos.
A organização determinou que um novo jogo fosse disputado, e o Vasco foi campeão.
Como a Copa JH foi um torneio-tampão, o vice-campeonato não garantia a presença do São Caetano na primeira divisão em 2001. A primeira versão do Brasileiro divulgada pela CBF _que reassumiu a organização do campeonato- não incluía o "Azulão".
Mas, por causa da pressão da imprensa e da comoção nacional que o São Caetano criou entre torcedores de todo o Brasil, a confederação promoveu uma virada de mesa e incluiu o time na Série A em 2001.
No Brasileiro do ano passado, o time do ABC provou que não era uma mera zebra e voltou a ser vice-campeão (perdeu para o Atlético-PR), conquistando o direito de jogar a Libertadores-2002.
Saiba tudo sobre a Taça Libertadores:
Bagunça do futebol beneficia São Caetano
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É uma cruel ironia, mas o São Caetano, maior surpresa positiva do futebol brasileiro dentro de campo nos últimos anos, só teve a possibilidade de virar sensação por causa da bagunça do futebol brasileiro.
O time que disputa amanhã à noite a final da Taça Libertadores da América é, de certa forma, fruto de uma manobra de bastidores da qual não participou -mas pela qual acabou sendo beneficiado.
Em 2000, uma disputa jurídica envolvendo o Gama (DF) e a CBF tirou o Campeonato Nacional das mãos da entidade. Sob a organização do Clube dos 13, foi disputada a Copa João Havelange, que substituiu o Brasileiro. Divididos em quatro módulos, 116 times jogaram o torneio. O São Caetano disputou o Módulo Amarelo, correspondente à segunda divisão.
Por causa do esquisito regulamento do torneio, o clube do ABC paulista conseguiu cruzar com os melhores da primeira divisão na reta final da disputa, superando times como Fluminense e Palmeiras.
Enfrentou o Vasco na decisão, empatando o primeiro jogo em casa. A final, no Rio, foi paralisada por um tumulto nas arquibancadas que fez desabar alambrados de São Januário e deixou dezenas de feridos.
A organização determinou que um novo jogo fosse disputado, e o Vasco foi campeão.
Como a Copa JH foi um torneio-tampão, o vice-campeonato não garantia a presença do São Caetano na primeira divisão em 2001. A primeira versão do Brasileiro divulgada pela CBF _que reassumiu a organização do campeonato- não incluía o "Azulão".
Mas, por causa da pressão da imprensa e da comoção nacional que o São Caetano criou entre torcedores de todo o Brasil, a confederação promoveu uma virada de mesa e incluiu o time na Série A em 2001.
No Brasileiro do ano passado, o time do ABC provou que não era uma mera zebra e voltou a ser vice-campeão (perdeu para o Atlético-PR), conquistando o direito de jogar a Libertadores-2002.
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