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01/08/2002 - 00h47

Setor ofensivo do São Caetano volta a falhar em decisão

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da Folha de S.Paulo

O terceiro fracasso seguido do São Caetano numa decisão aconteceu numa noite em que o setor ofensivo da equipe, principal motivo de orgulho do técnico Jair Picerni, voltou a falhar, como já ocorrera nas finais da Copa JH e do Nacional-2001.

Apesar de começar o jogo com quatro jogadores de características ofensivas -Aílton, Robert, Anaílson e Somália-, o clube do ABC não teve poder de fogo para alcançar o empate que lhe daria o sonhado título da Libertadores.

Apesar do posicionamento ofensivo no começo da partida e de terem criado duas chances nos dois primeiros minutos, o Olímpia, que precisava vencer por dois gols de diferença para ser campeão sem os pênaltis, não conseguiu colocar em prática o plano de desmontar o esquema de jogo rival com um gol no início.

Os paraguaios sofreram com o bloqueio armado pelo São Caetano nos momentos em que o time era atacado.

A equipe do técnico Nery Pumpido foi prejudicada ainda pelos erros de passes, principalmente de seus defensores e meias, que estragavam as jogadas em seu campo de defesa.

A equipe brasileira falhou nas tentativas de contra-atacar com Somália, que ficava impedido ao ser lançado. Sem que os meias armassem as jogadas com eficiência, o goleiro Sílvio Luiz tentou lançar o atacante na saída de bola, mas também falhou.

Sem conseguir o contra-ataque, o time paulista abriu o placar com uma jogada trabalhada. Aos 32min, Somália e Aílton tabelaram com rapidez. A bola sobrou livre na entrada da área para Aílton, que bateu na saída do goleiro.

O placar foi aberto justamente quando o Olimpia estava melhor. Era mais ofensivo, apesar de errar nas conclusões, enquanto o São Caetano falhava na marcação. Os brasileiros davam os primeiros sinais de nervosismo pouco antes de chegarem ao gol.

Porém, a desvantagem deixou os paraguaios abalados e com mais dificuldade para atacar, já que os erros de seus atletas nas trocas de passes aumentaram.

O Olimpia se livrou da apatia na volta para o segundo tempo. Como havia ocorrido no início da etapa anterior, o time paraguaio desperdiçou uma chance para marcar já no primeiro minuto.

Mas não foi preciso pressionar muito para o clube paraguaio chegar ao empate. Aos 4min, Córdoba marcou para os visitantes.

A equipe se manteve no ataque, criando jogadas com rapidez e criando dificuldades para o rival na marcação.

Aos 13min, após cruzamento em que a defesa falhou e Sílvio Luiz não afastou a bola, Báez desempatou a partida, resultado que levaria a decisão para os pênaltis.

A pressa de Picerni para mudar o time após sofrer o segundo gol foi tanta que o reserva Serginho quase atropelou os jogadores adversários, que faziam sua comemoração fora do gramado.

Mesmo precisando só de um gol para chegar ao empate e ficar com o título, o treinador do São Caetano tirou o meia ofensivo Robert para a entrada de Serginho, que é volante. Mais tarde, Picerni trocou o meia Aílton pelo atacante Wagner.

Nos minutos seguintes ao segundo gol paraguaio, o Olimpia seguiu mais ofensivo, apesar de os brasileiros terem criado rapidamente uma chance.
Mas o São Caetano seguia cometendo os mesmos erros da etapa anterior, principalmente na armação das jogadas.

A partir dos 15 minutos finais, a equipe do ABC acordou. Passou a jogar pelas laterais, tornando-se mais ofensiva que o rival.

O cruzamento e os chutes de fora da área eram as principais opções dos brasileiros, que falharam nas finalizações.

Com a partida chegando ao fim, os paraguaios se preocuparam apenas em se defender. A preocupação defensiva após os 41min, quando o Olimpia perdeu Quintana, que foi expulso.

Mesmo assim, o time brasileiro não chegou ao empate. Os paraguaios, comemoram o fato de levarem a decisão para os pênaltis.
 

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