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01/08/2002
-
07h00
MARCELO MORA
da Folha Online
O técnico Jair Picerni admitiu que a sua expulsão ainda no primeiro tempo da decisão Taça Libertadores da América prejudicou o São Caetano no restante da partida, mas ressaltou que a atitude do árbitro colombiano Oscar Ruiz "foi equivocada".
Dos jogadores do time do ABC paulista, apenas o meia Adãozinho, único atleta que permaneceu no gramado do estádio do Pacaembu para receber a taça de vice-campeão sul-americano, foi quem admitiu mais incisivamente que a expulsão do treinador foi prejudicial ao time.
Cabisbaixos na saída do vestiário, os demais evitaram em apontar culpados pela derrota e pela perda de mais um título.
Na entrevista coletiva, Jair Picerni chamou para si toda a responsabilidade por mais um fracasso em uma final de campeonato - o quarto consecutivo. "Acredito que sim, que minha expulsão tenha prejudicado a equipe. O árbitro se equivocou ao me expulsar, pois não agredi ninguém e não saí da minha área. Ficamos ali falando um com o outro e acho que ninguém entendeu o que um e outro falou. Eu até pensei que ele tivesse fazendo sinal para eu voltar para o banco", lamentou.
Só, no gramado, esperando a entrega dos troféus e vendo a festa dos jogadores paraguaios do Olimpia, o meia Adãozinho não perdoou a expulsão do chefe. "Quando você perde o comandante, fica difícil. Com certeza, fez falta", declarou, para logo em seguida dar uma aliviada. "Mas não podemos ficar procurando culpados."
O goleiro Silvio Luís também acredita que a ausência do treinador no banco de reservas no segundo tempo pesou no desempenho da equipe. "A expulsão [do Jair Picerni] não foi determinante, mas se o time estivesse inteirinho em campo seria mais fácil alcançar nosso objetivo", afirmou.
O meia Robert, também bastante abatido, preferiu criticar o juiz do jogo. "Quem inha de ser expulso era o jogador do Olimpia, que agrediu o nosso jogador", afirmou.
O zagueiro Dininho optou por fazer uma auto-crítica em vez de reclamar da expulsão. "A equipe toda já sabe o que o treinador quer de cada um de nós em campo. Isso não pode ser desculpa. Não podíamos, isso sim, ter vacilado da maneira que fizemos", finalizou.
Saiba tudo sobre a Taça Libertadores:
Jair Picerni admite que sua expulsão prejudicou São Caetano
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da Folha Online
O técnico Jair Picerni admitiu que a sua expulsão ainda no primeiro tempo da decisão Taça Libertadores da América prejudicou o São Caetano no restante da partida, mas ressaltou que a atitude do árbitro colombiano Oscar Ruiz "foi equivocada".
Dos jogadores do time do ABC paulista, apenas o meia Adãozinho, único atleta que permaneceu no gramado do estádio do Pacaembu para receber a taça de vice-campeão sul-americano, foi quem admitiu mais incisivamente que a expulsão do treinador foi prejudicial ao time.
Cabisbaixos na saída do vestiário, os demais evitaram em apontar culpados pela derrota e pela perda de mais um título.
Na entrevista coletiva, Jair Picerni chamou para si toda a responsabilidade por mais um fracasso em uma final de campeonato - o quarto consecutivo. "Acredito que sim, que minha expulsão tenha prejudicado a equipe. O árbitro se equivocou ao me expulsar, pois não agredi ninguém e não saí da minha área. Ficamos ali falando um com o outro e acho que ninguém entendeu o que um e outro falou. Eu até pensei que ele tivesse fazendo sinal para eu voltar para o banco", lamentou.
Só, no gramado, esperando a entrega dos troféus e vendo a festa dos jogadores paraguaios do Olimpia, o meia Adãozinho não perdoou a expulsão do chefe. "Quando você perde o comandante, fica difícil. Com certeza, fez falta", declarou, para logo em seguida dar uma aliviada. "Mas não podemos ficar procurando culpados."
O goleiro Silvio Luís também acredita que a ausência do treinador no banco de reservas no segundo tempo pesou no desempenho da equipe. "A expulsão [do Jair Picerni] não foi determinante, mas se o time estivesse inteirinho em campo seria mais fácil alcançar nosso objetivo", afirmou.
O meia Robert, também bastante abatido, preferiu criticar o juiz do jogo. "Quem inha de ser expulso era o jogador do Olimpia, que agrediu o nosso jogador", afirmou.
O zagueiro Dininho optou por fazer uma auto-crítica em vez de reclamar da expulsão. "A equipe toda já sabe o que o treinador quer de cada um de nós em campo. Isso não pode ser desculpa. Não podíamos, isso sim, ter vacilado da maneira que fizemos", finalizou.
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